Fazendo Política
Gabriel quer entrar
na política partidária, porisso traço aqui para ele e outros como ele
diretrizes de conhecimento do modelo.
Primeiro, a
preocupação (sempre real) com a Bandeira da Proteção: política para o lar,
política para o armazenamento, política para a segurança, política para a
saúde, política para os transportes. Depois, ligando com a Economia; a BP para
os agropecuaristas/extrativistas, para os industriais, para os comerciários,
para os dos serviços e para os bancários.
Preocupação com a
Psicologia geral: figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses,
produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou
geo-histórias. Figuras de homens e mulheres, de jovens e velhos. Preocupações
com empregos. Preocupação com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e
empresas) e com os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nação e mundo). A
agora onipresente ecologia, como proteção do ecopatrimônio e conservação das
espécies, mas enquanto entendimento profundo das conseqüências.
Há que oferecer
políticas DISTINTIVAS, mas não por si mesmas, para obter propagandas, que são
passageiras, senão pelos efeitos duradouros na construção da coletividade.
Coisas diferentes, mas não circenses, porque o espalhafatoso, por ser mentiroso,
é volátil, desaparece instantaneamente. A compressão geral, inclusive do
Estado, é importantíssima, pois há a tendência de espalhá-lo, à custa do povo
pagante dos tributos, porque é o gasto do alheio e não do próprio – como diziam
as crianças na minha infância (por terem ouvido de pais desregrados): “o estado
é rico”, ou seja, gastar o dos outros é fácil. Comprimir o estado é uma
obrigação fundamental. Fazê-lo funcionar em minimax, obtendo os máximos
resultados com o mínimo, mais ainda.
Expor tudo,
tintim-por-tintim, é fundamental, porque nada é melhor e dá mais confiança que
a transparência. Não se sentir nem minimamente enganado dá grande tranqüilidade
ao povo. Pacifica-o.
Há a questão do
financiamento da candidatura, que é próprio ou é alheio, neste caso
dividindo-se em do partido e de empresas, este mais daninho, porque o candidato
eleito torna-se um serventuário de desejos egoístas dos empresários. Melhor
seria financiamento do partido, nas brechas de folgas de campanha de candidatos
já estabelecidos, ou, melhor ainda, com fundos próprios, único modo de não
depender de interesses escusos, escondidos, tordos, impublicáveis. Ser correto
é condição de estar defendido de milhares de linhas impróprias de
comportamento.
Em geral os
candidatos não se preocupam em estudar, acham que o “dom de falar” e de
pendurar como papagaio de pirata nos ombros alheios basta para ir conduzindo a
uma posição de relativa projeção. Estudar é fundamental porque o mundo cada vez
mais complexo exige compreensões cada vez mais profundas.
Enfim, a candidatura
SEMPRE FOI uma construção. A diferença com o presente e o futuro é que ela deve
ser cada vez mais cuidadosa, sem ser falsa ou feita de juramentos em falso.
Devemos ver a candidatura como um quadro, construindo ponto a ponto para fazer
o cenário pretendido.
Vitória,
quarta-feira, 15 de janeiro de 2003.
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