quarta-feira, 11 de janeiro de 2017


Psicointegração

 

                            O modelo diz que as coisas são de determinadas formas. Por exemplo, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/técnica, no centro a Matemática) geral tem um formato característico, par polar oposto/complementar de seu conteúdo. No caso de o modelo ser verdadeiro todas as duplas dos vértices e o centro devem existir E PRECISAMENTE DAQUELA FORMA. Universidades altas e baixas serão necessárias e ainda por cima conformadas como a pontescada, digamos a tecnocientífica.

                            A não integração psíquica nos moldes do modelo implicaria que o mundo continuaria desequilibrado, como tem sido até agoraqui.

                            A par disso, que é intenção de um modelo ainda não provado publicamente, devemos ver que as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) estão desintegradas. Mesmo contando que prédios, fábricas, casas e outras construções sejam plantadas com independência, meio caoticamente, tanto em posição de terreno quanto na forma, ainda seria possível reunir um grande grupo de psicólogos (psicanalistas de figuras, psico-sintetizadores de objetivos, economistas da produção, sociólogos da organização e geo-historiadores do espaçotempo) para orientar o que se poder fazer EM CONTRAMOLDE solucionador como uma nova urbanização PSICOLÓGICA, quer dizer, algumas mudanças nas construções ou a complementação com outras, e nas pessoas, de modo que haja pacificação.

                            Só para dar idéia do que estou falando, uma praça é um instrumento desses, coletiviza o isolamento das pessoas, de modo a repor o equilíbrio perdido. Que tipos de iniciativas os ambientes políticadministrativos governempresariais devem ter para reparar o desgaste das pessoas?

                            Como vem sendo feito leigos ou profissionais pouco treinados, sem o amparo de psicólogos (e muito menos os que o modelo sugere), decidem fazer uma praça, um calçadão, oferecer uma praça de esportes, sem a mínima discussão, sem debates, sem pesquisa & desenvolvimento de alternativas. Tudo fica como era ainda há milhares de anos, quando já existiam essas coisas quase todas na Suméria. Os politicadministradores vem se repetindo há milhares de anos, sem quase inovação alguma. Não admira mesmo nada que as coisas tenham desandado. Precisamos de um CONSELHO DE PSICOINTEGRADORES o quanto antes. Sem eles as cidades continuarão a ser esse amontoado de conflitos intermináveis que obstruem a pesquisa & o desenvolvimento tecnocientífico e do Conhecimento em geral com tantas notícias horríveis e deploráveis de roubos, de assassinatos, de violações de direitos (pela favelização).

                            Tal Conselho seria conduzido pelos geo-historiadores e se socorreria das (até agora) 22 tecnartes identificadas para fazer as obras certas, de mínimo custo e máximo rendimento. Como o mundo está sendo globalizado, a ONU pode conduzir os trabalhos, habilitando os primeiros, instituindo os cursos nas universidades, formando as turmas seguintes, espalhando a cura por toda a Terra.

                            Vitória, terça-feira, 03 de dezembro de 2002.

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