sábado, 12 de agosto de 2017


Cidades Criativas

 

O Brasil possui 5.570 municípios e não há mais porque (corretamente) desaceleraram os interesses micro locais, sempre desejosos de inventar mais vereadores, vice-prefeito e prefeito e todos os cargos da corriola apaniguada, protegidos, sectários – os amiguinhos de sempre, principalmente nas câmeras de vereadores em que uns empregam os parentes dos outros para tentar ocultar o mesmo nepotismo de sempre. Outros países possuem mais, não há uma lista que eu conheça para os 193 países, seria muito interessante haver disponível.

ESTIMATIVA DE CIDADES NO MUNDO (teria mesmo de criterizar)

Sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Quantas cidades existem no mundo?
 
Antes de qualquer coisa é fundamental definir o que é uma cidade. O mundo esta dividido entre Zona Urbana e Zona Rural. E isso pode ser definido através de: quantidade de habitantes e densidade populacional, percentual de pessoas que não dependem da agricultura ou acesso a serviços básicos.
Os critérios de avaliação não são padrão, mudam de país para país. Algumas nações classificam cidades com mais de 2.500 habitantes, outros acima de 20 mil ou ainda alguns classificam como cidades lugar com mais de 50 mil moradores.
 
Citamos alguns exemplos de classificação
Argentina: 2 mil habitantes
Canadá: 1 mil  habitantes
China:   Cidades designadas pelo Conselho de Estado e outros locais.
Estados Unidos: Locais com mais de 2.500 pessoas.
Índia:  locais com governo ou com mais de 5 mil habitantes, sendo que 3/4 da força trabalhadora masculina não esteja na agricultura.
Japão:  Unidades administrativas com mais de 50 mil habitantes
Maldivas:  Apenas Malé, a capital
México: locais com mais de 2.500 habitantes
Nova Zelândia: locais com mais de 1 mil habitantes
Noruega: locais com 200 ou mais habitantes [critério menos restritivo].
Peru:  Centros populacionais com 100 ou mais habitações
Senegal: Aglomerações de 10 mil ou mais
 
Agora que já temos a classificação vamos a resposta da pergunta: De acordo com dados de 2009 o total de cidades no mundo é de 36.722. Destas 19 tem mais de 10 milhões; 455 com mais de 1 milhão; 1054 com mais de 500 mil; 2851 mais de 150 mil pessoas.  No entanto, se for para incluir distritos e povoamentos que não são considerados o número de cidades passaria de 2,5 milhões de municípios.
No Brasil são 5.570 cidades; a menor é Borá, interior de são Paulo, com 804 habitantes e a maior é São Paulo.
Resultado de imagem para cidades no brasil mapa adensamento
Populações comparadas dos estados.
Resultado de imagem para cidades no brasil mapa adensamento
Aglomeração de municípios.

Chutei 4,0 mil estados/províncias e de 200 a 300 mil municípios.

Não sei quantas são, não vale a pena ficar debatendo isso, porque o texto é qualitativo, ordem de grandeza, não é tarefa ainda dos políticadministrativos governempresariais FAZER MESMO.

Podemos ver acima os maiores estados em população (poderia haver mapa de PIB, PIB/território, etc., quer dizer, de iniciativas, os três maiores seriam SP, RJ e MG). Quantas são as praças? Já tentei sondar isso na Internet, não há definição precisa. Em todo caso, tomando média de 10 por cidade, seriam umas 60 mil no Brasil, precisaríamos saber com certeza.

CIDADES COM PRAÇAS A QUE OS CRIADORES IRIAM LEVAR SUAS IDEIAS (60 mil praças oferecendo serviços de patentes, sem falar em esquinas, escolas e tudo mais – a tendência seria multiplicação assombrosa)

Milhões no mundo: elas estão lá de dia e suas praças também – escritórios equivalentes aos do INPI (Instituto Nacional de Patentes Industriais, que deveria passar a ser IN de Patentes, Ideias e Modelos de Utilidade, INPIMU).
Resultado de imagem para MUNDO DE NOITE

Salto gigantesco, até imprevisível de tão grande.

Vitória, sábado, 12 de agosto de 2017.

GAVA.

