quinta-feira, 12 de janeiro de 2017


Game Over

 

                            Nos jogos eletrônicos as partidas são terminadas com essas palavras em inglês, JOGO TERMINADO, o que dá motivo para que seja feito filme piloto e série de TV sobre indivíduos que morrem mesmo, recomeçando de pouco antes de onde pararam e evoluindo para níveis cada vez mais altos de compreensão e fazer, como se a vida (dita REAL; há vidas irreais?) fosse mesmo um jogo, como se diz, um filme.

                            E se na vida tal ou qual conformação for armadilha? As pessoas vão ficar atentas, muito mais observadoras depois de verem o filme GO. E se for um beco sem saída? Como teria sido a vida de fulano ou beltrano se ele tivesse escapado daquela armadilha? E “voltar”, “reencarnar” vai dar ao espectador a grata ilusão de eternidade, de continuidade, de imortalidade. Com quê deparará no episódio seguinte? Quais os níveis de complexidade da vida? Quantos patamares há nela, em cada “encarnação”?

                            Um grupo de criação pode raciocinar muito, especialmente se fizer um estudo comparativo dos jogos eletrônicos à disposição hoje, e dos que forem surgindo à medida da evolução da série.

                           Vitória, segunda-feira, 09 de dezembro de 2002.

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