quinta-feira, 10 de agosto de 2017


Psicologia dos Filmes

 

                            Embora não se deva adotar uma postura rígida que conduza a ortodoxias paralisantes, pelo menos é útil enquanto enquadramento dar, digamos, fornecer (como fazem os preparatórios de vestibulares hoje) uma folha plastificada com os comandos básicos, isto é, os códigos de processamento, até mesmo para os diretores formados em escolas de preparação para o cinema.

                            A PSICOLOGIA DOS FILMES

·       Figuras ou psicanálises;

·       Objetivos ou psico-sínteses (metas ou destinos dos personagens);

·       Produções ou economias (de que vivem, o que fazem as figuras):

·       Organizações ou sociologias (como se preparam para produzir);

·       Espaços-tempos ou geo-histórias das PESSOAMBIENTES (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos ou empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos).

Que linha segue cada um? Onde começa e onde termina? Ainda que para os artistas seja sufocante obedecer a essas listagens frustrantes de disciplinas, quando elas são castradoras da liberdade, o nível de responsabilidade exigida pelos orçamentos atuais (que fácil chegam aos 100 milhões de dólares, tanto quanto uma grande fábrica) obriga a alguma tolerância e respeito. E os produtores podem encarregar o pessoal de escritório da parte burocrática, se querem oferecer aos espectadores diversão de qualidade superior.

Uma investigação em profundidade pode inclusive preparar os filmes para que sejam assistidos depois em escolas, como material de estudo mesmo. Imenso patrimônio educativo seria assim antecipado. Ou, se não fosse, poderia caber como tarefa nas escolas, detendo-se os alunos sobre tal aprofundamento. Assim, FILMOGRAFIA COMPARADA poderá estabelecer um novo patamar de proficiência ou destreza ou cuidados, que elementos tecnocientíficos se tem para julgar este ou aquele filme melhor, desde um substrato de estudos mínimos?

Vitória, domingo, 21 de novembro de 2004.

Prédios com Luz e com Luz Sem Calor

 

                            Na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) os prédios IC (Ilha do Cercado), IC1 a IC4, são todos paralelepípedos compridos com a face maior apoiada no chão, como caixas de sapatos. Olhando da face menor que daria para a Avenida Fernando Ferrari veríamos em transparência os corredores no centro, tanto no andar de baixo quanto no de cima; as salas de aula ficam à esquerda, enquanto as salas dos professores, menores, ficam à direita. Nestas há ainda persianas permanentes de telha, que ocultam ainda mais a luz. Nos corredores sem energia e sem lâmpadas só com muita dificuldade se enxergaria qualquer coisa, mesmo em dia de Sol claro, de modo que em todas as salas, tanto de aula quanto as de professores, bem como nos corredores as luzes estão sempre acesas.

                            Ora, fosse em tempo de poupança ou não, pelo centro deveria de cima a baixo correr uma abertura, no teto coberta com telhas translúcidas, que levasse luz natural pelo primeiro andar de cima até o primeiro andar de baixo. Suponho que haveria um buraco no teto e no segundo andar, com corrimãos, de modo a permitir a passagem da luz.

                            Nas salas de aula o Sol-luz incide, como deveria, e também o sol-calor, incomodando os alunos, que devem ficam mudando as cadeiras e fazendo barulho. Teria sido mais proveitoso instalar espelhos que evitassem o calor, sendo bloqueados refratariamente a ele, mas conduzissem a luz para o teto e dali para a sala inteira. Isso é, sempre é possível colocar barreiras isolantes do calor, que ao mesmo tempo sejam espelhares por fora e conduzam a luz a superfícies dispersantes no teto, daí espalhando-se na sala.

                            Por quê ninguém pensa nessas coisas, tão fáceis? É o espírito de superconsumo e o desleixo com a coisa pública, a res-publica. Quanto é que se sobregasta em Vitória, no Espírito Santo, no Brasil e no mundo com tal descaso? Alguém deveria avaliar.

                            Vitória, quinta-feira, 25 de novembro de 2004.

Pós-Cavernas e Pré-Cidades Perdidas

 

VÁ VER NOS MAPAS (não apenas estas costas, mas todas da Eurásia, umas mais e outras menos; claro que estas são as mais interessantes, porque o Povo da Margem Direita, que nos deu origem, estava ali)


Como vimos no texto anterior, neste Livro 102, A Inquietante Subida das Águas e as Margens Continentais Perdidas, milhares e até mesmo centenas de milhares de quilômetros quadrados de construções podem ter sido perdidas, porque Jerico já existia - já que é de 11 mil anos atrás – quando os mares começaram a subir. Ora, antes de existirem as cidades é necessário, pela lógica, que tivessem tido uma experiência anterior, que chamei de pré-cidades e antes destas as pós-cavernas.

SER-QUÊNCIA (ninguém esperaria que eles já encontrassem as coisas prontas) – foram trilhando os passos um a um.

