Crescendo até Deus
Coloquei
assim as pirâmides:
1)
Micropirâmide: campartícula fundamental,
subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos e
corpomente;
2)
Mesopirâmide: indivíduo,
família, grupo, empresa, município/cidade, estado, nação e mundo;
3)
Macropirâmide: planeta, sistema solar, constelação,
galáxia, aglomerado, superaglomerado, universo e pluriverso.
Imagine que
nem fizemos ainda a globalização, a mundialização, a planetarização, estamos
“atrasados” (cada espécie racional dominante tem seu ritmo). Pois bem, depois
que a realizarmos será ainda necessário passar ao sistema solar, depois à
constelação, grupo de algumas estrelas que viajam juntas pela Galáxia, a seguir
a esta, a Via Láctea, que é uma de presumidos 100 bilhões delas. Pense só em
como estamos distantes. Vendo
pelo lado das naturezas, temos a natureza zero físico-química, que salta à
vida; a natureza um, biológica/p.2, que pula à alma; a natureza
psicológica/p.3, que deve realizar a acometida aos novos seres; a informática/p.4,
cujo projeto será a hipermente; a cosmológica/p.5, que deve se jogar no
infinito; a dialógica/p.6, o Verbo, que armará e disparará a bomba dialógica.
Veja só como
somos presunçosos de achar que já fizemos realmente muito. Um nadica de nada,
mesmo, realmente uma porcaria, para tudo que já foi feito, e foi muito, em
relação ao passado. Contudo, em relação ao futuro não somos sequer crianças,
somos um ovo cósmico ainda por estourar para fora do planeta-mãe.
Repare que
tudo foi na realidade um contínuo crescimento até Deus – que agoraqui já
podemos imaginar além de qualquer chance de ser atingido, a não ser mesmo por
graça. Embora o ser racional não possa, por seu esforço espaçotemporalmente
curtíssimo, pretender chegar lá, as tarefas não são inúteis, porque UM saltará,
e toda soma é importante.
Vitória,
segunda-feira, 25 de novembro de 2002.
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