Primeiro Contato
Planetário
É claro que estamos
muito longe, ainda, de encontrar um planeta, um mundo onde haja vida e tão
desenvolvida a ponto de ter todos os animais superiores, menos o dominante
racional que inaugura o nível psicológico/p.3. Mas, que seria emocionante isso
seria! Encontrar um mundo novinho, novinho, não pisado pela destrutividade
racional, apenas no patamar da destrutividade natural, biológica/p.2.
Como seria ver os
maiores peixes que um mundo pode proporcionar, as aves em total liberdade, a
competição pela sobrevivência sem a intervenção de racionais? Nem sequer uma
aldeia psicológica, nem um castelo, nem um grupamento.
Não será fácil,
porque de todos os sistemas estelares alguns não terão vida; dos que tiverem,
muitos estarão nos estágios iniciais; de todos só alguns, muito raros terão
ultrapassado o meio da jornada para ter árvores e animais. Alguns serão já
ocupados por espécies racionais, devendo ser considerados invioláveis, mesmo se
em estágio inicial de civilização. Não por causa de suposta Diretriz Zero de
não tocar nem dirigir as culturas nascentes, porém apenas porque é bom
respeitar as decisões dos outros, bem como seria curioso ver o desenvolvimento
autônomo. Essa curiosidade seria MUITO MAIS aguda que a necessidade de mudar o
que quer que fosse.
Turismo num MUNDO
INTOCADO seria a coisa mais bela da existência de qualquer espécie. Que coisa
mais rara! Isso, por si só, pode render um filme piloto e toda uma série sobre
novas criaturas, inclusive como um LABORATÓRIO DE EXOBIOLOGIA VIRTUAL, mantido
por alguma instituição ou pelos governempresas. Aprendermos a modelar espécies
alienígenas, enquanto não podemos fazer os contatos efetivos, isso seria
deveras interessante.
Vitória, domingo, 22
de dezembro de 2002.
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