1.       Cavernas;

2.       Aborbulhamento interior (construção de cubículos, como quartos privados para sexo e armazenamento);

3.      Pós-cavernas;

4.      Pré-cidades;

5.      Cidades (das quais, aparentemente e até agora, Jericó foi a primeira).


Evidentemente pesquisadores submarinos devem descer nessas costas, palmilhando os locais mais promissores, desencavando artefatos, porque necessariamente o Povo da Margem Direita, tendo ampliado seu número, deve ter ocupado toda essa vasta área, embora em números incomparavelmente menores que os de hoje. Até 500 metros para dentro do mar ou mesmo mais que isso, dois ou três quilômetros ou mais em alguns lugares mais planos, devem cavar.

Precisamos conhecer esses passos primitivos, especialmente os que levaram às pós-cavernas e às pré-cidades.

Vitória, quarta-feira, 24 de novembro de 2004.

Pimentinha

 

A idéia é colocar o molho não nesses vidros de agora, que não são realmente portáteis, ou dificilmente o são, mas em pequenos frascos, diminutos mesmo, para 50, 40, 30, 20 ou 10 ml, como os de Epocler. Aí seria preciso cuidar da imagem para propaganda. Deve ser altamente portátil para ser carregada a todo lugar pelo usuário, sem depender de outras pessoas.

PIMENTAS

A)           QUANTO ÀRDÊNCIA (que agora chamam de PUNGÊNCIA SENSORIAL – valor agregado pela escolha de palavras; vale qualquer arranjo para ganhar mais);

B)           QUANTO À COR: vermelhas, amarelas, etc.;

C)           QUANTO À ORIGEM (de quais continentes);

D)          QUANTO AO TAMANHO;

E)           QUANTO AOS ADITIVOS: azeite, vinagre, álcool;

F)            QUANTO AOS CUIDADOS DE CULTIVO, etc.

Multiplicando os fatores pode-se chegar a oferecer dezenas e até centenas de tipos distintos, fixando-se o fabricante na Curva do Sino no centro estatístico mais visitado pelas demandas.

As pessoas carregariam seus frascos preferidos onde fossem, sem depender da variedade de preparações, do manuseio impróprio na fabricação e no uso, do tempo de maturação, da procedência dos frutos, dos aditivos para extração da ardência e melhoramento da cor e assim por diante. Haveria manutenção do padrão e do sabor, com amplas pesquisas posteriores. A divulgação dos méritos e dos deméritos é esperada.

Vitória, domingo, 21 de novembro de 2004.

 

EPOCLER (o tamanho natural seria esse)


PIMENTA

A capsaicina, fito químico que confere o gosto picante à pimenta vermelha, é o principal responsável pelas propriedades funcionais deste tempero.
Dentre essas propriedades destacam-se:
·       Dissolução de coágulos sanguíneos (uma aspirina natural);
·       Dissolução de muco dos pulmões;
·       Expectorante;
·       Descongestionante;
·       Indutor da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor);
·               Antioxidante;
·               Antibacteriana

                            MAIS PIMENTA

INPA - Banco de Dados de Pimentas de Roraima
... Consulta ao BD Pimentas de Roraima. Equipe desenvolvedora.
E AINDA PIMENTA (é um assunto muito extenso e intenso)
 
1. ofertas de pimentas: Sou produtor e trabalho com diversos tipos de pimenta, pimentas tipo: Malagueta, biquinho, cumari, de-cheiro amarela e vermelha, dedo-de-moça e outras. Trabalhando com elas envasadas em vidros e potes (rotulados ou não para supermercados e outros) ou bombonas de 200litros ou em pets para empresas. E qualquer interesse ou duvida entrar em contato. Adicionado: 26-10- 2004. Contato: 016 9968 5525 Envie uma mensagem
Miguelópolis – SP

                            E TOME PIMENTA

Benefícios:
- Excelente fonte de vitaminas A e C.
- Podem aliviar a congestão nasal. - Podem prevenir coágulos sanguíneos que causam ataques cardíacos ou derrame cerebral.
Inconvenientes:
- Requerem um manuseio cuidadoso durante o preparo para evitar irritação da pele e dos olhos. - Podem agravar as hemorróidas.

Pesquisando os Lagos

 

SUCESSIVOS CÍRCULOS (os círculos estão descentrados de propósito, porque as margens mudam no espaço ao passar o tempo)


 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

 

 

Oscilam nas três direções: a) para a esquerda e para a direita; b) para o fundo e para frente; c) para cima e para baixo (na vertical, enquanto volume de água). Além disso ficam mais rasos (pelo assoreamento) e mais profundos; são EM BLOCO alteados, subindo junto com as montanhas e o substrato do solo; têm seu fundo alterado e suas bordas delineadas (as linhas do limite terra/água alteram-se) e assim por diante.

