Seletor Psicológico
Imagine
um pano como um plano com certa inflexibilidade que nós chamaremos de
RESISTIVIDADE PSICOLÓGICA, ou seja, a capacidade de reação aos conjuntos
(PESSOAIS; indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTAIS:
municípios/cidades, estados, nações, mundo) racionais ou psicológicos ou
humanos.
Essa
RESISTÊNCIA À DEFORMAÇÃO, a mudar de forma, sofre contínua pressão das
pessoambientes, deformando-se sim, mas pouco, conforme as flechas de forçapoder
daquelas mesmas P/A na seqüência; 1) povo, 2) lideranças, 3) profissionais, 4)
pesquisadores, 5) estadistas, 6) santos/sábios e 7) iluminados. Os iluminados,
com suas tremendas flechas, torcem toda a geo-história ou espaçotempo Ψ,
psicológico ou racional. A Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou
psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias – no
centro, como foi dito, geo-histórias ou espaçotempos) nos diz dos vetores ou
flechas de cada um, que podem ser medidas.
Agora
imagine que tal pano está mesmo no plano, na horizontal do lugar. Vendo da
média haveria montanhas e vales. No que o lado de cima (5, 6 e 7) puxa para
cima, criando montanhas, até as mais altas, o lado de baixo (3, 2 e 1) sofre as
conseqüências, formando vales, às vezes muito profundos. Profissionais,
lideranças e povo são conduzidos pelas vontades superiores. Estas, no
metaprogramáquina de reforma/transformação do mundo, exercem seu poder com
certa autonomia, conforme a altura que estejam, mas sofrendo a oposição penosa
dos ambientes, tanto maior quanto maior for a ligação das P/A aos planos do
passado, e quanto mais remoto este for, em geral. Ou seja, a ligação aos planos
dos que vieram antes, daquelas outras vontades superiores do passado, que agora
se tornaram conservadoras e não servem mais perfeitamente às pressões de agora.
As vontades superiores de agora sofrem pressões que levam ao esgotamento
nervoso e corpomental geral.
No
seu processobjeto de desenhar os novos cenários psicológicos essas vontades
arrastam consigo, às vezes, até toda a massa que jaz abaixo, quando é o caso de
ser um (uma) iluminado (a). É um peso “morto” terrível. A locomotiva deve ter
uma força extraordinária, para arrastar tantos vagões. Agoraqui são seis
bilhões e serão muito mais no futuro, de forma que a força necessária para
mover a humanidade é quase impensável. Esse deslocamento custa tremendos
módulos de forçapoder.
Vejamos
o motivo do artigo.
A
seleção natural, biológica/p.2, não poderia suprir as transformações que vemos,
porque as modelações cromossômicas não se dão em tempos curtos, sub-geológicos.
Assim sendo, há a seleção artificial, psicológica/p.3, que acelera os tempos de
mutação.
Como
fará isso?
Evidentemente,
acumulando caracteres. Não são os caracteres
cromossômicos darwinianos, daí a confusão. São
caracteres linguísticos, lamarckianos, aqueles CARACTERES ADQUIRIDOS que
ele pensou serem biológicos. Ou seja, gestos e palavras de aprovação ou de sanção,
premiando ou punindo aqueles que não se adequam às P/A, expandem ou limitam seu
acesso às fontes de procriação, as mulheres, e ao futuro dos genes, ao futuro
dos mapas biológicos/p.2. Os mapas b/p.2 dos inconformados linguisticamente
(que desafiam as autoridades ou delegações de competência coletivas) não têm
futuro, não passam adiante os genes, por falta de aprovação. Enfim, os homens desaprovados
são descartados lingüisticamente. Em resumo, a língua é um SELETOR PSICOLÓGICO
poderosíssimo. As mulheres menos, porque um homem, para procriar, aceitaria
qualquer coisa, inclusive as mulheres desobedientes do coletivo, razão porque a
tendência seria passar os genes, que, no entanto, enfrentariam nova barreira
adiante.
Ora,
o resultado de tantos funis é uma pedagogia de um poder ainda não mensurado por
teses de mestrado e doutorado. Como é que a Língua geral, como já perguntei, se
torna uma FITA DE HERANÇA (digamos, o ADRN é uma FH dita herança cromossômica)?
Isso
explicaria que em apenas 200 mil anos desde a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y, que
apareceram separados em tempos poucos distintos, fundindo pouco depois suas
MANCHAS CROMOSSÔMICAS), tenha havido seleção biológica/p.2, pressionadíssima
pela seleção lingüística ou psicológica/p.3 muito mais poderosa e astuta,
insidiosa, artificiosa, e persistente, constante, insistente. Se o tempo das
reações cromossômicas é de centenas e até milhões de anos, o das reações
verbais é quase que instantâneo, enquanto a evolução e seleção
informacional/p.4 dos caracteres de info-controle das habilidades ou aptidões
serão ainda mais aceleradas. Esta já está começando, a partir da engenharia
genética - na realidade uma arquiengenharia genética.
Explicaria
que nos apenas 15 ou 12 mil anos em que os indígenas estão nas Américas tenham
surgido caracteres tão notavelmente distintos. Os do Brasil, não precisando
plantar, porque a Natureza era aqui sobejamente dadivosa, bastando estender as
mãos para colher frutas e peixes, tornaram-se preguiçosos, foram selecionados
para isso. Mas os das regiões maias, incas, astecas, toltecas e outras,
pressionados pelo excesso populacional, pelo programa de crescimento das
populações, civilizaram-se, quer dizer, adotaram a seleção
psicológica/lingüística de caracteres, ou, dizendo de outro modo, a
pedagogia do crescimento, finalmente LÍNGUA, o seletor racional.
Reolhando,
podemos ver que a Língua geral é um instrumento que PUXA as P/A para o desenho
característico dela, em interação biunívoca da P/A com a língua e vice-versa,
exemplificando, do português com a comunidade de fundo cultural português, e o
contrário. Enquanto o português não mudasse no Brasil, adotando palavras
africanas, indígenas, francesas, inglesas, orientais, o Brasil não seria
comunidade diferente.
Podemos
perguntar: a) quão “prosperizante” uma língua é? a) quão progressista? c) quão organizativa? E assim por diante, pois
a língua é o ADRN ou Fita de Herança da comunidade, é ela que atravessa as
almas de um tempo a outro, ela é que é imortal. Daí eu não entender muito
bem a pouca importância e significado que os brasileiros atribuem a nossa
língua portuguesa abrasileirada, isto é, africanizada, indianizada,
orientalizada, afrancezada, inglecizada.
Abreviando:
que é que sabemos dos seletores psicológicos (língua e outros)?
Vitória,
sexta-feira, 29 de novembro de 2002.
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