 

ANEXOS

TRANSFORMANDO AS CIDADES EM PROGRAMÁQUINAS DE PRODUÇÃORGANIZAÇÃO

Quiosques de Patentes
 
                            Contei a Paulo Fernandes Rangel e a Sávio, filho dele, sobre o projeto dos quiosques, que podemos inicialmente colocar em 20 dos perto de 80 municípios capixabas, um para cada 50 mil habitantes ou fração, na Grande Vitória cabendo 1.300/50 = 26, + 20 = 46. Como o Brasil é, proporcionalmente na questão da renda, 40 vezes o ES, 40 x 46 = 1.840. Como o mundo é 40 vezes o Brasil, 40 x 1.840 = 83,6 mil, inicialmente, com o favor do BANDES (Banco de Desenvolvimento do ES) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), depois das entidades mundiais.
                            Como, pela minha estimativa, os bairros e distritos podem chegar a dois ou três milhões, se algum dia atingirmos 10 % disso será excepcional. Ajudaríamos as pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e carrearíamos conhecimento para nós.
                            Essa ajuda viria sob a forma de, com contrato liberador com o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), fornecimento de informações, pré-ordenamento do pedido, adequação às normas, distribuição de folhetos e de instruções, diálogo permanente com os peticionários, colocação das pessoas a par das novidades, doação de endereços reais e virtuais para consulta na Internet, comunicação dos valores, enfim, cumprimento do papel do INPI, só que dilatado, com a devida autorização e acompanhamento. Se a pessoa tivesse conhecimento e dinheiro poderia registrar por si mesma. Se tivesse só conhecimento, mas não dinheiro, pagaria as custas de registro mais um valor a título de taxa de serviço. Se não tivesse nem conhecimento nem dinheiro supriríamos o embasamento e progresso. Se desejasse desenvolver a patente depois e não tivesse recursos, intermediaríamos junto aos órgãos, sob pagamento, comprando cotas ou ações das melhores empresas constituídas. Se quisesse sociedade nos associaríamos. Se desejasse negociar a patente negociaríamos.
                            Daí iríamos a uma mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) das patentes, com escritórios de desenho manual e por computador em CAD/CAM, Autodesk ou o que fosse. Abriríamos ESCOLAS DE PATENTEAMENTO, com cursos longos e curtos, os primeiros para formar agentes e os segundos para dar noções aos desenvolvedores. Contrataríamos estudantes de ambos os sexos para serviço de meio-horário, pela manhã ou pela tarde – gente bonita, jovem, educada, competente, em processo de formação, que poderia depois ela mesma desenvolver seus objetos, ou se empregar conosco, ou ser nosso sócio, uma geração inteira colocada em novos trilhos.
                            Tremendo projeto para os próximos 30 anos, com uma programáquina Patente 1.0 associada, como já pedi.
                            Vitória, domingo, 09 de fevereiro de 2003.
Quadrângulo de Praça – BANDES
 
A ideia do quiosque para as patentes vem de algum tempo, seis ou sete anos, mas o restante foi incrementado a partir do papo com Bob na carona que ele me deu para parte do caminho até o centro de Vitória.
QUADRADO DE PRAÇA

 
 
 
 
 
 

Cabem quatro indivíduos treinados, postos em conforto condicionado, em conforto térmico:
1.                   Patentes (tanto explicar como funciona quanto para conduzir o patenteamento em si, ligado ao INPI);
2.                  SEBRAE [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas: para as tradicionais explicações sobre MEI (microempreendedor individual), ME (microempresas), EPP (empresas de pequeno porte)];
3.                  BANDES (para financiamento bancário social às empresas, segundo as diretrizes);
4.                  BOLSA DE VALORES (para educar e para vender ações e títulos, visando o crescimento cuidadoso das empresas capixabas de capital aberto).
Uma parede ao mesmo tempo de guia e impedimento para evitar chegar aos demais bancos.

