O Serviço da Dívida
Seria
muito interessante poder fazer um levantamento completo, minucioso até os
detalhes de centavos, quantitativo e qualitativo, de números e de relações, do
tal SD, Serviço da Dívida, ou seja, de todos os pagamentos feitos em
nome das dívidas externa e interna ao longo dos últimos cinqüenta anos.
Quanto
foi pago, em que ocasiões, com que pressões sobre os governos federal, estaduais
e municipais/urbanos; como o custeio foi pressionado, os investimentos, a folha
de pagamento do funcionalismo, os serviços básicos. Como foram criados novos
tributos que sufocam o povo, as justificativas dos governantes, os ocultamentos
governamentais e da imprensa (que cala e consente, porque interessada e
interesseira), os empréstimos para pagar empréstimos, as taxas de
financiamento, os empréstimos privados e públicos internos e externos, de
instituições. Quantas vezes houve sufocamento socioeconômico em virtude desses
pagamentos extorsivos.
Por
exemplo, a constituição federal de 1988 disse durante vários anos (antes do
artigo ser revogado) que os juros anuais não poderiam ultrapassar 12 % (doze
por cento), ao passo que o governo passou satisfeito muito mais que isso.
Enfim,
um desnudamento, que será chocante e revolucionário, um marco nacional e mundial,
porisso mesmo objeto de ataques antes, durante e depois do início efetivo do
projeto. Economistas e estatísticos, além de uma filosofia de base, são
necessários à consecução desse projeto.
Vitória,
sexta-feira, 01 de novembro de 2002.
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