A Recepção dos Antigos
Os cientistas
insistem em dizer que os neanderthais foram não apenas deslocados, mas que
desapareceram totalmente, não deixando qualquer traço em nosso ADRN. Não posso
concordar com isso de modo algum, porque não é lógico. Eles teriam sido
exterminados em todos os sítios onde houve confronto dos modos de viver e
perceber? Teriam sido obliterados?
Do mesmo modo que
uma civilização (digamos a asteca no México de 1500) não é forçada ao
desaparecimento total, sendo absorvida nos rituais novos, misturando-se com
estes, também os hominídeos antigos não devem ter sido mortos e sim absorvidos
pelo fazer mais hábil, mais competente, mais capaz e mais recente, o do homo
sapiens sapiens. Faz mais sentido que sucessivamente uns fossem absorvendo os
outros e que essas pessoambientes (pessoas e cenários ou ambientes de
adaptação) mais antigas se acomodassem como íntrons ou genes inativos no ADRN
resultante. Seria porisso mesmo que o produto final, o HSS, está adaptado a
todos os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) da Terra como
PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas).
É porque em nós
estão os australopitecos, os ramapitecos, os homens hábeis, os homens eretos,
os homens de Neanderthal e os homens de Cro-Magnon, nossos antepassados
diretos. Como as panelas pegam desenhos antigos, são suas herdeiras, os humanos
devem constituir uma linha ininterrupta. Devido a qual razão herdaríamos dos
macacos, especialmente dos chimpanzés, e não dos nossos primos mais próximos?
Não faz sentido. Os humanos mais antigos estão dentro de nós, desativados; de
vem em quando uma porção remonta, reaparece numa forma, num conteúdo, numa pele
qualquer.
Vitória, domingo, 05
de janeiro de 2003.
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