sábado, 21 de janeiro de 2017


A Recepção dos Antigos

 

                            Os cientistas insistem em dizer que os neanderthais foram não apenas deslocados, mas que desapareceram totalmente, não deixando qualquer traço em nosso ADRN. Não posso concordar com isso de modo algum, porque não é lógico. Eles teriam sido exterminados em todos os sítios onde houve confronto dos modos de viver e perceber? Teriam sido obliterados?

                            Do mesmo modo que uma civilização (digamos a asteca no México de 1500) não é forçada ao desaparecimento total, sendo absorvida nos rituais novos, misturando-se com estes, também os hominídeos antigos não devem ter sido mortos e sim absorvidos pelo fazer mais hábil, mais competente, mais capaz e mais recente, o do homo sapiens sapiens. Faz mais sentido que sucessivamente uns fossem absorvendo os outros e que essas pessoambientes (pessoas e cenários ou ambientes de adaptação) mais antigas se acomodassem como íntrons ou genes inativos no ADRN resultante. Seria porisso mesmo que o produto final, o HSS, está adaptado a todos os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) da Terra como PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas).

                            É porque em nós estão os australopitecos, os ramapitecos, os homens hábeis, os homens eretos, os homens de Neanderthal e os homens de Cro-Magnon, nossos antepassados diretos. Como as panelas pegam desenhos antigos, são suas herdeiras, os humanos devem constituir uma linha ininterrupta. Devido a qual razão herdaríamos dos macacos, especialmente dos chimpanzés, e não dos nossos primos mais próximos? Não faz sentido. Os humanos mais antigos estão dentro de nós, desativados; de vem em quando uma porção remonta, reaparece numa forma, num conteúdo, numa pele qualquer.

                            Vitória, domingo, 05 de janeiro de 2003.

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