Passageiros
do Espaço Profundo
O FILME QUE ASSISTI (tem coisas que
julgo corretas e outras que imagino erradas, fora o conhecimento
tecnocientífico, que precisa ser apurado pelos tecnocientistas, observando o
modelo – mas é estiloso, tem lá seu jeito e apuração, seu caminho, sua busca
ajuizada; não é espalhafatoso e dependente só de efeitos computacionais ou de
modelação gráfica, enfim, tem roteiro sustentador): Passageiros gira em torno
de família, sem complicações sexuais, sem invasões ao privado.
É nave imensa programada para viajar 120 anos
e então acordar os 5,0 mil colonizadores e os 200 e tantos
tripulantes-cuidadores, ocorre pane, um é acordado depois de 30 anos e vê
diante de si a possibilidade de viver sozinho 90 anos, sem qualquer companhia a
não sem a do impagável androide-garçom.
Não contando tudo que poderíamos analisar
(por exemplo, o jato do reator nuclear superquente vaza ao espaço, toca o
astronauta e ele não derrete), há a impropriedade (que venho analisando de
vários outros modos em diferentes textos – a FC precisa ser MUITO melhorada),
há o fato de todos serem enviados numa única nave, fora do que chamei de “programa
espermatozoide”, milhões viajando separadamente, diminuindo em muito a chance
de choque e desaparecimento do conjunto, como quase foi o caso no filme.
Acostumadas com a Terra e seus
condicionamentos, as pessoas não atentam para as condições extremamente
diversas do espaço próximo e do espaço profundo, elas não fazem o esforço de
pensar. Por quê colocar num único cesto todos os ovos? Isso é conselho antigo.
Deveriam fazer livro mostrando o espaçotempo fora da Terra aos ficcionistas.
Tudo da FC tem de ser repensado por um
grupo-tarefa formado por todos os pesquisadores do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião,
Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática).
Vitória, terça-feira, 10 de janeiro de 2017.
GAVA.
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