Copabacanenses
Em vez de dizer
Copacabana (copa-cabana, se é esta a origem), em cartas para um amigo que tinha
ido para lá no final da década dos 1970 fazer mestrado e depois doutorado, eu
dizia Copa-Bacana, daí copabacanenses.
PERFIS
A copa era bacana mesmo no início do século XX, depois veio a
especulação imobiliária.
|
|
O bairro com 6,0 km de linha de praia e mais
de 140 mil de habitantes em 2010.
|
|
Copacabana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Copacabana é um bairro nobre situado na Zona Sul
da cidade do Rio de Janeiro,
no Brasil. É considerado um dos bairros mais famosos e prestigiados do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo. Tem o
apelido de Princesinha do Mar e Coração da Zona Sul.
Faz divisa com os também bairros nobres da Lagoa,
Ipanema,
Botafogo,
Leme
e Humaitá.[4] Em termos populacionais, é o bairro mais
populoso da Zona Sul da capital carioca, com mais de 140 000
habitantes em 2010[2], dos quais cerca de 1/3 (cerca de 43
000 habitantes[5] em 2010) é composta por idosos, com idade igual ou superior a sessenta anos de idade[5][6]. De fato, Copacabana é por vezes
apontado como "o bairro com população mais idosa" do país[5][6].
|
|
Conforme a classe média foi se chegando a
Copacabana, os ricos foram para Ipanema, depois Leblon até a Barra da Tijuca.
|
Os bairros mais ao norte foram se tornando
depósitos de pobres, inclusive o antigo Centro.
|
Ricos na extrema direita, à esquerda os
pobres, na extrema esquerda os miseráveis periféricos.
|
Cidade, maravilhosa só para os ricos, os
miseráveis ficam com a cidade-lixo.
|
O mecanismo conhecido: vem a primeira urbanização
com casas, mais gente ambiciona, surgem os primeiros prédios, entope parede com
parede. 140 mil indivíduos e com quatro pessoas por apartamento teremos
necessidade de 35 mil apartamentos, a sete por andar (tudo para dar contas com
zeros) farão cinco mil deles, 10 andares por prédio nos fazendo acreditar que
serão pelo menos 3,5 mil edifícios pagando tributos e exigindo serviços dos
prefeitos, o que só vai valorizando o lugar (os lugares, os bairros de médios a
ricos), o resultando firmando o círculo vicioso que nunca romper com a cadeia
da miséria mais extrema.
Não obstante, o trabalho do coletivo é que
valoriza tudo isso.
A cidade do Rio toda e a região metropolitana
é que trabalham por aquele novo centro rico, vivenciador de tudo de bom,
enquanto o povo é abandonado, gerando revolta à espera do momento de explosão.
Ninguém fez e muito menos expôs a correlação
entre o crescimento local do montante dos tributos e o crescimento do desejo de
ali morar, até para fugir dos pobres e miseráveis que eles mesmos criaram.
Vitória, quarta-feira, 11 de janeiro de 2017.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário