quarta-feira, 11 de janeiro de 2017


Copabacanenses

 

Em vez de dizer Copacabana (copa-cabana, se é esta a origem), em cartas para um amigo que tinha ido para lá no final da década dos 1970 fazer mestrado e depois doutorado, eu dizia Copa-Bacana, daí copabacanenses.

PERFIS

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A copa era bacana mesmo no início do século XX, depois veio a especulação imobiliária.
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O bairro com 6,0 km de linha de praia e mais de 140 mil de habitantes em 2010.
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Copacabana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Copacabana é um bairro nobre situado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É considerado um dos bairros mais famosos e prestigiados do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo. Tem o apelido de Princesinha do Mar e Coração da Zona Sul. Faz divisa com os também bairros nobres da Lagoa, Ipanema, Botafogo, Leme e Humaitá.[4] Em termos populacionais, é o bairro mais populoso da Zona Sul da capital carioca, com mais de 140 000 habitantes em 2010[2], dos quais cerca de 1/3 (cerca de 43 000 habitantes[5] em 2010) é composta por idosos, com idade igual ou superior a sessenta anos de idade[5][6]. De fato, Copacabana é por vezes apontado como "o bairro com população mais idosa" do país[5][6].
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Conforme a classe média foi se chegando a Copacabana, os ricos foram para Ipanema, depois Leblon até a Barra da Tijuca.
Mapa turístico do Rio | Zona Sul e Centro
Os bairros mais ao norte foram se tornando depósitos de pobres, inclusive o antigo Centro.
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Ricos na extrema direita, à esquerda os pobres, na extrema esquerda os miseráveis periféricos.
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Cidade, maravilhosa só para os ricos, os miseráveis ficam com a cidade-lixo.

O mecanismo conhecido: vem a primeira urbanização com casas, mais gente ambiciona, surgem os primeiros prédios, entope parede com parede. 140 mil indivíduos e com quatro pessoas por apartamento teremos necessidade de 35 mil apartamentos, a sete por andar (tudo para dar contas com zeros) farão cinco mil deles, 10 andares por prédio nos fazendo acreditar que serão pelo menos 3,5 mil edifícios pagando tributos e exigindo serviços dos prefeitos, o que só vai valorizando o lugar (os lugares, os bairros de médios a ricos), o resultando firmando o círculo vicioso que nunca romper com a cadeia da miséria mais extrema.

Não obstante, o trabalho do coletivo é que valoriza tudo isso.

A cidade do Rio toda e a região metropolitana é que trabalham por aquele novo centro rico, vivenciador de tudo de bom, enquanto o povo é abandonado, gerando revolta à espera do momento de explosão.

Ninguém fez e muito menos expôs a correlação entre o crescimento local do montante dos tributos e o crescimento do desejo de ali morar, até para fugir dos pobres e miseráveis que eles mesmos criaram.

Vitória, quarta-feira, 11 de janeiro de 2017.

GAVA.

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