Deus e
Perfeição
N’O Livro das Religiões, São Paulo, Cia.
Das Letras, 2000, p. 206, os autores Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein
Gaarder dizem (sobre as perspectivas do Metodismo): “O objetivo da humanidade é se tornar perfeita.
As pessoas devem crescer em amor e justiça para conseguir amar a Deus e ao
próximo como a si mesmas”, colorido meu.
Como
sabemos no modelo, Deus é o UM que está na Tela Final, onde se dá a
convergência de todas as verdades numa Verdade única, que é perfeitamente
coerente. Isso se dá após o SALTO INFINITO, digamos assim, por sobre o POÇO
INFINITO que separa qualquer racional de Deus, parte consciente de
Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.
Só
Deus pode realmente ser isso que se chama “perfeito”, que é basicamente
incompreensível, a onipotência, a onividência, a onisciência. Tudo que qualquer
racional, por mais avançado que esteja, faça, ainda estará infinitamente
afastado de Deus, POR DEFINIÇÃO .
Dizer
que o objetivo da humanidade é ser tornar perfeita é afirmar, pretensiosamente,
que a humanidade pretende destronar Deus. Isso é inviável, claro, mas só a
afirmação já é blasfema, traição sem perdão. O que se poderia dizer é que a
humanidade caminha para ver cada vez mais do alto (e ainda restará uma
distância não-finita) a Perfeição, que será sempre incompreensível.
Então,
os metodistas estão no Caminho da Perdição = CRIME DE SATANÁS (= PRETENSÃO), na
Rede Cognata. Esta, ouvindo uma música, traduz como: “ao te refletir o espelho
em si vira quadro, vira arte” = AO TE TER O MAL EM SI VIRA QUADRADO, VIRA
CRIADOR. E noutra: “o pombo é parte da estátua” = A PIRÂMIDE É PARTE DO MODELO.
É, os metodistas pegaram uma estrada errada, erradíssima. Perigo, perigo. Mas a
segunda parte da afirmação parece correta. Realmente, se amássemos mais e
fôssemos justos, talvez estivéssemos melhores. E quem sabe não fizéssemos
afirmações descabidas (e tão traiçoeiras).
Vitória,
quinta-feira, 26 de dezembro de 2002.
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