Espacialização dos Auto-Relevos
Já
falei neste Livro 14 da necessidade de fazer geo-histórias a partir dos
auto-relevos, que sempre representam as elites e seus jogos de força-poder,
seja onde for; enfim, os entretenimentos de classe.
Como
abordar os AR?
Bom,
pelas regras do modelo é preciso mostrar a Psicologia inteira: 1) psicanálises
ou figuras do AR, 2) psico-sínteses ou objetivos das figuras do AR, 3) economia
ou produção das figuras do AR, 4) sociologia ou organização das figuras do AR,
e 0) geo-história ou espaçotempo das figuras do AR.
A
quê as FIGURAS se ligam? Quais as suas dimensões tri coordenadas (altura,
largura, profundidade)? Que estatísticas podemos tirar dali? Quais as suas Bandeiras
da Proteção (lar, armazenamento, segurança e saúde, e transporte)? Quais as
definições geo-históricas das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas)
e em que ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) se situavam?
Seria preciso mostrar as dimensões da cabeça em relação ao corpo e do conjunto
corpomental comparativamente aos contemporâneos. E os objetos presentes? É da
maior importância mostrá-los como estão, desgastados, e reconstruídos, como
deviam ser, como já vi várias vezes (e é tão bonito!). Como as pessoas se
banhavam, como comiam, como defecavam, como os homens se barbeavam, como as
mulheres se pintavam? Devem-se mostrar em linhas paralelas os entornos e os
contornos da vida cotidiana. Com essa admirável modelação de computador muito
mais pode ser feito.
Inicialmente
seriam mostrados os AR como estão hoje, depois eles ganhariam vida, uma
presumida GH e Ψ completa seria contada, um filme pequeno poderia ser feito,
com pessoas ou bonecos de computação, linhas levariam às civilizações de trás,
dos lados e da frente. Isso rende milhares e até milhões de horas de modelação
e espantosos divertimentos dos mais preciosos. Que felicidade!
A
raiva toda vem de que não vemos nada disso.
Vitória,
sábado, 30 de novembro de 2002.
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