quarta-feira, 9 de agosto de 2017


A Lei Escura e Dura

 

                            A Justiça é vagabunda e os juizes devem ser batidos e escorraçados nos próximos 30 anos no mundo inteiro, de forma que suas cristas insubmissas e infiéis sejam reduzidas e aplainadas.

                            Afora isso, de terem me colocado no Tribunal do Júri (agora chamado de “excelentíssimo” Conselho de Sentença, atrás dos quais os juizes de direito se escondem) fui lá de novo e pude ver que existem aquelas togas pretas com borlas vermelhas imitando a dignidade dos senadores romanos e que os móveis são pretos, escuros, indicando a falsa dignidade da Justiça brasileira. Tal escuridão indica a falta de democracia e a ojeriza à liberdade, até porque é tudo diferente da Justiça americana, onde os advogados se dirigem diretamente às testemunhas e ao réu, enquanto tudo na brasileira passa pelo juiz, isto é, os advogados perguntam ao juiz que pergunta ao réu ou às testemunhas (e existe a desagradável condição da “pré-instrução”, escondida do público observador). Não existem mesmo “plenas condições de defesa”. Os jurados não podem conversar entre si e são constrangidos a ficar em silêncio, “incomunicáveis”, sem palavras e sem mente, podendo fazer apenas perguntas que deslindam tal ou qual ponto obscuro e mesmo assim não muitas, que não encompridem a meleca toda. É uma trama ordinária, tudo manipulado e ao gosto do imperialismo brasileiro, que deve ser obstado no planeta inteiro, por todas as forças. Comprazem-se nesse fechamento.

                            Os mármores e granitos negros no chão e nas paredes indicam os gritos pavorosos dessas almas negras terríveis que arrastam a humanidade para o buraco. Deveriam renovar-se. Vestir roupas claras, de preferência brancas; colocar cores alegres e estimulantes da humanidade na paredes e no chão. Convidar a imprensa para investigar tudo a fundo, desventrando os ATOS DE JUSTIÇA, seja de quem for. Colocar os objetos novos descritos em SCTJ, neste Livro 102, e tomar outras providências. Isso é urgentíssimo, condição de sobrevivência da humanidade, pois a podridão reina nessas escuridões. Incidir iluminação nesses desvãos é fazer fugir os ratos que lá se aninham e trazê-los à tona é condição de fazer cessar seu futuro. Pela sobre-vivência dos bons e dos corretos que lá estão assoberbados pelos ruins.

                            Vitória, quarta-feira, 01 de dezembro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário