Consciência
Numérica
Venho tentado mostrar que o dinheiro, a Moeda
geral não passa de uma ideia, algo que você guarda na cabeça. Evidentemente
existe um mundo fora de nós, com o qual interagimos, inclusive as outras
pessoas, tudo existe verdadeira e palpavelmente. No entanto, guardamos
representações dessas exterioridades em nossas mentes, reduzimo-las a aspectos
eletroquímicos.
RELAÇÃO ENTRE MOEDA
CIRCULANTE E MOEDA NUMÉRICO-BANCÁRIA
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Blog do Curioso
Quanto dinheiro
brasileiro há em circulação
Quer saber quanto dinheiro brasileiro está em circulação neste exato
momento? Na manhã do dia 10 de dezembro de 2013, quando esse texto estava
sendo escrito, a quantia era de 199 bilhões, 604 milhões, 913 mil, 653 reais
e 79 centavos. O Banco Central traz essa informação sempre atualizada em seu
site. É possível também saber o total
de meio circulante de datas passadas, desde 2 de outubro de 1994, dia em que
o real foi instituído como moeda oficial. Com 199 bilhões de reais,
daria para pagar 249 vezes a multa contratual do argentino Lionel Messi (em
torno de 800 milhões de reais) e tirá-lo do Barcelona. Seria possível também
realizar oito Copas do Mundo no Brasil (isso se o orçamento parar mesmo nos
25 bilhões de reais…).
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Dinheiro circulante
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na economia, o dinheiro circulante, ou a oferta monetária,
é o montante total de dinheiro disponível em uma economia em um determinado
ponto no tempo. Existem várias maneiras de definir "dinheiro", mas
medidas padrão normalmente incluem moeda em circulação e demanda por
depósitos.
O governo ou o banco central do país são normalmente encarregados de
registrar e publicar os dados sobre o dinheiro circulante. Analistas públicos
e do setor privado há muito acompanham mudanças na oferta monetária devido a
seus possíveis efeitos sobre o nível de preços, a inflação e ao ciclo de
negócios.
Essa relação entre moeda e preços é historicamente associada à teoria quantitativa da moeda. Existe uma forte evidência empírica de uma
relação direta entre a inflação dos preços e o aumento de fornecimento de
dinheiro, no longo prazo. Esta é uma das justificativas para utilizar a política
monetária como forma de controlar a
inflação.
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Moeda é credibilidade, crença, acreditação,
confiança – muito parecido com a Fé. As pessoas ACREDITAM possuir 10 milhões e
há todo um sistema de convalidação que diz ao mundo que ele realmente tem
posse. Vejam os filmes no qual certo perseguido vê sucessivamente zeradas todas
as suas contas: onde está o dinheiro que estava lá? Eram somente números nos
quais ele os outros acreditavam, mediante autenticação bancária, o extrato que
você tira. Se o dinheiro numérico existisse mesmo, tal como o dinheiro-ouro (ou
prata ou platina ou metais não preciosos, que as pessoas aceitam também) ou
dinheiro-pedra (preciosa, diamante e outros), a ele dificilmente poderia ser
dado sumiço, a menos que estivesse em poder da instituição, porque esta poderia
negar tê-lo.
O dinheiro consciência-numérica, números em
papel, pode evaporar, sumir, desaparecer em microssegundos. Os 10 milhões do
exemplo poderiam ser retirados do balanço bancário por erro da instituição ou
por instrução do governo, digamos juízes, como no caso do Luladrão os 9,0
milhões bloqueados: cadê o dinheiro-número?
Num instante, R$ 9.000.000,00, e no outro R$
0,00.
Vira fumaça.
E assim no mundo inteiro, dizem que só 10 %
da produção anual circula como papel-e-moeda, o restante dos (a caminho de) US$
100 trilhões é moeda-numérica; de fato, TUDO é moeda-neurônio, fracos traços
eletroquímicos no cérebro, podendo ser apagados a qualquer momento, digamos, se
uma pessoa sofrer concussão e perder as memórias antigas.
Vitória, quarta-feira, 9 de agosto de 2017.
GAVA.
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