sábado, 14 de janeiro de 2017


As Ondas dos Modeladores

 

                            Partido do texto deste Livro 16, Modeladores de Ondas, vejamos o que podemos adiantar.

                            Claro que dizer que tudo é onda ou campartícula é uma redução terrível, se entregue às mãos dos idiotas, mas nas mãos dos sábios será raiz de um crescimento extraordinário, porquanto pelos TRANSIENTES da pontescada podemos dar saltos, ao considerar que fazer um rádio que capte ondas hertzianas não é “tão diferente” (claro que é, é uma coisa de outro mundo, metaforicamente falando – é de outro patamar de compreensão, muito mais alto). Agora, guardadas as proporções, podemos dizer que temos de construir um RÁDIO MENTAL. Melhor, como tudo é info-controle, vejamos que pela TIC (Teoria do Info-Controle que deve substituir a TI, Teoria da Informação) precisamos de um emissor, um meio e um receptor.

                            Ora, veja que se queremos que a emissão mental e a recepção nos objetos sejam factíveis (para a telecinese, por exemplo) devemos ter em nós uma ANTENA EMISSORA (como as rádios emissoras têm) e uma ANTENA RECEPTORA no objeto, ou seja, emissor e receptor devem ter parentesco, assim com a rádio lá longe tem parentesco com o radio dentro de nossas casas – eles devem ser, postas as diferenças, aparelhos da mesma espécie.

                            A dificuldade inicial vem de que não há antena emissora em nossas cabeças. Deveríamos construí-la, em primeiro lugar, a menos que a tenhamos e não saibamos. Pode ser que sim, mas em qualquer caso a capacidade natural, por mais desenvolvida que fosse, deveria ser amplificada. Evidentemente ninguém tentou, ainda, porque nem sabemos direito como identificar as ondas cerebrais, fora isso de Alfa, Beta, Gama, mais o mapeamento ou escaneamento da tomografia computadorizada e outros.

Do outro lado, há o objeto. Como ele receberia a mensagem, isto é, as ondas que enviássemos porventura? Veja que os campartículas da Física (campartícula fundamental e subcampartículas) e da Química (átomos e moléculas) precisam de colas para ficarem juntas, o que é feito pelas forças. Deveríamos enviar ondas, ou seja, instrumentos de info-controle, para reposicionar os grumos de materenergia naquele nível apenas F/Q, ou, mais terrível ainda de pensar, no nível Biológico/p.2 ou Psicológico/p.3, porque imagine um levitador júnior, ainda em treinamento, que fosse mover uma pessoa e não o fizesse em certa ordem – o baço iria parar num lugar, o fígado em outro, o reto num terceiro (seria uma coisa lamentável). Se os aprendizes de feiticeiro fazem estragos, imaginem os aprendizes de levitação. Porque, você sabe muito bem, as porções de matéria têm inércia, resistência ao movimento. Quando descolássemos certa porção ela teria tendência a disparar, conforme o seu tamanho.

                            Não é fácil, é ou não é?

                            Porque, olhe para trás, não foi fácil com as outras construções todas. Para se ter uma idéia, só para montar a primeira natureza, N.1, a natureza biológica/p.2 (fora a natureza zero, N.0, físico/química) foi preciso 800 milhões de anos (desde quando a Terra se formou há 4,6 bilhões de anos até o início da Vida, há 3,8 bilhões de anos), mais o tempo quase todo para produzir o racional viável homo sapiens. Isso, você há de concordar, é modelação de ondas, desde o estágio molecular, apenas, porque a outra parte veio do começo do universo desde 15 bilhões até 4,6 bilhões, como visto acima. Não é fácil.

                            Agora nós estamos querendo algo que a Natureza nunca nos deu, nós queremos os chamados PODERES EXTRA-SENSORIAIS, além dos sentidos (havendo tempo escreverei sobre isso). Não no nível da Magia/Arte, mas no da Ciência/Técnica, como algo de reproduzível em laboratórios e em fábricas. Como os modeladores irão embarcar nessas ondas?

                            Você bem pode pressentir que não é bolinho, não.

                            Vitória, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

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