terça-feira, 24 de janeiro de 2017


Neurambientes

 

                            Como está posto no artigo Genoma Neural, neste Livro 20, a mais interessante fração do Genoma Humano é a metade constituída de genes do desenho neural. Decifrada será de enorme utilidade. Particularmente, pense nos seres humanos (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo) como expansões nervosas psicológicas/p.3 ou racionais ou humanas sobre o nível mais primitivo Biológico/p.2 e inerte patamar Físico/Químico. Há um espalhamento contínuo de complexidade sobre o mundo de base, a mesopirâmide pessoambiental sendo sobreposta sobre a micropirâmide físico-química.

                            Acontece que, evidentemente, nossas casas, carros, trens, ruas e toda uma quantidade inumerável de objetos não têm terminações nervosas. Nem sequer nossos computadores, cuja inteligência é do mesmo porte da nossa, e dependente. Pensam colocar reconhecimento de voz nos programáquinas e essa coisa vai bem avançada, mas não é um programáquina neural, de respostas confiáveis para além dos limites do programa. Não há nenhuma inteligência artificial mesmo, nem ela poderia ser construída por enquanto. No caso da decifração dos neuro-pessoambientes contidos no genoma humano, sim, claro que sim, por emparelhamento ou cópia ou emulação. Daí que poderíamos expandir por arquiengenharia neural esse sistema nervoso humano (melhorado) a todos os ambientes e cenários terrestres, até no espaço fora da Terra, entre os mundos do sistema solar. Veja só a FC que isso renderia!

                            Para além dela estaria a realidade, constantemente em ligeiríssima expansão, atormentada pelos furores das novas visões construtivistas dos neuro-arquiengenheiros. Você pode ver? Não é emocionante?

                            Vitória, sábado, 11 de janeiro de 2003.

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