A Lei Escura e Dura
A Justiça é
vagabunda e os juizes devem ser batidos e escorraçados nos próximos 30 anos no
mundo inteiro, de forma que suas cristas insubmissas e infiéis sejam reduzidas
e aplainadas.
Afora isso, de terem
me colocado no Tribunal do Júri (agora chamado de “excelentíssimo” Conselho de
Sentença, atrás dos quais os juizes de direito se escondem) fui lá de novo e
pude ver que existem aquelas togas pretas com borlas vermelhas imitando a
dignidade dos senadores romanos e que os móveis são pretos, escuros, indicando
a falsa dignidade da Justiça brasileira. Tal escuridão indica a falta de
democracia e a ojeriza à liberdade, até porque é tudo diferente da Justiça
americana, onde os advogados se dirigem diretamente às testemunhas e ao réu,
enquanto tudo na brasileira passa pelo juiz, isto é, os advogados perguntam ao
juiz que pergunta ao réu ou às testemunhas (e existe a desagradável condição da
“pré-instrução”, escondida do público observador). Não existem mesmo “plenas
condições de defesa”. Os jurados não podem conversar entre si e são
constrangidos a ficar em silêncio, “incomunicáveis”, sem palavras e sem mente,
podendo fazer apenas perguntas que deslindam tal ou qual ponto obscuro e mesmo
assim não muitas, que não encompridem a meleca toda. É uma trama ordinária,
tudo manipulado e ao gosto do imperialismo brasileiro, que deve ser obstado no
planeta inteiro, por todas as forças. Comprazem-se nesse fechamento.
Os mármores e
granitos negros no chão e nas paredes indicam os gritos pavorosos dessas almas
negras terríveis que arrastam a humanidade para o buraco. Deveriam renovar-se.
Vestir roupas claras, de preferência brancas; colocar cores alegres e
estimulantes da humanidade na paredes e no chão. Convidar a imprensa para
investigar tudo a fundo, desventrando os ATOS DE JUSTIÇA, seja de quem for.
Colocar os objetos novos descritos em SCTJ,
neste Livro 102, e tomar outras providências. Isso é urgentíssimo, condição de
sobrevivência da humanidade, pois a podridão reina nessas escuridões. Incidir
iluminação nesses desvãos é fazer fugir os ratos que lá se aninham e trazê-los
à tona é condição de fazer cessar seu futuro. Pela sobre-vivência dos bons e
dos corretos que lá estão assoberbados pelos ruins.
Vitória,
quarta-feira, 01 de dezembro de 2004.
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