O ADRN de
Frankenstein
O
romance de Mary Shelley (inglesa, 1797 a 1851, 54 anos entre datas), Frankenstein, data de 1818 e tem como
subtítulo Prometeu Moderno. Brinco
dizendo que é Frank/EINSTEIN, sendo Einstein considerado o maior dos cientistas
contemporâneos. Freqüentemente refilmam e a estória é muito conhecida. Um
cientista do século XIX toma partes mortas de corpos, reúne-as e com um raio
como fulcro energético o ressuscita. Além da aparência monstruosa ele se torna
mal quando, sendo-lhe dada uma noiva, como Eva bizarra, esta morre, tornando-o
furioso com a solidão.
A
questão posta é que uma Ciência incompleta, sem equilíbrio sentimental e
amoroso, que não têm visão de tudo, pode produzir um mundo monstruoso. Mais que
isso, começa a despontar que o ADRN de uma monstruosidade geraria monstruosa
prole em evolução, por vezes mais competente, hábil e selecionável que nós. O
modelo diz que pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo) frankensteinanos começariam a
surgir e prosperar, com culturas/civilizações/sociedades F, com as 6,5 mil
profissões F, com a Bandeira F de Proteção (lares F, armazenamentos F,
seguranças F, saúdes F e transportes F). Em resumo, haveria uma propagação
infindável dos vetores F.
E
o F não vai sempre feio daquele jeito. Pode ser belo e nada compassivo, sendo
monstruosidade psicológica com belo corpo e rosto físico.
A
pergunta de Mary Shelley não foi respondida, nem de longe, está cada vez mais
atual, sem falar que a profundidade dela, de uma Ciência corrupta em seus
propósitos, tirana em suas vontades, covarde em seus ocultamentos, está mais
atual que tudo. E hoje mesmo foi anunciado o nascimento não de um bebê de
proveta, como há 25 anos atrás, mas de verdadeiro clone, uma menina. Valha-nos
Deus!
Vitória,
sexta-feira, 27 de dezembro de 2002.
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