Claro que rios e mares também são interessantes, mas creio que lagos ganham de todos, enquanto possibilidade exploratória. E eles são centrais, como já mostrei na questão dos primatas, dos hominídeos e dos neanderthais em volta dos lagos grandes na África, especialmente do Vitória, pelas razões apontadas. Mais tarde os cro-magnons negros vieram e tomaram tudo dos neanderthais, exceto na Austrália até bem tardiamente. Olhando de perfil os lagos poderíamos ver as águas caminhando para a esquerda (ou a direita) conforme olhássemos ambas as margens, quando o olhar fosse girando. Assim, os construtores sapiens devem ter deixado geração após geração construções em toda a sua volta, marcando os tempos e as posições sucessivas das águas. Restos de casas, objetos abandonados ou perdidos, tudo terá significado. Será preciso construir programa de computação gráfica mostrando essa mudança - tanto lenta quanto aceleradamente.

Vitória, domingo, 28 de novembro de 2004.

Pesca no Lago Vitória e Pesca no Mar

 

                            Como está em vários textos dos livros mais recentes, no centro da Forquilha está o lago Vitória na África. A Forquilha tem forma de Y invertido e no centro do V invertido do Y invertido está o lago. A Forquilha em seus seis mil quilômetros de extensão emite radiação em excesso, de modo que provoca e provocava mutações, razão pela qual, como já explicado, os primatas se dirigiram para ali.

                            No Modelo da Caverna os homens (machos e pseudofêmeas) são caçadores, enquanto as mulheres (fêmeas e pseudomachos) são coletoras. Pescar é um gênero de caça, logo os homens caçavam onde havia água: a) em rios, b) em lagos, c) no mar. Os rios eram vários, os lagos vários também. O mar rodeava a África, mas o mar mais próximo era o Mar Oriental à direita do Lago Vitória, olhando-se do sul para o norte. Como visto, os rios e o mar não constituíram de início o local de aprendizado; foi o Lago Vitória, primeiro e maior de todos por perto da Forquilha, e os demais em torno. Depois veio o mar. A presença do ser humano delineia o ESPAÇOTEMPO RACIONAL, isto é, onde a atividade racional se deu. A atividade racional é seqüencial e mostra o aprendizado de si e do ambiente. Assim, a atividade racional da pesca, tanto no lago quanto no mar, acumula a racionalidade da pesca, mostram e mostrarão como os seres humanos foram se aproximando CUMULATIVAMENTE da pesca, como foram aprendendo. Daí que pesquisar nas margens do Lago Vitória e do Mar Oriental seja da maior importância, porque pega esse aprendizado logo no início, isto é, quando ele estava na aprendizagem primordial, a mais primitiva de todas. Que terá sido aprendizado primata, aprendizado hominídeo e aprendizado sapiens (neandertal e cro-magnon). Lá estarão as primeiras varas, anzóis, iscas, redes, fieiras e outros instrumentos de pesca e acumulação do pescado. A pesca é importantíssima, porque se dá na água, não em terra, que é o elemento do dominante; dá-se num ambiente alienígena, estranho, cheio de ilusões e outros comportamentos inusitados da luz. Foi necessário uma adaptação do mecanismo perceptivo, uma DES-LOC/AÇÃO, ação de des-locar, sair do lugar. Só por esse motivo já seria interessantíssimo o mecanismo de aproximação.

                            Vitória, terça-feira, 30 de novembro de 2004.

Pedágio na Passagem Mais Disputada da Terra

 

                            O LUGAR


                            O QUE LEVAVA A ELE


Cercados pelo mar à direita e pelo rio à esquerda aqueles que não seguiam os outros Quatro Povos (do centro, na Forquilha, do sul extremo, do sul médio e da Margem Esquerda), quer dizer, todos os que se tornaram sucessivamente o Povo da Margem Direita e foram nossos antepassados eram afunilados para lá e lá permaneceram e lá se tornaram muitos, demais, de tal forma que periodicamente alguns eram empurrados para fora pela decisão de ir embora e sair da superpopulação relativa.

DELTA DO NILO, UM LOSANGO MUITO GRANDE


O perímetro do losango chega, grosso modo, medindo com a ferramenta de medição do Atlas Encarta, aos 600 km, ao passo que a altura fica em 110 km; a área do losango é S = B (base) x A (altura), como num retângulo, de modo que podemos colocar 150 x 110, pouco mais de 15 mil km2, um terço dos 45.597 km2 do Espírito Santo, o que é pequeno no mundo, mas não tanto assim; era área fertilíssima - como continua sendo, embora em posição diferente de agora – só que intransitável, porque não tinham barcos.

A SAÍDA COBIÇADA (era uma passagem ou ponte e se não cobravam pedágio não eram humanos) – também eram baixios alagados, de forma que devem ter construído saídas seguras, que podem ser rastreadas e achadas, mesmo após tantos milênios, porque foi caminho muito socado pelos milhares de passantes.


Quem tinha posse desse lugar certamente pensou cobrar pela passagem, o que deve ter constituído o primeiro pedágio do mundo, porque por ali com toda segurança passaram muitos, cobiçando as terras d’além na Eurásia.

Essa região precisa ser SUPERestudada.

Vitória, terça-feira, 23 de novembro de 2004.