terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Espacialização dos Auto-Relevos

 

                            Já falei neste Livro 14 da necessidade de fazer geo-histórias a partir dos auto-relevos, que sempre representam as elites e seus jogos de força-poder, seja onde for; enfim, os entretenimentos de classe.

                            Como abordar os AR?

                            Bom, pelas regras do modelo é preciso mostrar a Psicologia inteira: 1) psicanálises ou figuras do AR, 2) psico-sínteses ou objetivos das figuras do AR, 3) economia ou produção das figuras do AR, 4) sociologia ou organização das figuras do AR, e 0) geo-história ou espaçotempo das figuras do AR.

                            A quê as FIGURAS se ligam? Quais as suas dimensões tri coordenadas (altura, largura, profundidade)? Que estatísticas podemos tirar dali? Quais as suas Bandeiras da Proteção (lar, armazenamento, segurança e saúde, e transporte)? Quais as definições geo-históricas das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e em que ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) se situavam? Seria preciso mostrar as dimensões da cabeça em relação ao corpo e do conjunto corpomental comparativamente aos contemporâneos. E os objetos presentes? É da maior importância mostrá-los como estão, desgastados, e reconstruídos, como deviam ser, como já vi várias vezes (e é tão bonito!). Como as pessoas se banhavam, como comiam, como defecavam, como os homens se barbeavam, como as mulheres se pintavam? Devem-se mostrar em linhas paralelas os entornos e os contornos da vida cotidiana. Com essa admirável modelação de computador muito mais pode ser feito.

                            Inicialmente seriam mostrados os AR como estão hoje, depois eles ganhariam vida, uma presumida GH e Ψ completa seria contada, um filme pequeno poderia ser feito, com pessoas ou bonecos de computação, linhas levariam às civilizações de trás, dos lados e da frente. Isso rende milhares e até milhões de horas de modelação e espantosos divertimentos dos mais preciosos. Que felicidade!

                            A raiva toda vem de que não vemos nada disso.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

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