quarta-feira, 9 de agosto de 2017


Consciência Numérica

 

Venho tentado mostrar que o dinheiro, a Moeda geral não passa de uma ideia, algo que você guarda na cabeça. Evidentemente existe um mundo fora de nós, com o qual interagimos, inclusive as outras pessoas, tudo existe verdadeira e palpavelmente. No entanto, guardamos representações dessas exterioridades em nossas mentes, reduzimo-las a aspectos eletroquímicos.

RELAÇÃO ENTRE MOEDA CIRCULANTE E MOEDA NUMÉRICO-BANCÁRIA

Blog do Curioso
Quanto dinheiro brasileiro há em circulação
Blog do Curioso em dez 10, 2013
 
Quer saber quanto dinheiro brasileiro está em circulação neste exato momento? Na manhã do dia 10 de dezembro de 2013, quando esse texto estava sendo escrito, a quantia era de 199 bilhões, 604 milhões, 913 mil, 653 reais e 79 centavos. O Banco Central traz essa informação sempre atualizada em seu site. É possível também saber o total de meio circulante de datas passadas, desde 2 de outubro de 1994, dia em que o real foi instituído como moeda oficial.  Com 199 bilhões de reais, daria para pagar 249 vezes a multa contratual do argentino Lionel Messi (em torno de 800 milhões de reais) e tirá-lo do Barcelona. Seria possível também realizar oito Copas do Mundo no Brasil (isso se o orçamento parar mesmo nos 25 bilhões de reais…).
Dinheiro circulante
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Na economia, o dinheiro circulante, ou a oferta monetária, é o montante total de dinheiro disponível em uma economia em um determinado ponto no tempo. Existem várias maneiras de definir "dinheiro", mas medidas padrão normalmente incluem moeda em circulação e demanda por depósitos.
O governo ou o banco central do país são normalmente encarregados de registrar e publicar os dados sobre o dinheiro circulante. Analistas públicos e do setor privado há muito acompanham mudanças na oferta monetária devido a seus possíveis efeitos sobre o nível de preços, a inflação e ao ciclo de negócios.
Essa relação entre moeda e preços é historicamente associada à teoria quantitativa da moeda. Existe uma forte evidência empírica de uma relação direta entre a inflação dos preços e o aumento de fornecimento de dinheiro, no longo prazo. Esta é uma das justificativas para utilizar a política monetária como forma de controlar a inflação.

Moeda é credibilidade, crença, acreditação, confiança – muito parecido com a Fé. As pessoas ACREDITAM possuir 10 milhões e há todo um sistema de convalidação que diz ao mundo que ele realmente tem posse. Vejam os filmes no qual certo perseguido vê sucessivamente zeradas todas as suas contas: onde está o dinheiro que estava lá? Eram somente números nos quais ele os outros acreditavam, mediante autenticação bancária, o extrato que você tira. Se o dinheiro numérico existisse mesmo, tal como o dinheiro-ouro (ou prata ou platina ou metais não preciosos, que as pessoas aceitam também) ou dinheiro-pedra (preciosa, diamante e outros), a ele dificilmente poderia ser dado sumiço, a menos que estivesse em poder da instituição, porque esta poderia negar tê-lo.

O dinheiro consciência-numérica, números em papel, pode evaporar, sumir, desaparecer em microssegundos. Os 10 milhões do exemplo poderiam ser retirados do balanço bancário por erro da instituição ou por instrução do governo, digamos juízes, como no caso do Luladrão os 9,0 milhões bloqueados: cadê o dinheiro-número?

Num instante, R$ 9.000.000,00, e no outro R$ 0,00.

Vira fumaça.

E assim no mundo inteiro, dizem que só 10 % da produção anual circula como papel-e-moeda, o restante dos (a caminho de) US$ 100 trilhões é moeda-numérica; de fato, TUDO é moeda-neurônio, fracos traços eletroquímicos no cérebro, podendo ser apagados a qualquer momento, digamos, se uma pessoa sofrer concussão e perder as memórias antigas.

Vitória, quarta-feira, 9 de agosto de 2017.

GAVA.

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