1
 

2
 

3
 

 
 
Bancos 1, 2, 3
orientação de chegada
QUIOSQUE (exemplos aleatórios, diferentes dos pretendidos)
http://diariodorio.com/wp-content/uploads/2007/02/quiosque-do-nescafe.jpg
http://tipografos.net/designers/bayer-herbert-quiosque.jpg
O DESENHO COMPLETO (adotando a forma dextrogira)

 
 
 
 
 
 

                                  
                          

 
 
 

                               

 
 
 
 
 
 
 

evitando a suástica
http://wolfganggonzalezb.blogspot.es/img/svastica.jpg
A ideia é ter uma para cada cidade média (Cachoeiro, Linhares, Colatina) ou grande (Cariacica, Vila Velha, Vitória, Serra) inicialmente, depois se espalhando para as menores e para os bairros (na GV são centenas, porisso é necessária a contenção ao estritamente utilitário, sem demagogia).
Serra, sábado, 10 de julho de 2010.
José Augusto Gava.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017


Tela de Espalhamento Simbólico dos Sapiens

 

                            Chamemos a isso de TES, uma precaução necessária e até notável em seu propósito e em sua chance de converter-nos em mais moderados pesquisadores. Pois, como é sabido na tecnociência, as coisas não são definitivas, são provisórias. Do lado da técnica o próprio fato de os técnicos serem desenvolvedores ou empíricos torna-os precavidos, capazes de evitar a armadilha, pois a demonstração é a do uso e o uso é irredutível. Ninguém dirá que o rádio é impossível, desde que temos aparelhos. Mas os cientistas nos impõe, principalmente fora das ciências matematizadas, absurdas e até abusadas concepções que depois se mostram errôneas. Seria o caso da auto-imposição da cautela, colocando todas essas hipóteses em tal Tela de conhecimento universal, onde elas entrariam e sairiam de acordo com um controle internacional que avaliaria sua veracidade provada até aquele instante.

                            Por exemplo, na escola ensinam a todos sobre a “pré-história”, imenso buraco dentro do qual só desde os neandertais de EMAY (Eva Mitocondrial + Adão Y) estão 200 mil anos de desconhecimentos, dos quais temos fracas notícias apenas sobre os mais recentes 10 mil. Antes disso é pior ainda. Quando fui raciocinar sobre todos aqueles passados despontaram centenas de coisas diferentes, bem distintas das que eram mostradas. E isso é só o começo, o que pude raciocinar com os poucos recursos de que disponho. O que teriam feito, o que farão os quase ilimitados recursos mundiais? A TES dos sapiens colocaria em suspenso as afirmações sobre eles. Ficaríamos aguardando mais pontos surgirem e se posicionarem na TES/S, formando retas, planos e espaços de maior credibilidade. Impor o vazio de antes, quase sem lógica e sem dados de campo é absurdo. Isso vale para a geologia, a paleontologia, a antropologia, a arqueologia e a geo-história, cinco telas, TES/G, TES/P, TES/A, TES/Ar e TES/GH. Em vez de avançarmos tais ou quais hipóteses como sendo a verdade elas seriam cotejadas na grande tela mundial, com subtelas para as nações e microtelas para os estados (menos que isso não seria bom, mas a representatividade das universidades – são seis mil no mundo – é de esperar).

                            Com a TES/A (antropológica) teríamos a TES/AS (dos sapiens: N, neandertais, e CM, cro-magnons) e nos colocaríamos à espera; quem desejasse se referiria à sua preferida teoria de modo definitivo, sabendo que não é nada disso; podendo-se à medida das adesões se metrificar em porcentos, quer dizer, quantos dentre todos os profissionais se manifestaram a favor.

                            Vitória, segunda-feira, 06 de dezembro de 2004.

Tapete, Árvore e os Santos/Sábios

 

                            Os seres humanos quase todos têm tendência de varrer os problemas para debaixo do tapete. Não os “seus”, os “dos outros”. O que são os seus problemas? Comprar carro, casa, objetos, dar escola aos filhos, se possível fazer viagens, comprar jóias para a mulher, comprar um sítio, esse gênero de sonhos, o que já não é pouco em termos de trabalho. O que são os dos outros? Tudo que não é o da PESSOA (indivíduo, família, grupo, empresa). E quase tudo agora não é só da pessoa, é de todos, da ecologia à economia, do direito à política.

                            Se eu recusar os problemas “dos outros” eles acabarão por se acumular para alguém resolver. Como na árvore visual: as folhas transferem o peso para os ramos, que o fazem para os galhos, daí ao tronco e por fim sobra para a raiz, que sustenta tudo; as raízes são como os santos e sábios, pois tudo acaba neles, que vão dar ainda mais longe na terra, que sustenta tudo mesmo - os iluminados. Conceitualmente esse modelo perde a utilidade, porque as folhas não levam energia às raízes; os santos e sábios tiram energia de si mesmos, de seu contraste com as injustiças do mundo.

