Centro Municipal de Saúde
SE disser
assim, já vão pensar que estou pensando num hospital, pronto-socorro, até num
conjunto de atendimentos. Não, de modo algum. Como já disse no texto Hospitais
e Psicologia, Livro 14, nos hospitais atendemos almas, razões, psicologias,
humanidades, e não meramente corpos, e que faltam a eles, justamente, os
psicólogos (vá ler, não quero ficar repetindo).
Agoraqui,
quando estou falando de CMS penso juma área ampla, mais fácil e barata de
comprar se for mais retirada do centro, verdadeiro parque e praça larga, onde
existam várias CASAS DE CURA, tanto física/química, quanto biológica/p.2 e
psicológica/p.3. Uma quantidade de construções baixas como casas e altas como
edifícios, todos perfeitamente integrados com grama, flores, árvores comuns e
frutíferas, lagos, morros, pedras – com restaurantes, estacionamentos de carros
e ônibus, cinemas, até lojas de compras.
Só que com
este desenho: que ali as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e
ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) cheguem PARA CONSERVAR
A SAÚDE e não para curar as doenças. Um movimento preventivo, portanto. EVITAR
ADOEÇER em lugar de correr atrás para sarar. Impedir o debilitamento, o
abatimento, o definhamento em lugar de ir atrás de recuperar os danos.
Com
conselhos populares práticos da Escola da Vida acompanhados de perto
pelos conselhos das elites teóricas da Vida da Escola, de modo que as
pessoambientes possam ir ali para obter informações e controles que evitem que
fiquem doentes, assim como regimes saudáveis, treinamentos físicos (calistenia)
e mentais (estes ao modo da disciplina oriental), para crianças e adultos, para
todos os sexos, jovens e velhos, as classes do labor (operários, intelectuais,
financistas e militares, e burocratas) e as classes do TER (ricos,
médios-altos, pobres e miseráveis).
Certamente
uma coisa assim, sendo vitoriosa, se espalharia como fogo em campo seco. Mas
apareceria a título de ser mais um parque municipal qualquer, sem estardalhaço,
sem propaganda, aos poucos indo ganhando a confiança das gentes.
Vitória,
sábado, 07 de dezembro de 2002.
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