domingo, 8 de janeiro de 2017


Orientação Popular para a Universidade

 

                           No período de oito anos de FHC, de 1994 a 2002, podemos dizer que grosso modo os estudantes universitários dobraram, de 1,5 milhão para 3,0 milhões, um salto extraordinário, de modo que agora estarão nas escolas de nível superior - em maior número nas privadas - na base de um em cada sessenta brasileiros, o que nunca aconteceu antes. Agora estão com essa posição (errada) de separar vagas para os negros, o que no final lhes tira valor de sobrevivência, dando de mão beijada algo que eles deveriam conquistar (e com isso chegar a um patamar superior de competência e habilidade, selecionando realmente os melhores – é a velha política canhestra de reserva de mercado, a título de uma solidariedade criminosa, relativa a remorso em razão da escravidão).

                            Entrementes, os governempresas deveriam colocar escritórios que orientassem os pobres e miseráveis para as universidades, tornando-os INTERESSADOS nelas fundamentalmente, e porisso DE NATUREZA mais competitivos pelas vagas, forçando para que o número destas, e de faculdades, aumentem a um ritmo mais acelerado. Chamaríamos a isso ESCRITÓRIOS DE ORIENTAÇÃO UNIVERSITÁRIA, valendo para todos, mas focados nas frações desfavorecidas, com compensação assimétrica, como está posto no modelo.Os G/E deveriam passar na mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) uma série de programas documentários sobre a utilidade de ter curso universitário, a saber: 1) maiores ganhos, 2) serviço junto a gente educada e em escritórios limpos e bonitos, com melhores condições de trabalho, 3) ampliação dos horizontes, 4) amizades que evoluirão para níveis superiores de compreensão e poder, 5) capacidade de focar a mente na resolução de problemas de todo tipo, 6) apuro da lógica natural, 7) método científico de observação, etc.

                            Compreendendo PORQUE vamos até as universidades com toda certeza pobres e miseráveis fariam esforço redobrado, conseguindo colocar lá muitos dos seus. Com isso todo o país, todo o povelite/nação iria crescer socioeconomicamente, dando saltos sucessivos.
                            Vitória, domingo, 24 de novembro de 2002.

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