                            Quando vemos a árvore visual com suas folhas, flores e frutos, seus galhos e ramos, seu tronco, nem damos importância às raízes, que nas profundezas sustentam todo aquele prazer “superior”. Da mesma forma com os santos e sábios, as raízes do nosso existir. São as vigas mestras de toda a nossa civilização mundial. Quão pouco valor relativo lhes damos. Alguns rezam, claro, mas para pedir favores; não paramos para meditar sobre suas vidas, que no caso da maioria está perdida na geo-história, sendo minuciosamente recordada por poucos.

                            Que ingratos nós somos! Pois os prazeres que desfrutamos na Matemática vêm de Euler e Gauss e outros como eles, e do mesmo modo na Ciência/Técnica, na Filosofia/Ideologia, na Teologia/Religião, na Magia/Arte e em todo Conhecimento. Belas árvores os seres e os teres, mas tudo vem daquelas raízes profundas que suportam as dores do mundo.

                            Vitória, quinta-feira, 02 de dezembro de 2004.

Sapatos Sonoros e a Condição de Mãe

 

                            Por quê as mulheres usariam sapatos altos?

                            Olhando através do Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens) podemos encontrar uma resposta. As mulheres (fêmeas e pseudomachos; isso proporciona um grupo de controle) coletoras ficavam nas cavernas com 80 a 90 % de todos (elas eram 50 %, 25 % de meninos, mais os velhos, doentes, aleijados, anões e anãs), enquanto saíam os homens (machos e pseudofêmeas), 20 a 10 % de todos, um grupo minguado e porisso mesmo prestigiado – era a maior honra ser considerado guerreiro (como ainda é).

                            Ora, ficavam na caverna 25 % de meninos (estes, muito amados) e meninas (detestadas como potenciais competidoras por depósitos de esperma). As mulheres estavam PERMANENTEMENTE GRÁVIDAS, menos as inférteis, que a muito custo eram toleradas e pediam para morrer. Cada mãe que sobrevivia tinha duas dezenas de garotos e garotas para tomar conta, mesmo com os gatos de plantão, e os cachorros para latir.

                            Aqui devemos ter cuidado, porque nas cavernas não havia esses chãos de granito, mármore, piso, ladrilho, madeira ou coisas duras nos quais os calcanhares calçados por saltos altos pudessem bater – não devemos fazer transposições diretas, pois as condições eram outras. Também é o caso de pensar, como já apontei, que as mulheres desejavam altear as pernas, índice de mulher trabalhadora (que vai longe, com pernas fortes, encorpadas – e, portanto, pode sustentar uma família grande, sendo muito desejada). Contudo, é evidente que como elas necessitavam dos guizos (veja artigo deste Livro 103, Os Guizos das Mulheres), de sininhos, de chocalhos que penduravam em toda parte do corpo, o que por transferência veio a significar a mãe. Quando mais EMPENCADA, mais cheia, mais era considerada, porque era mãe de muitos (penso que cada criança sabia reconhecer seu guizo ou sino particular, como que parte de uma linguagem de sons não-linguísticos; e as mulheres deviam usar também línguas de sinais, embora diferentes das dos homens). Outro artifício, naturalmente, seria usar sapatos que provocassem sons altos, tinidos que fosse ouvidos à distância, dentro da casa. Então, ou foi ainda nas cavernas ou foi depois de iniciada a civilização, mas o sentido geral era esse: que quem usava sapato de salto batido contra o solo era mãe. Então, as jovens fêmeas, pretendentes a depósitos de esperma, faziam DE TUDO para usarem sapatos de salto alto (o que as mães proibiam terminantemente, porque eram possíveis competidoras; assim como o batom indica a vagina que sangra, a fêmea-hábil, a mulher que pode ter filhos, é igualmente proibido).

