A Espantosa
Fragilidade das Trogloditas
O Modelo da Caverna para
a Expansão dos Sapiens (MCES) me convenceu de muitas coisas à medida que eu ia
raciocinando. Por exemplo, as mulheres - ficando nas cavernas com 80 a 90 % de
todos no grupão - desenvolveram uma língua própria e um jeito de ser que era de
muita tranqüilidade e confiança até um pouco antes do surgimento das cidades,
até o tempo das pré-cidades, pois ficavam livres do superdomínio e
supercontrole dos homens. Aquele mundo era anarquista e comunista porque não
poderia deixar de ser, vivendo naquela grande comunhão da qual os homens
ficavam ausentes dias, semanas e até meses (alguns certamente voltavam de
tempos em tempos para entregar as encomendas) caçando continuamente para
alimentar a tribo com a grande proteína.
Assim,
tivemos uma polarização.
POLARIZ/AÇÃO (ato permanente de
polarizar, até que houve grande separação)
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HOMENS NAS CAÇADAS
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Extrema dureza de
vida, enrijecimento da alma, grande liberdade e outros traços que herdamos e
os psicólogos irão apurar, como confiança explicitada por muitos gestos de
aproximação.
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MULHERES E GRUPÃO NAS CAVERNAS
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Brandura e doçura
da convivência e troca contínua de sentimentos e pensamentos (o que já
pressupõe outra psicologia e outra psicanálise), com muitos risos e
brincadeiras, confiança não-manifestada.
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Isso criou um
contraste.
DOIS SERES QUE SÃO UM SÓ (e um fosso entre
ambos)
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Para vencer as
resistências as mulheres usam muito o riso e palavras doces (exceto a mãe
dominante, que é rude e direta) como “meu amor” e “meu bem”, pois são muito
frágeis e quebradiças. O modo violento com que as tratamos está errado não
apenas moralmente como também logicamente, porque os espaçotempos de formação
foram distintos. Isso precisa mudar, precisa ser revisto.
Vitória,
quarta-feira, 03 de agosto de 2005.
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