As
Duas Pernas do Zé
Vem do livro de Mário Sérgio Cortella, Qual
é a Tua Obra? (Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e
ética), Petrópolis, Vozes, 2013 – muito bom, com impertinências, irei citando enquanto
for lendo.
Nas páginas 18 e 19 ele coloca distinções
bastante úteis, que enquadrarei no modelo.
Esquerdismo.
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Esquerda.
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Centro.
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Direita.
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Direitismo.
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POVO.
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EQUILÍBRIO.
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ELITES.
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Trabalho.
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APROXIMAÇÃO.
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Pensamento.
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P. 18.
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P. 19.
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Judeus.
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Cristãos (a cristandade tanto pensa quanto
trabalha).
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Gregos.
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“O mundo semita trouxe essa ideia à tona,
porque a religiosidade semítica expressa no mundo hebraico vai trazer a ideia
do trabalho como castigo”.
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“Ou seja, o que define a humanidade de
alguém – e, portanto, a sua dignidade – é a capacidade de dedicar-se ao
pensamento e não às obras manuais”.
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Bíblia.
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Testamento.
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Platão e Aristóteles.
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Perna esquerda do Zé.
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Zé recomposto e equilibrado.
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Perna direita do Zé.
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5 % de livres, os sacerdotes.
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5 % de livres, os patrícios.
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Então, como se pode ver, tanto os
semitas/judeus são inconvenientes quanto os gregos/arianos. Bom mesmo é ser da
Cristandade geral, nem isoladamente da esquerda submissa nem solitariamente da
direita platônica/satânica; nem sofrer castigo como entre os hebreus da senzala
nem ser senhor distante da labuta como entre os gregos, encastelados na casa
grande.
Bom mesmo é ser inventivo como na
Cristandade, é ser Zé inteiro, íntegro, honesto, expulsando com isso os
vendilhões (do tipo de Edir Macete e do falso apóstolo Valdemiro Santiago, que
está vendendo sua camisa ensanguentada como “sangue santo”, passando de apóstolo
– que não é, Cristo escolheu diretamente doze – a Jesus mesmo, imitação de “sangue
de Jesus tem poder”).
Fora com a sujeição do trabalho como castigo
e com os oportunistas.
Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.
GAVA.
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