segunda-feira, 23 de janeiro de 2017


A Prosperidade do Livro Eletrônico

 

                            Por enquanto e durante muito tempo ainda o livro de papel continuará sendo a tônica, o livro eletrônico ficando só como uma curiosidade para os ricos, conforme Asimov disse antes e eu já analisei subseqüentemente.

                            Entrementes, como já disse e aprimoro, o LE pode incorporar vários avanços notáveis, tendo além do texto estas e outras facilidades:

1.       Um clique levaria do índice remissivo até as páginas onde as palavras tivessem sido colocadas;

2.      No texto clicar levaria por hiperlaço ou hiperlink até definição do vocábulo (palavras e imagens, palavrimagens, PAL/I), a mapas, a filmes, a debates, ao que fosse;

3.      Todas as palavras mais difíceis (menos usuais) poderiam estar definidas atrás;

4.     Num mapa incorporado clicar num ponto ou desenhar uma reta proveria as passagens do livro em que se usou aquela passagem geo-histórica;

5.      A bibliografia poderia ser acessada via Internet, que também permitiria continuar a pesquisa, ir a grupos de debate;

6.     Com o computador poderíamos acrescentar comentários, desenhos, lembretes, sublinhar textos, marcá-los;

7.      Poderíamos ir do índice até a página desejada.

Enfim, pensando apenas um pouco podemos incrementar muitas novidades, desde as essenciais até as supérfluas, uma tonelada destas como enfeites mais ou menos destacados de cada edição. Sem falar que o livro poderia ser aumentado e corrigido, ampliado e revisto sucessivamente, baixando-se as modificações no computador, marcando as sucessivas edições com letras de cores diferentes.

Visto assim, parece que o Livro Eletrônico (em maiúsculas conjunto ou grupo ou família de LE) terá um grande futuro. Aliás, um futuro brilhantíssimo.

Vitória, terça-feira, 14 de janeiro de 2003.

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