As Ondas dos Modeladores
Partido
do texto deste Livro 16, Modeladores de Ondas, vejamos o que podemos
adiantar.
Claro
que dizer que tudo é onda ou campartícula é uma redução terrível, se entregue
às mãos dos idiotas, mas nas mãos dos sábios será raiz de um crescimento
extraordinário, porquanto pelos TRANSIENTES da pontescada podemos dar saltos,
ao considerar que fazer um rádio que capte ondas hertzianas não é “tão
diferente” (claro que é, é uma coisa de outro mundo, metaforicamente falando –
é de outro patamar de compreensão, muito mais alto). Agora, guardadas as
proporções, podemos dizer que temos de construir um RÁDIO MENTAL. Melhor, como
tudo é info-controle, vejamos que pela TIC (Teoria do Info-Controle que deve
substituir a TI, Teoria da Informação) precisamos de um emissor, um meio e um
receptor.
Ora,
veja que se queremos que a emissão mental e a recepção nos objetos sejam
factíveis (para a telecinese, por exemplo) devemos ter em nós uma ANTENA
EMISSORA (como as rádios emissoras têm) e uma ANTENA RECEPTORA no objeto, ou
seja, emissor e receptor devem ter parentesco, assim com a rádio lá longe tem
parentesco com o radio dentro de nossas casas – eles devem ser, postas as
diferenças, aparelhos da mesma espécie.
A
dificuldade inicial vem de que não há antena emissora em nossas cabeças.
Deveríamos construí-la, em primeiro lugar, a menos que a tenhamos e não
saibamos. Pode ser que sim, mas em qualquer caso a capacidade natural, por mais
desenvolvida que fosse, deveria ser amplificada. Evidentemente ninguém tentou,
ainda, porque nem sabemos direito como identificar as ondas cerebrais, fora
isso de Alfa, Beta, Gama, mais o mapeamento ou escaneamento da tomografia
computadorizada e outros.
Do outro
lado, há o objeto. Como ele receberia a mensagem, isto é, as ondas que
enviássemos porventura? Veja que os campartículas da Física (campartícula
fundamental e subcampartículas) e da Química (átomos e moléculas) precisam de
colas para ficarem juntas, o que é feito pelas forças. Deveríamos enviar ondas,
ou seja, instrumentos de info-controle, para reposicionar os grumos de
materenergia naquele nível apenas F/Q, ou, mais terrível ainda de pensar, no
nível Biológico/p.2 ou Psicológico/p.3, porque imagine um levitador júnior,
ainda em treinamento, que fosse mover uma pessoa e não o fizesse em certa ordem
– o baço iria parar num lugar, o fígado em outro, o reto num terceiro (seria
uma coisa lamentável). Se os aprendizes de feiticeiro fazem estragos, imaginem
os aprendizes de levitação. Porque, você sabe muito bem, as porções de matéria
têm inércia, resistência ao movimento. Quando descolássemos certa porção ela
teria tendência a disparar, conforme o seu tamanho.
Não
é fácil, é ou não é?
Porque,
olhe para trás, não foi fácil com as outras construções todas. Para se ter uma
idéia, só para montar a primeira natureza, N.1, a natureza biológica/p.2 (fora
a natureza zero, N.0, físico/química) foi preciso 800 milhões de anos (desde
quando a Terra se formou há 4,6 bilhões de anos até o início da Vida, há 3,8
bilhões de anos), mais o tempo quase todo para produzir o racional viável homo
sapiens. Isso, você há de concordar, é modelação de ondas, desde o estágio
molecular, apenas, porque a outra parte veio do começo do universo desde 15
bilhões até 4,6 bilhões, como visto acima. Não é fácil.
Agora
nós estamos querendo algo que a Natureza nunca nos deu, nós queremos os
chamados PODERES EXTRA-SENSORIAIS, além dos sentidos (havendo tempo escreverei
sobre isso). Não no nível da Magia/Arte, mas no da Ciência/Técnica, como algo
de reproduzível em laboratórios e em fábricas. Como os modeladores irão
embarcar nessas ondas?
Você
bem pode pressentir que não é bolinho, não.
Vitória,
sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.
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