quarta-feira, 11 de outubro de 2017


O Martírio de Semmelweis

 

                            No livro de Sebastião Formosinho Nos Bastidores da Ciência (Resistências dos Cientistas à Inovação Científica), Lisboa, Gradiva, 1988, p. 16/7, português de Portugal, ele diz: “Se Galileu é grave exemplo do pecado dos homens e da hierarquia da Igreja Católica, Ignaz Semmelweis (1818-1865), entre outros, é exemplo de um obscurantismo igualmente grave por parte dos homens da ciência. Semmelweis foi um médico húngaro que descobriu a origem infecciosa da febre puerperal e concluiu que esta podia ser transmitida às doentes através das mãos de médicos e estudantes de Medicina que vinham directamente dos teatros anatómicos. Na sua clínica de obstetrícia do Hospital de Viena introduziu, por isso, uma rotina de desinfecção das mãos do pessoal hospitalar. A mortalidade decresceu de imediato para 12 % e foi diminuindo até atingir 1 %. Não obstante as suas ideias terem sido bem aceitas de início, acabaram por levantar uma séria oposição nos seus confrades, por revelarem que, afinal, o obstetra era muitas vezes o portador da morte. Semmelweins teve de abandonar Viena, indo para Budapeste, onde continuou a lutar pelas suas ideias, mas a oposição manteve-se. Homem persistente, escreveu um livro, que veio mais tarde a ser famoso, Etiologia, e vários artigos onde denunciava como criminosos os que não seguiam suas ideias. Profundamente ridicularizado pelos seus pares, abandonou o Hospital de Budapeste e veio a morrer num asilo de alienados. As suas ideias e os seus argumentos parecem hoje de uma lógica irrefutável. Todavia, foi condenado pelos seus colegas, que, como homens de ciência, tinham o dever de, nesta matéria e nessa época, serem mais esclarecidos do que os homens da Inquisição. Cada civilização tem os seus métodos de sanção intelectual para os ‘hereges’ e os ‘heterodoxos’”.

                            SOBRE GALILEU

Galileu Galilei (1564-1642), físico e astrônomo italiano que, junto com o astrônomo alemão Johannes Kepler, começou a revolução científica que culminou com a obra do físico inglês Isaac Newton. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

                            SOBRE SEMMELWEIS.

Semmelweis, Ignác Fülöp (1818-1865), ginecologista húngaro que descobriu como prevenir a transmissão da febre puerperal às mães e introduziu a profilaxia da assepsia na medicina. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

O Grafo Humano

 

                            Como já vimos na Rede Cognata grafo = CAMINHO = CORPO = CLASSE = CAMPO = ALUNO = EDUCAÇÃO = EVOLUÇÃO = CRIAÇÃO e várias outras traduções, o que bastou para eu falar de Teoria dos Caminhos = TEORIA DOS GRAFOS.

                            Comumente as árvores são utilizadas para mostrar a evolução da Vida geral e em particular a humana.

A ÁRVORE DA EVOLUÇÃO HUMANA (muda, muda a forma de apresentar e sempre fica como árvore)


DO QUÊ A REDE COGNATA ESTÁ FALANDO?

·       Grafo humano;

·       Caminho humano (é este que conhecemos, não conhecemos os outros);

·       Corpo humano;

·       Classe humana (devem existir outras então, porque foi especificada esta);

·       Campo humano;

·       Aluno humano (outros alunos podem se sair melhor ou pior);

·       Educação humana;

·       Evolução humana;

·       Criação humana e muitas outras compreensões.

Certamente é um modo de a humanidade ver o que denominei “arco escatológico”, que vai do começo ao fim, do alfa ao ômega através do alfômega – é para a humanidade ver o Plano da Criação = ENGENHARIA DA COMPOSIÇÃO = PROJEÇÃO DA EVOLUÇÃO, aquilo que denominei Desenho de Mundo = TEMPO DO MODELO.

O que a RC está mostrando de diferencial é que precisamos ver a unidade (= PONTO = FOCO) de tudo.

Vitória, junho-julho de 2005.


 

TEORIA DA EVOLUÇÃO
De onde viemos?
A pergunta que não quer calar.
Desde os tempos mais remotos indagamos sobre a origem dos seres vivos, incluindo nós mesmos, e durante todo esse tempo sempre tivemos nossas "respostas" na forma de fantasias, estórias fantásticas e recheadas de alegorias que foram transmitidas de geração após geração.

                            UMA ÁRVORE DE GRAFOS


UM GRAFO DE ÁRVORE


                            A TEORIA DOS GRAFOS


 

Teoria dos Grafos

[graph]
 
 
 

O Desafio Integral de Newton/Leibniz

 

                            No livro de George B. Thomas Jr. (com Finney, Weir e Giordano) Cálculo, vol. 1, São Paulo, Addison Wesley, 2002, p. 317, eles dizem: “Ou seja, estudando como um comportamento variou, eles queriam conhecer o comportamento em si. Por exemplo, partindo da velocidade de um objeto em movimento, eles queriam ter condições de determinar sua posição em função do tempo. É por isso que eles também investigavam áreas sob curvas, uma pesquisa que acabou por levar ao segundo ramo principal do cálculo, chamado de cálculo integral. Como eles tinham o cálculo para determinar coeficientes angulares de retas tangentes e também para determinar áreas sob curvas, duas operações geométricas que pareciam não ter relação entre si, o desafio para Newton e Leibniz era demonstrar a ligação que eles sabiam intuitivamente existir. A descoberta dessa ligação (chamada de Teorema Fundamental do Cálculo) reuniu os cálculos diferencial e integral, tornando-os a ferramenta mais poderosa que os matemáticos já obtiveram para entender os universos”. Tipo maior meu.

                            DIFERENCIALINTEGRAL


Caixa de Texto: Círculo composição-decomposição
 


Cálculo diferencial (subtrai): reduz, concentra a visão na partícula, na parte
 
                            reduz, concentra para a partículaSeta: para a Direita: Vai                                                                                                                                                                                                                                                                                diferencial (subtrai):                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

 

                            Na realidade o desafio para eles, como para cada um, é chegar ao futuro, é deixar seus genes no futuro; de fato, eles multiplicaram as potências do mundo e favoreceram os genes de todos os homens e mulheres. O desafio deles foi o de abrir o universo à conquista humana. Foi o de fazer a humanidade permanecer viável. Por conta dos dois (e dos seus discípulos, de Newton na Grã-Bretanha e na América do Norte e em todas as porções anglo-saxãs; de Leibniz no continente e nos simpatizantes) a humanidade pôde ir muito mais longe que teria ido sem tais recursos soberbos.
Vitória, junho-julho de 2005.

O Casulo do Governatório


 

                            Assim como para o ensinaprendizado a SCTE (sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado) e para o cinema o casulo (veja o artigo Casulo de Cinema no Livro 125) podemos pensar que o governatório (o lugar de onde se governa, como disse e sugeri no modelo) deveria ter uma SCTE-gigante para todos, inclusive assessores, assim como outra bem reduzida, uma micro-SCTE para o governador e os secretários apenas, algo bem íntimo, para no máximo 20 pessoas (pois o número de secretários seria diminuído, como está posto desde 1988).

                            A MICRO-SCTE (uma sala íntima, de trabalho)

Ø  O governador no lugar do professor;

Ø  Os secretários no lugar dos alunos;

Ø  Visitantes e convidados;

Ø  Uma tribuna nos fundos, num dos focos, a ser ocupada por um de cada vez.

A MEGA-SCTE (um auditório)


Ø  O governador como professor (é o que ele é, professor de governança);

Ø  Os secretários, só que agora em grupo com seus próprios secretários em volta, grupos de cinco pessoas (5 assessores x 4 secretários = 20 no total);

Ø  Visitantes e convidados;

Ø  A tribuna ampliada num dos focos.

Não serão poucas vendas, porque há pelas minhas estimativas quatro mil estados ou províncias no mundo, fora as prefeituras, que devem ser 200 ou 300 mil e também vão querer; sem falar nas empresas estatais, governos nacionais, cessão a empresas (essas são dezenas de milhões) – então, é muito dinheiro, porque exceto as mais pobres todas “nadam em dinheiro”. E mesmo as pobres vão querer a novidade, financiando-a em bancos ou solicitando-a aos governos de cima.

De mais a mais os povelites do mundo merecem melhor atendimento geral. Seria a profissionalização definitiva, até porque nos fundos ou em volta haveria bancos de dados e apoio logístico de toda espécie.

Quanto ao governatório, seria excluído tudo que é excessivo, enxugando até o mínimo, com funcionamento completamente azeitado tanto pelas providências teóricas ou conceituais (a criação do governatório) quanto pela adesão prática às SCTE físicas: as duas, a grande e a pequena, a formal dos grandes públicos, a informal da intimidade.

Vitória, quarta-feira, 06 de julho de 2005.

Nessas Linhas Tantos Pendurados


 

                            Dizem alguns filósofos (depreciadores dos esforços alheios, redutores de si) que a Filosofia inteira é constituída de notas de rodapé aos escritos de Platão. Dificilmente seria. Em primeiro lugar a Filosofia é muito grande. Em segundo, é constituída de tantas abordagens que não haveria meio de não distanciar-se de Platão. Terceiro, se o universo se detivesse apenas em Platão seria muito pobre. O próprio autor do “método dos mínimos quadrados” contou (como conseguem fazer essas avaliações?) - mais de um milhão de usos do seu método matemático-estatístico. A essas emanações dos cabalistas judeus chamei alternativamente “saições”, no sentido de que saem mesmo do ponto que as iniciou.

                            Emanam, saem.

                            Então dei de pensar que dos textos que escrevi algo pode sair. Saem dessas linhas (como diria Roberto Carlos, “essas mal-traçadas linhas”) outras que ficam penduradas como nos quipos peruanos. Podemos ver linhas sucessivamente penduradas com nós em vários pontos da linha principal, como se fossem várias compreensões conforme as alturas dos autores. Dessas linhas penduradas por sua vez saem ainda outras e vão em conjunto compondo o cenário, de modo que mais adiante já parece uma floresta, exponencializando o crescimento. Linhas vão saindo de outras linhas. Como disse Caetano Veloso noutro contexto, “quem lê tanta notícia”?

Ah, mas o mundo vai crescendo em gente e sobra de tempo. Como o mundo é tão grande e cada um de nós tão pequeno, de fato não há jeito de o que fazemos não ser pouco diante dessa grandeza.

                            E é isso mesmo que é maravilhoso!

                            Vitória, quinta-feira, 07 de julho de 2005.

Não Deixo de Amar

 

                            Uma declaração de Deus à Natureza, Dele a Ela.

                            Enquanto o cantor-intérprete vai cantando a Terra vai sendo mostrada em inúmeras projeções que cobrirão todo o teatro, inclusive incidindo sobre os espectadores, no teto, no chão; serão dezenas de projetores, de modo aos espectadores terem concepção completa de que é uma visão integral de Deus sobre o planeta.

                            Ao fim a Natureza responde com os sons de pássaros, centenas deles, com gravadores colocados em toda parte do teatro.

                            E um diálogo-visual.

                            Vitória, junho-julho de 2005.

 

EMO-SONS

Emoções
Roberto Carlos e Erasmo Carlos
 
Quando eu estou aqui e vivo esse momento lindo
Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo
São tantas já vividas
São momentos que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Amigos eu ganhei saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei você me ver chorar sorrindo
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante é que emoções eu vivi
São tantas já vividas
São momentos que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Mas eu estou aqui vivendo esse momento lindo
De frente pra você e as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri

Meu Brasil Brasileiro


 

                            O Brasil começou oficialmente com a chegada do almirante Pedro Álvares Cabral, comandantes e tripulantes em 22 de abril de 1500, há somente 505 anos, existindo inúmeras nações mais antigas em identificação e povoamento, mas igualmente existindo outras mais jovens que foram muito mais longe (inclusive os EUA).

                            DO BRASIL O QUE NÃO É BRASILEIRO

Ø  No Conhecimento (na Magia/Arte, na Teologia/Religião, na Filosofia/Ideologia, na Ciência/Técnica e na Matemática);

Ø  Nas 22 tecnartes;

Ø  Nas 6,5 mil profissões;

Ø  Em todas as chaves e bandeiras do modelo;

Ø  Em todas as patentes (mais de 30 milhões no mundo, das quais cinco milhões nos EUA, segundo a Internet);

Ø  E em tudo mais.

Enfim, se fossem tirar do Brasil o que não foi feito por brasileiros, o que sobraria? Acho que alguns serviços, algumas descobertas (poucas), alguns objetos (quantidade diminuta). Resumindo, aquele livro do conde Afonso Celso [Ouro Preto, Afonso Celso de Assis Figueiredo, visconde de: (1837-1912), político brasileiro, nasceu em Ouro Preto, em 21 de dezembro de 1837, Minas Gerais, e faleceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 1912. Bacharel em Direito (São Paulo, 1858), foi deputado provincial e logo deputado geral de 1864 a 1879, sendo escolhido senador vitalício neste ano. Membro do Partido Liberal (ver Partidos políticos), foi ministro da Marinha, em 1866, e da Fazenda, em 1878, quando reforçou o protecionismo alfandegário. Foi presidente do conselho de ministros no último gabinete do império, tentando implantar reformas que salvassem o regime, permanecendo fiel às suas idéias durante a República. Defendeu desde a década de 1870 a liberdade dos escravos (ver Abolicionistas) e a reforma eleitoral. De 1905 a 1907 foi vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Deixou a seguinte obra publicada: A marinha de outrora. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados], “porque me ufano (orgulho) do meu país” não passa de baboseira, antes em 1901 como agora mais de 100 anos depois. Porque o Brasil não foi se tornando brasileiro, continua copiando os outros, é ainda Brasil-estrangeiro; e continua assim porque não adota como seu o povo que tem, já que as elites daqui estão sempre sonhando com os povos dos outros países.

Vitória, segunda-feira, 04 de julho de 2005.