A Lista de Todos os
Panelões
O Google Earth que me permitiu achar os primeiros e a confirmação pelo
NASA World Wind, que reafirmou as
imagens, são meramente instrumentos formais, não-conceituais e se não fosse o
caso de eu já ter uma idéia de como deviam se parecer (o que está
suficientemente descrito), com os arcos de frente, com os arcos de ré, com os
rios rodeando, com a bacia central e seus lagos internos, as montanhas
inclinadas e tudo mais eu nada teria achado, por mais que olhasse. Olharia e
olharia repetidamente como tantos fazem e nada veria. O NWW, por exemplo, tem
um formidável instrumento, a Exageração
Vertical, mas por si só isso não ajuda, porque destaca tudo ao mesmo tempo,
embora eu o tivesse pedido nos meus sonhos de aprimoramento; seria preciso
colocar alguma lógica explícita nisso. Para achar todos os panelões das flechas
(crateras dos meteoritos ou cometas) seria necessário um programáquina montando
para isso capaz de verificar todos os índices, porque devem ser
proporcionalmente com a Lua 400 mil.
A
BUSCA PELOS ESTRANGEIROS
(é difícil, quando eles estão disfarçados de primos ou amigos)
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Supergigantes
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Gigantes
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Grandes
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Médios
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Pequenos
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Mínimos
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Micro
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Os evidentes, aqueles que listei ou
outros menores em escala serão fáceis de achar, mas o panelão de Afonso Cláudio
(cratera de três a quatro quilômetros de largura) só procurei e achei porque a
mãe de Clara e Gabriel é de lá e eles gostam do lugar. Tendo achado um,
procurei outros no Espírito Santo, que é território pequeno, de 45,6 mil km2,
é fácil de olhar e olhamos porque é nossa terra. Quantos outros lugares de
mesmo tamanho cansativamente vasculharíamos? Nenhum, certo? Os tecnocientistas,
querendo inscrever seu nome no hall da fama ou apenas por amor à tecnociência
buscarão com afinco, até pelo prazer de achar ou por encomenda de pesquisa
pelas mineradoras, mas no geral tudo será mais fácil se houver uma lógica de
fundo, uma determinação teórica orientando. De outro modo será difícil,
especialmente quando os diâmetros forem diminuindo sensivelmente.
Vitória, agosto de 2005.




