terça-feira, 3 de janeiro de 2017


O Serviço da Dívida

 

                            Seria muito interessante poder fazer um levantamento completo, minucioso até os detalhes de centavos, quantitativo e qualitativo, de números e de relações, do tal SD, Serviço da Dívida, ou seja, de todos os pagamentos feitos em nome das dívidas externa e interna ao longo dos últimos cinqüenta anos.

                            Quanto foi pago, em que ocasiões, com que pressões sobre os governos federal, estaduais e municipais/urbanos; como o custeio foi pressionado, os investimentos, a folha de pagamento do funcionalismo, os serviços básicos. Como foram criados novos tributos que sufocam o povo, as justificativas dos governantes, os ocultamentos governamentais e da imprensa (que cala e consente, porque interessada e interesseira), os empréstimos para pagar empréstimos, as taxas de financiamento, os empréstimos privados e públicos internos e externos, de instituições. Quantas vezes houve sufocamento socioeconômico em virtude desses pagamentos extorsivos.

                            Por exemplo, a constituição federal de 1988 disse durante vários anos (antes do artigo ser revogado) que os juros anuais não poderiam ultrapassar 12 % (doze por cento), ao passo que o governo passou satisfeito muito mais que isso.

                            Enfim, um desnudamento, que será chocante e revolucionário, um marco nacional e mundial, porisso mesmo objeto de ataques antes, durante e depois do início efetivo do projeto. Economistas e estatísticos, além de uma filosofia de base, são necessários à consecução desse projeto.

                            Vitória, sexta-feira, 01 de novembro de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário