domingo, 1 de janeiro de 2017


Modelos Moleculares em Museus

 

                            Os americanos têm isso, não é? - de colocarem museus de tudo, no quê estão certíssimos. Não sei se europeus e japoneses os seguem nesse exemplo fundamental, mas pelo menos vemos nos filmes e documentários museus de tudo nos EUA.

                            Nesse todo estão os museus com modelos moleculares.

                            Se não há a grande piscina com o trampolim altíssimo, como as pessoas se sentirão estimuladas a saltar? Não há como realizar grandes saltos de um trampolim de três metros de altura - é até ridículo. Portanto, criando os modelos moleculares na Química e na Física, especialmente na primeira, é possível empurrar as crianças PARA ALÉM, porque ninguém irá produzir o que já existe, pois seria vaiado.

                            Não admira mesmo nada que o Prêmio Nobel seja agora um encontro anual de americanos, mais alguns penetras.

                            Sendo a Química essa extraordinária potência, dividida em Química Orgânica e Química Inorgânica, podemos ter dois supersetores. Podemos falar de Química S18, S19, S20 e S21, compreendendo os séculos, mais uma Química pré-18, que englobaria o resto. Computadores, documentários, maquetes de plantas de fábricas, o que elas produzem, a indústria do petróleo e dos plásticos (inclusive Tupperware e correlatos), as escolas no Brasil e fora, os anos de formação, a grade curricular, os ganhos, as escolas de farmácia e bioquímica, a genética química, o Projeto Genoma Humano, os outros genomas, o ADRN – assuntos não faltarão.

                            E creio mesmo que os estados todos deveriam montar cada um seu espaço, convidando os professores a dar palestras todos os dias, levando os alunos das escolas, recebendo empresários, enfim, fazendo prosperar a Química a níveis estratosféricos.

                            Essa é a diferença entre a prosperidade americana e o atraso geral do mundo, menos de alguns que os copiam de perto: os americanos popularizam, tornam o conhecimento um gosto, uma alegria, um contentamento PÚBLICO, para o povo. Isso é verdadeira democracia, e não aqueles anúncios dela, feitos da boca para fora. Com atos concretos. Isso, sim, nós podemos aplaudir.

                            Vitória, sexta-feira, 11 de outubro de 2002.

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