Os
Problemas Enterrados
Comece com Enterrando os Problemáticos: devemos ver que pela dialógica
(dialética-lógica) as coisas são cíclicas, elas voltam; e, ao voltar, voltam
novas, voltam renovadas, mais espertas; os problemas, ao voltar, voltam mais
problemáticos, de modo que não temos mesmo esperança de fazer desaparecer os
problemas, só de poder nos debruçar sobre eles:
1) É fundamental na
reestruturação (perestroica) do sistema prisional pensar solução em grande
prazo, dezenas de anos;
2) Deve-se levar tudo
com total transparência (glasnost): em nenhum tempo em qualquer espaço se deve
sequer pensar em ocultar dados e informações de qualquer um, a nenhum título;
3) A Igreja e os
direitos humanos não só devem ser admitidos como constantemente convidados,
insistentemente, e tudo que disserem deve ser divulgado e analisado em
minúcias;
4) A mídia geral deve
poder visitar sempre;
5) Os cuidados das
visitações devem ser maiores que os das prisões comuns;
6) Diretores, guardas,
carcereiros devem ser formados em psicologia e treinados como psicólogos;
7) Uma primeira prisão
(celas separadas um por cela) deve ser construída e mostrada antes, durante e
depois da edificação, e já em operação, esperando-se a aprovação ou
desaprovação pelo povo;
8) No caso de aprovação
construir as demais e reavaliar ano após ano;
9) Os presos devem trabalhar
e pagar estadia e alimentação, o restante sendo escrupulosamente guardado em
conta de poupança ou dado à família mês a mês.
Você há de ter reparado que é processo de
cura nacional e das famílias, além do preso – é processo de pacificação do
país-nação, porisso devemos ter o máximo de cuidado. É principalmente a favor
de todos nós. Os presos devem ser curados de sua fúria contra a coletividade e
a sociedade deve sê-lo da ideia de punição, principalmente a cruel.
Um cuidado deve haver:
1. Separar os crimes
leves;
2. Depois os médios;
3. Daí os pesados;
4. Por último os de pena
muito longas.
Pois são tratamentos
diferentes.
Vitória, quarta-feira, 18 de janeiro de 2017.
GAVA.
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