sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


As Duas Pernas do Zé

 

Vem do livro de Mário Sérgio Cortella, Qual é a Tua Obra? (Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética), Petrópolis, Vozes, 2013 – muito bom, com impertinências, irei citando enquanto for lendo.

Nas páginas 18 e 19 ele coloca distinções bastante úteis, que enquadrarei no modelo.

Esquerdismo.
Esquerda.
Centro.
Direita.
Direitismo.
POVO.
EQUILÍBRIO.
ELITES.
Trabalho.
APROXIMAÇÃO.
Pensamento.
P. 18.
P. 19.
Judeus.
Cristãos (a cristandade tanto pensa quanto trabalha).
Gregos.
“O mundo semita trouxe essa ideia à tona, porque a religiosidade semítica expressa no mundo hebraico vai trazer a ideia do trabalho como castigo”.
“Ou seja, o que define a humanidade de alguém – e, portanto, a sua dignidade – é a capacidade de dedicar-se ao pensamento e não às obras manuais”.
Bíblia.
Testamento.
Platão e Aristóteles.
Perna esquerda do Zé.
Zé recomposto e equilibrado.
Perna direita do Zé.
5 % de livres, os sacerdotes.
5 % de livres, os patrícios.

Então, como se pode ver, tanto os semitas/judeus são inconvenientes quanto os gregos/arianos. Bom mesmo é ser da Cristandade geral, nem isoladamente da esquerda submissa nem solitariamente da direita platônica/satânica; nem sofrer castigo como entre os hebreus da senzala nem ser senhor distante da labuta como entre os gregos, encastelados na casa grande.

Bom mesmo é ser inventivo como na Cristandade, é ser Zé inteiro, íntegro, honesto, expulsando com isso os vendilhões (do tipo de Edir Macete e do falso apóstolo Valdemiro Santiago, que está vendendo sua camisa ensanguentada como “sangue santo”, passando de apóstolo – que não é, Cristo escolheu diretamente doze – a Jesus mesmo, imitação de “sangue de Jesus tem poder”).

Fora com a sujeição do trabalho como castigo e com os oportunistas.

Vitória, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017.

GAVA.

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