Mapas do Petróleo e do Gás
Olhando
como os governantes governam, eu sinto arrepios, por estarmos entregues a gente
que REAGE aos fatos, não busca estar preparada. Por exemplo, na questão da
energia, em particular do petróleo e gás, não vejo mapas espaçotemporais, ou
geo-históricos, incidindo neles fatores ou multiplicadores, ou divisores
políticadministrativos, para além das reservas táticas e estratégicas, mirando
os pares polares opostos/complementares, digamos, o par quantidade/qualidade.
Globos com as quantidades de petróleo em cada poço, a aplicação de dinheiro, as
mudanças tecnocientíficas, as alterações dos cenários políticos, a presença
desta ou daquela companhia, as profundidades dos poços, a resposta T/C a
quaisquer emergências (os choques de 1973 e 1980, entre outros), a busca de
energias “alternativas”, a conversibilidades dos recursos a fornecimentos
emergenciais, etc.
Quanto
dinheiro se gastou em cada poço, quantos foram infrutíferos, a que
profundidade, quantos jorraram em quanto tempo? A Psicologia do processo
(psicanálise ou figuras, psico-síntese ou objetivos, economia ou produções,
sociologia ou organizações, geo-história ou espaçotempo das companhias e das
nações que as mandam, as composições acionárias), os avanços dos
programáquinas, o cotejamento das pesquisas & desenvolvimentos em geologia.
Uma quantidade de quesitos que multiplicados e divididos por número conveniente
aproxime o maior de 1,000 pode dar a lista das empresas mais eficientes em tais
ou quais condições.
Se
eu estivesse à frente do programa geral ficaria bem irritado com o que vejo. A
começar de não haver um Congresso Mundial da Energia, com duas câmaras,
a dos produtores e a dos consumidores. De tão tardiamente, e apenas por pressão
de fora, as companhias terem se habilitado para a proteção ambiental, enquanto
ainda resistem a fornecer dinheiro ao seu desenvolvimento mundial.
Ah!
- eu ficaria profundamente irritado.
Não
vemos os mapas de petróleo e gás subindo e descendo com o passar das décadas,
para trás, no presente e como projeções de futuro, e as reações a tais ou quais
travamentos, e MUITO MENOS vemos suas publicações, sob o argumento covarde de
que é conhecimento a ser obstruído. Parte deve ser mesmo, e a maior parte não,
até porque mais gente se engajaria. Que mundo bobo, sô!
Vitória,
sexta-feira, 25 de outubro de 2002.
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