Abertos e Fechados
Os
pares polares opostos/complementares existem e devem ser estudados, tanto em
sua antinomia sinonímica quanto, mais propriamente, em sua relação lógica
derradeira na Rede Cognata de cognatos e anticognatos perfeitos.
Aberto
é antônimo de fechado, mas aberto = CURTO, e outras traduções, ao passo que
todo = A/CURTO, o anticognato de aberto. Fechado = MORTO, e outras traduções,
não sendo um anticognato direto de aberto.
Posta
essa diferença devemos dizer que o FECHAMENTO psicológico ou cristalização
(como diz nosso amigo, professor GHB) de uma pessoa (indivíduo, família, grupo
ou empresa) pode se dar em qualquer altura de sua vida; não há uma relação de
tempo. Depende, é claro, do ambiente (município/cidade, estado, nação e mundo),
dos estímulos recebidos para continuar ou não aberto. Em locais onde as
crianças são instadas muito cedo a trabalhar, o fechamento delas num OBJETIVO
DE VIDA fecha muito prematuramente, ao passo que as crianças que são mantidas
nas escolas, indo até a faculdade, começam a fechar bem tarde, digamos até os
25 anos, abrindo muito mais os horizontes.
Por
conseguinte, depende tanto da pessoa quanto do ambiente. Depende também do
tempo, de quando se nasceu (que século), em que modo de produção (Escravismo,
Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo e Anarquismo; no Capitalismo o
mais avançado é o de terceira onda), em que Mundo (primeiro, segundo, terceiro
e quarto), em que classe do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), em
que classe do labor (operários, intelectuais, financistas e militares, e
burocratas pelo centro), que classes econômicas (agropecuaristas/extrativistas,
industriais, comerciais e de serviços, e bancárias pelo centro), em resumo, de
uma quantidade de fontes de favorecimento ou de bloqueio. Multiplicadores
poderiam ser construídos como uma planilha de quesitos, de forma a termos uma
melhor imagem de todos e cada um.
Daí
saberíamos se a pessoa irá fechar, se está fechando ou se já fechou como jovem,
de meia-idade ou velho, homem ou mulher, de qualquer raça. Isso posicionará
DOIS TIPOS gerais de personalidades, as FECHADAS e as ABERTAS, conforme as
queiramos para este ou aquele serviço ou trabalho. Se a obrigação é apenas de
repetir eternamente os mesmos gestos, não se vá (ou se vá) colocar ali uma
pessoa inquieta, porque será fonte de problemas (e, conseqüentemente, de
soluções) junto aos colegas. Se é para efervescer um conjunto estagnado,
coloque-se um agitado. Se é para amortecer um grupo de barulhentos, uma alma
estancada.
Os
psicólogos poderiam trabalhar muito melhor toda a Psicologia, conforme posta no
modelo. Agora temos duas vertentes primordiais, das quais sairão quatro, depois
dezesseis, até 256 subtipos diferentes (mais que isso seria estupidez,
multiplicação além do razoável das categorias). Uma precisão de 1/256 é quase
intratável, exceto pela associação de programáquinas, mas algo de fino assim na
arquiengenharia socioeconômica é necessário, para obtenção de detalhes.
Como
nos diz a proposta dos 1/40, só 2,5 % serão TOTALMENTE ABERTOS, e vice-versa.
Assim, na humanidade de seis bilhões temos 150 milhões de abertos repartidos
desigualmente (dada a atração de cérebros) em cerca de 220 nações. Vale a pena
atrair gente assim, os tais empreendedores. Por outro lado, se são A, B, C e D,
como as classes do TER, teríamos AA, AAA e AAAA, estes apenas dois mil e
quinhentos hiperativos, hiperabertos, os mais preciosos que há, valendo
qualquer salário e qualidade de vida, exceto a desobediência irrazoável e a intratabilidade.
Vitória,
sexta-feira, 29 de novembro de 2002.
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