quarta-feira, 18 de janeiro de 2017


Os Cegos e os Tecnartistas

 

                            O quarto texto das Posteridades é Para Maior Autenticidade da Arte (prolegômeno constitutivo), com data de 12 de setembro de 1998. Você teria de ler, é pequeno, umas 15 páginas.

                            Entre outras coisas, disse lá que os seres humanos somos cegos, em vários graus de distanciamento, do que os pesquisadores do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e Matemática) geral tentam nos curar, segundo os vértices altos e baixos. A pontescada tecnocientífica, nela a P/E científica (Física/química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), tenta nos livrar de nossa cegueira no que tange à aproximação técnica e científica, que também é incompleta. Só a Matemática toca de fato a Tela Final, onde se situa Deus, do par polar oposto/complementar natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.

                            Os magicartistas, em particular os artistas com suas técnicas próprias, os tecnartistas (nos até agoraqui identificados 22 modos) tentam nos curar de nossas insensibilidades quanto aos sentidos externinternos. Nossos sentidos E/I (visão, audição, paladar, olfato e tato) são incompletos e imperfeitos, diante daqueles dos T/A. Se contássemos de 1 a 100, o mais extremado e elevado sendo 100, talvez os artistas mais perfeitos estivessem, em cada caso, em 70, digamos, enquanto um qualquer chegue a no máximo 14, uma grande distância que os T/A tentam suprir com seus quadros, fotografias, esculturas, etc. Evidentemente não damos conta de nossa cegueira, nem a notamos, achamos que enxergamos superbem, do mesmo modo como quando tínhamos as eletrolas e acreditávamos que aquele som fosse puro. Agora que temos CD, quem gostaria de voltar aos bolachões, os LP? Assim, pense o que seria um MUNDO 100, isto é 222 = 4.194.304, perto de outros que estão, digamos, no total em 29. Não admira mesmo nada que os artistas desprezem os insensíveis, que ainda por cima gostam de seu modo cego de ser.

                            Vitória, quarta-feira, 18 de dezembro de 2002.

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