segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Armas das Forças

 

                            Este assunto é tão esquisito que inicialmente eu não tinha título e este que apareceu é desconfortável.

                            Por forças quero entender as quatro forças básicas da Física, como anunciadas pelos cientistas, ou seja, forças GRAVITACIONAL, ELETROMAGNÉTICA, FRACA e FORTE. Modifiquei-as, como já disse em artigos dos outros livros, para ELÉTRICA, MAGNÉTICA, FRACA e FORTE, e pelo centro (convergência de todas) a GRAVINERCIAL, composta de GRAVIDADE e INÉRCIA, em soma zero.

                            Quantas armas GERAIS podemos ter?

                            Claro, tantas quantas as forças e mais algumas.

                            Armas elétricas, magnéticas, fracas e fortes, e gravinerciais. O assunto das fracas e fortes é tão difícil que não o abordarei agoraqui. Um pulso magnético, durante a explosão de uma bomba atômica (de fissão de plutônio) ou nuclear (de hidrogênio, que é de fusão), acaba por fritar os circuitos eletrônicos todos das redondezas, devido ao disparo de um campo magnético muito potente, mas isso é conseqüência da operação ao nível das forças fraca e forte.

                            As armas elétricas não as temos, ainda. Cada porção do espectro poderia gerar uma. O espectro eletromagnético vai de 107 a 10-14 m, desde as ondas muito longas até as muito curtas, com a chamada Janela de Visão mais ou menos no centro. Teríamos, em ordem decrescente do comprimento de onda: armas de rádio, armas de TV, armas de microondas, armas de radar, armas IV (infravermelhas), armas de luz (o laser é uma, ainda não totalmente operacional enquanto tal), armas UV (ultravioletas), armas X, armas gama e armas cósmicas. Se as ondas de radar servem para medir posição servem igualmente para destruir, se forem concentradas, tornadas coerentes, como o LASER faz com a luz. Veja o extremo potencial disto.

                            Depois, teríamos as gravinerciais. Essas se dividiriam em dois subgrupos, a saber, as ARMAS GRAVITACIONAIS e as ARMAS INERCIAIS. São tão ou mais difíceis de trabalhar que aquelas outras que eu não desejei comentar agora. Enviar ondas de gravidade para tornar objetos superpesados, simulando um campo gravitacional material verdadeiro é algo que não sabemos fazer, porque sequer podemos identificar as ondas gravitacionais. Já tratei da chamada “gravidade artificial” num dos artigos de antes, queira procurar.

                            Por último, temos essas armas físicas muito mais simples, as de vetores mecânicos, citando as de impacto (revólveres, metralhadoras, canhões, granadas, etc.), que no fundo apelam à inércia, transferindo quantidade de movimento.

                            Haveria também a arma de calor, que pudesse manipular a Estatística de Gibbs. Nossa abordagem disso é brutal, desde a pré-história, começando com jogar flechas incendiárias, o “fogo grego”, óleo ardente, tochas, coquetéis molotov, etc. Abordagem primária, benza-nos Deus.

                            E isso só no plano da Física, sem entrar no restante da pontescada científica (armas Físicas/Químicas, armas Biológicas/p.2, armas Psicológicas/p.3, armas Informacionais/p.4, armas Cosmológicas/p.5 e armas Dialógicas/p.6). Os vírus de computador não são propriamente armas informacionais, porque atacam apenas a memória de máquina, que é um agregado nosso, não é verdadeiramente MIC (memória/inteligência/controle) artificial.

                            Veja só, desponta disso que não temos uma avaliação completa das armas, nem de longe. Como em quase tudo a humanidade foi superficial. Parece que o Conhecimento de como matar está avançado, mas, graças ao Céu, não está.

                            Vitória, sábado, 21 de dezembro de 2002.

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