A Prosperidade do
Livro Eletrônico
Por enquanto e
durante muito tempo ainda o livro de papel continuará sendo a tônica, o livro
eletrônico ficando só como uma curiosidade para os ricos, conforme Asimov disse
antes e eu já analisei subseqüentemente.
Entrementes, como já
disse e aprimoro, o LE pode incorporar vários avanços notáveis, tendo além do
texto estas e outras facilidades:
1. Um clique levaria do índice remissivo
até as páginas onde as palavras tivessem sido colocadas;
2. No texto clicar levaria por hiperlaço
ou hiperlink até definição do vocábulo (palavras e imagens, palavrimagens,
PAL/I), a mapas, a filmes, a debates, ao que fosse;
3. Todas as palavras mais difíceis (menos
usuais) poderiam estar definidas atrás;
4. Num mapa incorporado clicar num ponto
ou desenhar uma reta proveria as passagens do livro em que se usou aquela
passagem geo-histórica;
5. A bibliografia poderia ser acessada
via Internet, que também permitiria continuar a pesquisa, ir a grupos de
debate;
6.
Com
o computador poderíamos acrescentar comentários, desenhos, lembretes, sublinhar
textos, marcá-los;
7.
Poderíamos
ir do índice até a página desejada.
Enfim, pensando apenas um pouco
podemos incrementar muitas novidades, desde as essenciais até as supérfluas,
uma tonelada destas como enfeites mais ou menos destacados de cada edição. Sem
falar que o livro poderia ser aumentado e corrigido, ampliado e revisto
sucessivamente, baixando-se as modificações no computador, marcando as
sucessivas edições com letras de cores diferentes.
Visto assim, parece que o Livro
Eletrônico (em maiúsculas conjunto ou grupo ou família de LE) terá um grande
futuro. Aliás, um futuro brilhantíssimo.
Vitória, terça-feira, 14 de janeiro de
2003.
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