Psicologia dos Filmes
Embora não se deva
adotar uma postura rígida que conduza a ortodoxias paralisantes, pelo menos é
útil enquanto enquadramento dar, digamos, fornecer (como fazem os preparatórios
de vestibulares hoje) uma folha plastificada com os comandos básicos, isto é,
os códigos de processamento, até mesmo para os diretores formados em escolas de
preparação para o cinema.
A PSICOLOGIA DOS FILMES
·
Figuras
ou psicanálises;
·
Objetivos
ou psico-sínteses (metas ou destinos dos personagens);
·
Produções
ou economias (de que vivem, o que fazem as figuras):
·
Organizações
ou sociologias (como se preparam para produzir);
·
Espaços-tempos
ou geo-histórias das PESSOAMBIENTES (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos ou
empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundos).
Que linha segue cada um? Onde começa e
onde termina? Ainda que para os artistas seja sufocante obedecer a essas
listagens frustrantes de disciplinas, quando elas são castradoras da liberdade,
o nível de responsabilidade exigida pelos orçamentos atuais (que fácil chegam
aos 100 milhões de dólares, tanto quanto uma grande fábrica) obriga a alguma tolerância
e respeito. E os produtores podem encarregar o pessoal de escritório da parte
burocrática, se querem oferecer aos espectadores diversão de qualidade
superior.
Uma investigação em profundidade pode
inclusive preparar os filmes para que sejam assistidos depois em escolas, como
material de estudo mesmo. Imenso patrimônio educativo seria assim antecipado.
Ou, se não fosse, poderia caber como tarefa nas escolas, detendo-se os alunos
sobre tal aprofundamento. Assim, FILMOGRAFIA COMPARADA poderá estabelecer um
novo patamar de proficiência ou destreza ou cuidados, que elementos
tecnocientíficos se tem para julgar este ou aquele filme melhor, desde um
substrato de estudos mínimos?
Vitória, domingo, 21 de novembro de
2004.









