quarta-feira, 18 de janeiro de 2017


Soprando Vida no Programáquina Mínimo

 

                            Os cientistas começaram a diminuir o número de moléculas num ser vivo de modo a conseguir a situação em que ele continuasse a funcionar como VIDA MÍNIMA. Do outro lado poderiam ir aumentando um vírus, de maneira a ele conseguir reproduzir-se sem necessitar parasitar vida alheia. Tudo isso é empírico, laboratorial, questão de sensibilidade, de prática, de erros e acertos, de experimentação, de instinto – não de razão.

                            Será interessante pela dupla abordagem – (1) do maior para o mínimo, (2) do menor para o mínimo – conseguir ver a coisa começar a movimentar-se pela reprodução integral de um corpomente integral, um organismo hábil, apto para a evolução.

                            MUITO MAIS interessante seria começar a construção de programáquinas, P/M, de programas-em-máquinas que pudessem ser injetados = SOPRADOS (segundo as regras da Rede Cognata) começando a funcionar com as características mínimas que atribuímos a qualquer vida. Se, pela lenda bíblica, Deus soprou vida no “barro”, formando Adão (Eva é conseqüência, veio de uma costela = CRISTAL). Aí teríamos racionalidade, compreensão dos conceitos, das idéias = DAS VIDAS.

                            Se pudermos fazer como um técnico faz, digamos, um torno mecânico, está bom, mas se pudermos compreender cientificamente estará muito melhor, porque a partir daí poderemos compreender os metaconceitos, os conceitos que criam conceitos, a língua da língua, a matemática da matemática, olhar a verdadeira Mente de Deus (e nos maravilharmos). Então, são três caminhos diferentes, dois sentimentais e um racional, fora a razão da razão.

                            Vitória, sábado, 21 de dezembro de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário