Interface
Atlântida/Terra
Caso seja verdadeiro
que debaixo do Mar de Sargaços está a nave Atlântida não apenas acontecerá de
ser evento único (tanto no sentido de só haver um quanto no de ser o maior de
todos) na geo-história humana como também teremos um outro mundo em nosso
planeta – literalmente “coisa do outro mundo”.
No
modelo coloquei os AMBIENTES como sendo constituídos do conjunto de bairros
chamado cidade e do conjunto de distritos chamado município; do conjunto de
cidades/municípios denominado estado; do conjunto de estados denominado nação;
do conjunto de nações denominado mundo, para nós um mundo só, a Terra. Um só no
sentido de só um mundo racional, pois não sabemos de outro. Desde então não
apenas saberíamos doutra existência racional como também deveríamos passar a
esperar conflitos, mesmo se não estivesse lá nenhum atlante, pois quando há
quaisquer dois elementos sempre há ou haverá conflito, a menos que o nível
seguinte esteja construído. Por exemplo, havendo dois municípios haverá conflito
mais cedo ou mais tarde, a menos que haja estado, que é a superação ou
supressão daquele nível prévio de enfrentamento.
Assim
sendo, na interface entre Atlântida (o outro mundo) e a Terra (este mundo)
haverá conflito. Conflitos de Conhecimento (conflitos quanto aos entendimentos
mágicos/artísticos, quanto aos teológicos/religiosos, quanto aos
filosóficos/ideológicos, quanto aos científicos/técnicos – menos quanto aos
matemáticos, porque a Matemática é uma só no universo inteiro), nas 6,5 mil
profissões, nas 22 tecnartes e em tudo mesmo. Quando o Conhecimento deles
chocar-se com o nosso haverá conflito.
Será
o fim da vida sossegada de antes.
Desaparecerá
a hegemonia humana. Ficará instantaneamente claro que a humanidade terá outros
enfrentamentos a promover. Para quem fica sonhando com alienígenas, para quem
não pensa nisso, eis aí a oportunidade de confusão.
Na
ficção é tudo bonitinho, mas na realidade é bem diferente.
Vitória,
quarta-feira, 06 de julho de 2005.