                            Desse modo, USAR SAPATOS DE SALTOS ALTOS ESTÁ ASSOCIADO A SER MÃE, ou quem entre as mulheres está pronta para ser mãe; o que é imaginado elegante, porque assegura futuro e é índice de responsabilidade. Desse modo as mulheres adultas farão de tudo para usar sapatos de saltos altos, não só porque elevam as pernas, mas porque, fundamentalmente, indicam maternidade. Então, não é tão importante elevar as pernas quanto produzir barulho audível à distância; quanto mais barulho e mais distinto mais celebrado.

                            Isso pode ser testado através de todo o mundo.

                            Vitória, segunda-feira, 06 de dezembro de 2004.

Quem Não Tem Cão Caça com Gato (Nem que Seja Proteína Pequena)

 

                            Existe esse ditado popular: “quem não tem cão caça com gato” (isto é, o que se pode fazer é feito com os instrumentos de que se dispõe, proporcionalmente a eles), a que algum debochado acrescentou “nem que seja rato”. Porque cães (de boca grande) é que são de caçada (dos homens – no modelo, machos e pseudofêmeas; quer dizer, os cães são instrumentos desenvolvidos pelos homens). O deboche vem de que com instrumento inapropriado o que se pode fazer é resultado ruim ou de baixo valor. ISSO deveria constituir um aviso para engenheiros, médicos, dentistas e outros profissionais.

                            No Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens) ficou claro que as mulheres são espertíssimas e mais coletiva que individualmente, já que elas parecem ser um organismo coletivo, não individualizado, ou individualizado a duras penas; portanto, só vão funcionar COMO ORGANISMO se houver perigo e uma mãe dominante co-ordenadora por perto com seu grupinho aparelhado. Ou seja, SOB PERIGO, as mulheres vão se unir; para impedir que funcionem a contento basta suprimir a mãe dominante (o grupinho é co-existente COM ELA; pode haver grupinho, mas se não houver centro não vai funcionar. Em resumo, o grupinho é acessório; se não houver um a mera presença da mãe dominante faz coalescer, aderir, aglutinar em volta dela).

                            Então, se as mulheres não tinham cães de boca grande, se só tinham cães de boca pequena e gatos, como faziam para caçar a proteína pequena quando os homens estavam (freqüentemente) longe?

                            VÁRIAS SOLUÇÕES

·       Caçavam em volta, se era possível;

·       Em épocas de escassez e ausência prolongada ou morte dos homens comiam os cães de boca pequena (mas comer os cães de boca grande significaria a morte furiosa; jamais toquem nos instrumentos dos homens – isso já deve ter acabado com muitos casamentos);

·       Comiam os gatos;

·       Faziam os cães de boca pequena e os gatos caçarem ratos (para o quê mantinham-nos sempre por perto; quer dizer, os ratos são CRIAÇÃO CASEIRA, não estão aí à toa, já que as mulheres poderiam facilmente ter acabado com eles. Eles serviam de alimento aos CBP e aos gatos. E proliferavam à bessa por conta disso).

Olhando assim, a Caverna geral parece ALTAMENTE ORGANIZADA. Não era de modo algum “troglodita”, bárbara, atrasada, pelo contrário, era altamente disciplinada, eficiente, competente. Se a grande proteína vinha, festa arrasadora e desanuviadora; se não vinha comiam uma parte dos CBP e uma parte dos gatos, e se apertava ainda mais comiam os ratos e os calangos das redondezas. As mulheres jamais tocavam nos cães de boca grande, nem estes serviam de alimento; eram os instrumentos de caça, de correr (pernas-ligeiras), de cheirar (grande-nariz), de pegar (grande-mão, não grande-boca), de vigiar e assim por diante. Quando os homens estavam longe o coração das mulheres congelava de expectativa, quando voltavam ferviam de amor e dedicação. Os cenários e as relações eram bem distintas do que foi desenhado para nós durante tantas décadas.

Os ratos prosperavam PORQUE assim o desejavam as mulheres, pois eles sustentavam os CBP e os gatos e todos juntos sustentavam os 80 a 90 % que ficavam em caso de aperto. A primeira distinção é entre os CBP (cachorros de boca pequena, das mulheres) e os CBG (cachorros de boca grande, dos homens). Os homens jamais desenvolveram os gatos de boca grande porque não precisavam de vigilância, enquanto os gatos de boca pequena protegiam as crianças, como já vimos. Os ratos não são domésticos à toa, foram favorecidos pelas mulheres.

Vitória, sábado, 04 de dezembro de 2004.