quinta-feira, 12 de janeiro de 2017


Centro Municipal de Saúde

 

SE disser assim, já vão pensar que estou pensando num hospital, pronto-socorro, até num conjunto de atendimentos. Não, de modo algum. Como já disse no texto Hospitais e Psicologia, Livro 14, nos hospitais atendemos almas, razões, psicologias, humanidades, e não meramente corpos, e que faltam a eles, justamente, os psicólogos (vá ler, não quero ficar repetindo).

Agoraqui, quando estou falando de CMS penso juma área ampla, mais fácil e barata de comprar se for mais retirada do centro, verdadeiro parque e praça larga, onde existam várias CASAS DE CURA, tanto física/química, quanto biológica/p.2 e psicológica/p.3. Uma quantidade de construções baixas como casas e altas como edifícios, todos perfeitamente integrados com grama, flores, árvores comuns e frutíferas, lagos, morros, pedras – com restaurantes, estacionamentos de carros e ônibus, cinemas, até lojas de compras.

Só que com este desenho: que ali as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) cheguem PARA CONSERVAR A SAÚDE e não para curar as doenças. Um movimento preventivo, portanto. EVITAR ADOEÇER em lugar de correr atrás para sarar. Impedir o debilitamento, o abatimento, o definhamento em lugar de ir atrás de recuperar os danos.

Com conselhos populares práticos da Escola da Vida acompanhados de perto pelos conselhos das elites teóricas da Vida da Escola, de modo que as pessoambientes possam ir ali para obter informações e controles que evitem que fiquem doentes, assim como regimes saudáveis, treinamentos físicos (calistenia) e mentais (estes ao modo da disciplina oriental), para crianças e adultos, para todos os sexos, jovens e velhos, as classes do labor (operários, intelectuais, financistas e militares, e burocratas) e as classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis).

Certamente uma coisa assim, sendo vitoriosa, se espalharia como fogo em campo seco. Mas apareceria a título de ser mais um parque municipal qualquer, sem estardalhaço, sem propaganda, aos poucos indo ganhando a confiança das gentes.

Vitória, sábado, 07 de dezembro de 2002.

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