quinta-feira, 19 de janeiro de 2017


Deus e Perfeição


 

                            N’O Livro das Religiões, São Paulo, Cia. Das Letras, 2000, p. 206, os autores Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder dizem (sobre as perspectivas do Metodismo): “O objetivo da humanidade é se tornar perfeita. As pessoas devem crescer em amor e justiça para conseguir amar a Deus e ao próximo como a si mesmas”, colorido meu.

                            Como sabemos no modelo, Deus é o UM que está na Tela Final, onde se dá a convergência de todas as verdades numa Verdade única, que é perfeitamente coerente. Isso se dá após o SALTO INFINITO, digamos assim, por sobre o POÇO INFINITO que separa qualquer racional de Deus, parte consciente de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.

                            Só Deus pode realmente ser isso que se chama “perfeito”, que é basicamente incompreensível, a onipotência, a onividência, a onisciência. Tudo que qualquer racional, por mais avançado que esteja, faça, ainda estará infinitamente afastado de Deus, POR DEFINIÇÃO .

                            Dizer que o objetivo da humanidade é ser tornar perfeita é afirmar, pretensiosamente, que a humanidade pretende destronar Deus. Isso é inviável, claro, mas só a afirmação já é blasfema, traição sem perdão. O que se poderia dizer é que a humanidade caminha para ver cada vez mais do alto (e ainda restará uma distância não-finita) a Perfeição, que será sempre incompreensível.

                            Então, os metodistas estão no Caminho da Perdição = CRIME DE SATANÁS (= PRETENSÃO), na Rede Cognata. Esta, ouvindo uma música, traduz como: “ao te refletir o espelho em si vira quadro, vira arte” = AO TE TER O MAL EM SI VIRA QUADRADO, VIRA CRIADOR. E noutra: “o pombo é parte da estátua” = A PIRÂMIDE É PARTE DO MODELO. É, os metodistas pegaram uma estrada errada, erradíssima. Perigo, perigo. Mas a segunda parte da afirmação parece correta. Realmente, se amássemos mais e fôssemos justos, talvez estivéssemos melhores. E quem sabe não fizéssemos afirmações descabidas (e tão traiçoeiras).

                            Vitória, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário