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Visual
TIRADO DE ‘MAIS TECNARTES’
TÉCNICA-ARTE
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ESCURIDÃO
|
TOTAL
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Artes da AUDIÇÃO (2)
|
Músicas, discursos,
etc.
|
2
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Artes da VISÃO (11)
|
Poesia, prosa, pintura
(a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings),
desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos,
vitrais), LABIRINTOS (jogos), CARTUM/CHARGE (por
qualificar a política/ideologia e todo o Conhecimento), QUADRINHOS (por misturar cinema, fotografia,
desenho), etc.
|
13
|
Artes do OLFATO (1)
|
Perfumaria, etc.
|
14
|
Artes do PALADAR (4)
|
Comidas, bebidas,
pastas, temperos, etc.
|
18
|
Artes do TATO (11),
sentido central.
|
Arquiengenharia,
cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui
– não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração, COSTURA (para o corpo feminino, todo tipo de roupa,
chapéu, sapatos, etc., numa nova visão da mulher 4D), paisagismo/jardinagem
(TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que
eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande
proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive
olfato com perfumes), etc.
|
29
|
SEPARADA A PARTE DA VISÃO
Artes da VISÃO (11)
|
Poesia, prosa, pintura
(a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings),
desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos,
vitrais), LABIRINTOS (jogos), CARTUM/CHARGE (por
qualificar a política/ideologia e todo o Conhecimento), QUADRINHOS (por misturar cinema, fotografia,
desenho), etc.
|
13
|
Veja que há 11
modos de emotivamente (sem tanto apelo à razão) ver os extremos moldes
perfeitos de Deus através da visão.
OS
OLHOS EXTERNINTERNOS (há um mecanismo externo, chamado
máquina, os olhos, e há uma capacidade cerebral interna de interpretar,
denominada programa: é o programáquina da visão, o processobjeto que nos
permite ver. Então, ver não é somente fotografar, como com celulares, é
PROCESSAR DADOS COMO INFORMAÇÕES PREFERENCIAIS). Os olhos humanos são máquinas
fotográficas que pensam, raciocinam sobre o ambiente.
Olhos externos,
máquinas.
|
Olhos internos,
programas.
|
Sendo a visão tão
significativa em nossas vidas e nosso sentido mais operativo e significativo, é
de impressionar não haver uma escola pública dedicada exclusivamente a ela (e
outras, para os demais sentidos), que nos permita aproveitar melhor nossa
existência, bem como ter maiores cuidados com o sistema (até hoje não operei da
miopia exatamente porisso, é meu sentido mais precioso).
Vitória, sábado, 27
de outubro de 2018.
GAVA.
ANEXO
AS DOENÇAS DA VISÃO (externa)
As 19
doenças dos olhos mais comuns
1.
Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia é uma disfunção
oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em crianças e é
caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não pode ser
corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o problema não está
restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral responsável pela visão.
Leia mais Terçol: como tratar, principais sintomas e causas desse
problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma:
sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que casos de ambliopia
passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado antes dos 7 ou 8 anos
de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que durará pela vida
toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental até mesmo nos
primeiros anos de vida.
2.
Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais comuns que existem.
Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que faz com que a
imagem que deveria ser formada na retina seja formada em diversas regiões
diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece naturalmente, quanto um
problema associado a algum trauma que a pessoa tenha sofrido no olho, como
uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria dos casos), é
possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos mais sérios.
3.
Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua manifestação e
severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele muito oleosa
ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença causa uma irritação na base dos cílios, onde
acabam sendo produzidas escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar o resto do olho,
portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes, compressas de água
morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente, xampus com pH neutro
podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar blefarite. Então, caso
você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4.
Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a idosos, pois a maioria
das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas nesses casos ela
costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou enfermidades como
diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de transparência do cristalino,
que é uma espécie de lente natural que temos dentro do olho. Isso ocorre
lentamente e pode acontecer em somente um dos olhos primeiro, mas a tendência
é que, sem tratamento, a catarata vá prejudicando a visão pouco a pouco,
deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz contra a doença.
5.
Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária, que causa deformação
da parte central da córnea (a superfície transparente que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas alérgicas que coçam demais os
olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina fique mais elevada do que o
normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão debilitada de diversas
formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão noturna, sentir alta
sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também pode ser
caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho em
comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de desenvolver a doença, de modo
que ela raramente se manifesta após os 30 anos de idade. Óculos e lentes de
contato costumam resolver o problema, mas o oftalmologista também pode ter de
realizar algum procedimento cirúrgico, dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental, pois o ceratocone não
controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6.
Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva,
uma membrana que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim como as causas: pode ser
bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e bacteriana, ela é
contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação e a pessoa
geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas sintomático. O da
bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é contagiosa, mas incomoda
pela coceira constante nos olhos.
7.
Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre hereditária, que dificulta a
diferenciação entre as cores verde e vermelho. Por vezes, também afeta a percepção
do azul e amarelo, ou pode deixar a visão acromática, ressaltando somente
tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão de sua composição
cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno raro. Estimativas
dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da população
mundial.
8.
Descolamento de retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de maneira a formar as
imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda” essas imagens para
o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do olho, e ali ela
recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando. Quando ocorre o
descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a retina para de
receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento de retina pode
resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a forma de
percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na visão
(chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos). O
tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9.
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também chamada de DMRI,
acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da retina, causando
problemas na visão central. É possível frear um pouco a evolução da doença
por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização de óculos, mas os
danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10.
Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com estrabismo sofrem a
falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar esteja mais para
dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma diferença vertical entre
eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer intermitentemente. A pessoa
estrábica comumente sofre com dores de cabeça, torcicolos e eventualmente
pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser neurológicas. É possível
corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais agudas requerem uma
operação, que costuma resolver bem o problema.
11.
Glaucoma
O glaucoma é uma das doenças dos olhos mais
graves que existem. Ela acontece quando o nervo óptico, que liga os olhos ao
cérebro, sofre danos constantes em razão do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o importante é que, se
não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir pessoas de idade mais
avançada, e o problema é que muitas vezes é assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com regularidade no
oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12.
Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico, com os olhos
apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a imagem trazida
pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa condição tem
dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar dores de
cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive crianças em fase de
crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau diminua na
adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também ocorre quando a pessoa
apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à mente quando
pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato mais alongado ou
apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de maneira que a imagem
da visão se forme antes da retina. Isso faz com que essas pessoas tenham
dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler, por exemplo, mas
talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na adolescência, mas adultos
e idosos também podem desenvolvê-la, especialmente quando ela está associada
à catarata neste último grupo.
14.
Presbiopia ou vista cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e também é conhecida
como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino, que é o que
permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem desenvolver o problema
naturalmente, sendo que o principal sintoma é a dificuldade para enxergar de
perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar desagradável, pois o indivíduo
precisa afastar os objetos cada vez mais para enxergá-los com clareza. A
única forma de lidar com o problema é por meio da utilização de óculos.
15.
Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento demasiado da conjuntiva
(membrana que reveste os olhos). Esse espessamento acontece a partir da
extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não infeccioso, se ele cobrir a
pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a incidência constante de raios
ultravioleta nos olhos seja uma das causas do pterígio, por isso é necessário
sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16.
Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente seus vasos
sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças sistêmicas que
causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética, que danifica os
vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar à perda da visão e
precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um quadro mais severo.
17.
Síndrome do olho seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal, é um defeito na
composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a lubrificação
dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim, sentem uma pontada
muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é preciso marcar uma
consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar o tratamento mais
adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios especiais.
18. Terçol
O terçol é outra do rol das doenças dos olhos
mais comuns que existem. Ele acontece quando uma das glândulas da borda das
pálpebras ficam entupidas ou são infectadas por alguma bactéria. Neste último
caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do olho, chamamos o
problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas, é um calázio,
que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro de terçol. O
tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em alguns casos
(especialmente quando o problema atinge a parte interna dos olhos) é
necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou parcialmente a úvea,
parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e coroide. Em casos mais
raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser totalmente conhecida,
sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos possam ter algo a ver.
Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples, citomegalovírus,
tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela vermelhidão que provoca nos
olhos, mas também pode causar dores, fotofobia, visão turva e embaçada e
levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na visão que se movimentam
rapidamente.
Categoria:Doenças oculares
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
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O
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Q
R
S
T
X
1. Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia
é uma disfunção oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em
crianças e é caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não
pode ser corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o
problema não está restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral
responsável pela visão.
Leia mais Terçol:
como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma: sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que
casos de ambliopia passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado
antes dos 7 ou 8 anos de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que
durará pela vida toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental
até mesmo nos primeiros anos de vida.
2. Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais
comuns que existem. Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que
faz com que a imagem que deveria ser formada na retina seja formada em
diversas regiões diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece naturalmente,
quanto um problema associado a algum trauma que a pessoa tenha sofrido no
olho, como uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria
dos casos), é possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos
mais sérios.
3. Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua
manifestação e severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele
muito oleosa ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com
a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença
causa uma irritação na base dos cílios, onde acabam sendo produzidas
escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar
o resto do olho, portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes,
compressas de água morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente,
xampus com pH neutro podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar
blefarite. Então, caso você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a
idosos, pois a maioria das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste
problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas
nesses casos ela costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou
enfermidades como diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de
transparência do cristalino, que é uma espécie de lente natural que temos
dentro do olho. Isso ocorre lentamente e pode acontecer em somente um dos
olhos primeiro, mas a tendência é que, sem tratamento, a catarata vá
prejudicando a visão pouco a pouco, deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz
contra a doença.
5. Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária,
que causa deformação da parte central da córnea (a superfície transparente
que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas
alérgicas que coçam demais os olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina
fique mais elevada do que o normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão
debilitada de diversas formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão
noturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também
pode ser caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho
em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de
desenvolver a doença, de modo que ela raramente se manifesta após os 30 anos
de idade. Óculos e lentes de contato costumam resolver o problema, mas o
oftalmologista também pode ter de realizar algum procedimento cirúrgico,
dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental,
pois o ceratocone não controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana
que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim
como as causas: pode ser bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e
bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação
e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas
sintomático. O da bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos
receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é
contagiosa, mas incomoda pela coceira constante nos olhos.
7. Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre
hereditária, que dificulta a diferenciação entre as cores verde e vermelho.
Por vezes, também afeta a percepção do azul e amarelo, ou pode deixar a visão
acromática, ressaltando somente tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão
de sua composição cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno
raro. Estimativas dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da
população mundial.
8. Descolamento de
retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de
maneira a formar as imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda”
essas imagens para o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do
olho, e ali ela recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando.
Quando ocorre o descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a
retina para de receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento
de retina pode resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a
forma de percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na
visão (chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos).
O tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9. Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também
chamada de DMRI, acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da
retina, causando problemas na visão central. É possível frear um pouco a
evolução da doença por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização
de óculos, mas os danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10. Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com
estrabismo sofrem a falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar
esteja mais para dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma
diferença vertical entre eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer
intermitentemente. A pessoa estrábica comumente sofre com dores de cabeça,
torcicolos e eventualmente pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser
neurológicas. É possível corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais
agudas requerem uma operação, que costuma resolver bem o problema.
11. Glaucoma
O glaucoma
é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece quando o
nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão
do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o
importante é que, se não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir
pessoas de idade mais avançada, e o problema é que muitas vezes é
assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com
regularidade no oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12. Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico,
com os olhos apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a
imagem trazida pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa
condição tem dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar
dores de cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive
crianças em fase de crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau
diminua na adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o
problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também
ocorre quando a pessoa apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à
mente quando pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato
mais alongado ou apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de
maneira que a imagem da visão se forme antes da retina. Isso faz com que
essas pessoas tenham dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver
normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler,
por exemplo, mas talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a
alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na
adolescência, mas adultos e idosos também podem desenvolvê-la,
especialmente quando ela está associada à catarata neste último grupo.
14. Presbiopia ou vista
cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e
também é conhecida como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino,
que é o que permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua
elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem
desenvolver o problema naturalmente, sendo que o principal sintoma é a
dificuldade para enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar
desagradável, pois o indivíduo precisa afastar os objetos cada vez mais para
enxergá-los com clareza. A única forma de lidar com o problema é por meio da
utilização de óculos.
15. Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento
demasiado da conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Esse espessamento
acontece a partir da extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não
infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a
incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma das causas do
pterígio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente
seus vasos sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças
sistêmicas que causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética,
que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a
pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar
à perda da visão e precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um
quadro mais severo.
17. Síndrome do olho
seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal,
é um defeito na composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a
lubrificação dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim,
sentem uma pontada muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é
preciso marcar uma consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar
o tratamento mais adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios
especiais.
18. Terçol
O terçol
é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando uma das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são
infectadas por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do
olho, chamamos o problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas,
é um calázio, que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro
de terçol. O tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em
alguns casos (especialmente quando o problema atinge a parte interna dos
olhos) é necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou
parcialmente a úvea, parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e
coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser
totalmente conhecida, sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos
possam ter algo a ver. Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples,
citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à
uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela
vermelhidão que provoca nos olhos, mas também pode causar dores, fotofobia,
visão turva e embaçada e levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na
visão que se movimentam rapidamente.
As 19 doenças dos olhos
mais comuns
1. Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia
é uma disfunção oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em
crianças e é caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não
pode ser corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o
problema não está restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral
responsável pela visão.
Leia mais Terçol:
como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma: sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que
casos de ambliopia passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado
antes dos 7 ou 8 anos de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que
durará pela vida toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental
até mesmo nos primeiros anos de vida.
2. Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais
comuns que existem. Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que
faz com que a imagem que deveria ser formada na retina seja formada em
diversas regiões diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece
naturalmente, quanto um problema associado a algum trauma que a pessoa tenha
sofrido no olho, como uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria
dos casos), é possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos
mais sérios.
3. Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua
manifestação e severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele
muito oleosa ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com
a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença
causa uma irritação na base dos cílios, onde acabam sendo produzidas
escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar
o resto do olho, portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes,
compressas de água morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente,
xampus com pH neutro podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar
blefarite. Então, caso você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a
idosos, pois a maioria das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste
problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas
nesses casos ela costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou
enfermidades como diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de
transparência do cristalino, que é uma espécie de lente natural que temos dentro
do olho. Isso ocorre lentamente e pode acontecer em somente um dos olhos
primeiro, mas a tendência é que, sem tratamento, a catarata vá prejudicando a
visão pouco a pouco, deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz
contra a doença.
5. Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária,
que causa deformação da parte central da córnea (a superfície transparente
que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas
alérgicas que coçam demais os olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina
fique mais elevada do que o normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão
debilitada de diversas formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão
noturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também
pode ser caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho
em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de
desenvolver a doença, de modo que ela raramente se manifesta após os 30 anos
de idade. Óculos e lentes de contato costumam resolver o problema, mas o
oftalmologista também pode ter de realizar algum procedimento cirúrgico,
dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental,
pois o ceratocone não controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana
que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim
como as causas: pode ser bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e
bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação
e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas
sintomático. O da bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos
receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é
contagiosa, mas incomoda pela coceira constante nos olhos.
7. Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre
hereditária, que dificulta a diferenciação entre as cores verde e vermelho.
Por vezes, também afeta a percepção do azul e amarelo, ou pode deixar a visão
acromática, ressaltando somente tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão
de sua composição cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno
raro. Estimativas dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da
população mundial.
8. Descolamento de
retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de
maneira a formar as imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda”
essas imagens para o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é
processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do
olho, e ali ela recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando.
Quando ocorre o descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a
retina para de receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento
de retina pode resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a
forma de percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na
visão (chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos).
O tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9. Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também
chamada de DMRI, acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da
retina, causando problemas na visão central. É possível frear um pouco a
evolução da doença por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização
de óculos, mas os danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10. Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com
estrabismo sofrem a falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar
esteja mais para dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma
diferença vertical entre eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer
intermitentemente. A pessoa estrábica comumente sofre com dores de cabeça,
torcicolos e eventualmente pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser
neurológicas. É possível corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais
agudas requerem uma operação, que costuma resolver bem o problema.
11. Glaucoma
O glaucoma
é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece quando o
nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão
do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o
importante é que, se não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir
pessoas de idade mais avançada, e o problema é que muitas vezes é
assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com
regularidade no oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12. Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico,
com os olhos apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a
imagem trazida pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa
condição tem dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar
dores de cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive
crianças em fase de crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau
diminua na adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o
problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também
ocorre quando a pessoa apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à
mente quando pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato
mais alongado ou apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de
maneira que a imagem da visão se forme antes da retina. Isso faz com que
essas pessoas tenham dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver
normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler,
por exemplo, mas talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a
alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na
adolescência, mas adultos e idosos também podem desenvolvê-la,
especialmente quando ela está associada à catarata neste último grupo.
14. Presbiopia ou vista
cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e
também é conhecida como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino,
que é o que permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua
elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem
desenvolver o problema naturalmente, sendo que o principal sintoma é a
dificuldade para enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar desagradável,
pois o indivíduo precisa afastar os objetos cada vez mais para enxergá-los
com clareza. A única forma de lidar com o problema é por meio da utilização
de óculos.
15. Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento
demasiado da conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Esse espessamento
acontece a partir da extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não
infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a
incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma das causas do
pterígio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente
seus vasos sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças
sistêmicas que causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética,
que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a
pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar
à perda da visão e precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um
quadro mais severo.
17. Síndrome do olho
seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal,
é um defeito na composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a
lubrificação dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim,
sentem uma pontada muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é
preciso marcar uma consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar
o tratamento mais adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios
especiais.
18. Terçol
O terçol
é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando uma das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são
infectadas por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do
olho, chamamos o problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas,
é um calázio, que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro
de terçol. O tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em
alguns casos (especialmente quando o problema atinge a parte interna dos
olhos) é necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou
parcialmente a úvea, parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e
coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser
totalmente conhecida, sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos
possam ter algo a ver. Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples,
citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à
uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela
vermelhidão que provoca nos olhos, mas também pode causar dores, fotofobia,
visão turva e embaçada e levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na
visão que se movimentam rapidamente.
As 19 doenças dos olhos
mais comuns
1. Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia
é uma disfunção oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em
crianças e é caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não
pode ser corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o
problema não está restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral
responsável pela visão.
Leia mais Terçol:
como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma: sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que
casos de ambliopia passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado
antes dos 7 ou 8 anos de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que
durará pela vida toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental
até mesmo nos primeiros anos de vida.
2. Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais
comuns que existem. Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que
faz com que a imagem que deveria ser formada na retina seja formada em
diversas regiões diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece
naturalmente, quanto um problema associado a algum trauma que a pessoa tenha
sofrido no olho, como uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria
dos casos), é possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos
mais sérios.
3. Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua
manifestação e severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele
muito oleosa ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com
a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença
causa uma irritação na base dos cílios, onde acabam sendo produzidas
escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar
o resto do olho, portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes,
compressas de água morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente,
xampus com pH neutro podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar
blefarite. Então, caso você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a
idosos, pois a maioria das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste
problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas
nesses casos ela costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou
enfermidades como diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de transparência
do cristalino, que é uma espécie de lente natural que temos dentro do olho.
Isso ocorre lentamente e pode acontecer em somente um dos olhos primeiro, mas
a tendência é que, sem tratamento, a catarata vá prejudicando a visão pouco a
pouco, deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz
contra a doença.
5. Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária,
que causa deformação da parte central da córnea (a superfície transparente
que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas
alérgicas que coçam demais os olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina
fique mais elevada do que o normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão
debilitada de diversas formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão
noturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também
pode ser caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho
em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de
desenvolver a doença, de modo que ela raramente se manifesta após os 30 anos
de idade. Óculos e lentes de contato costumam resolver o problema, mas o
oftalmologista também pode ter de realizar algum procedimento cirúrgico,
dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental,
pois o ceratocone não controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana
que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim
como as causas: pode ser bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e
bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação
e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas
sintomático. O da bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos
receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é
contagiosa, mas incomoda pela coceira constante nos olhos.
7. Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre
hereditária, que dificulta a diferenciação entre as cores verde e vermelho.
Por vezes, também afeta a percepção do azul e amarelo, ou pode deixar a visão
acromática, ressaltando somente tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão
de sua composição cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno
raro. Estimativas dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da
população mundial.
8. Descolamento de
retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de
maneira a formar as imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda”
essas imagens para o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é
processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do
olho, e ali ela recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando.
Quando ocorre o descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a
retina para de receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento
de retina pode resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a
forma de percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na
visão (chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos).
O tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9. Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também
chamada de DMRI, acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da
retina, causando problemas na visão central. É possível frear um pouco a
evolução da doença por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização
de óculos, mas os danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10. Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com
estrabismo sofrem a falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar
esteja mais para dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma
diferença vertical entre eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer
intermitentemente. A pessoa estrábica comumente sofre com dores de cabeça,
torcicolos e eventualmente pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser
neurológicas. É possível corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais
agudas requerem uma operação, que costuma resolver bem o problema.
11. Glaucoma
O glaucoma
é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece quando o
nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão
do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o
importante é que, se não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir
pessoas de idade mais avançada, e o problema é que muitas vezes é
assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com
regularidade no oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12. Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico,
com os olhos apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a imagem
trazida pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa condição
tem dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar dores de
cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive
crianças em fase de crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau
diminua na adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o
problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também
ocorre quando a pessoa apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à
mente quando pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato
mais alongado ou apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de
maneira que a imagem da visão se forme antes da retina. Isso faz com que
essas pessoas tenham dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver
normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler,
por exemplo, mas talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a
alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na
adolescência, mas adultos e idosos também podem desenvolvê-la,
especialmente quando ela está associada à catarata neste último grupo.
14. Presbiopia ou vista
cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e
também é conhecida como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino,
que é o que permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua
elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem
desenvolver o problema naturalmente, sendo que o principal sintoma é a
dificuldade para enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar
desagradável, pois o indivíduo precisa afastar os objetos cada vez mais para
enxergá-los com clareza. A única forma de lidar com o problema é por meio da
utilização de óculos.
15. Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento
demasiado da conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Esse espessamento
acontece a partir da extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não
infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a
incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma das causas do
pterígio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente
seus vasos sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças
sistêmicas que causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética,
que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a
pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar
à perda da visão e precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um
quadro mais severo.
17. Síndrome do olho
seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal,
é um defeito na composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a
lubrificação dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim,
sentem uma pontada muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é
preciso marcar uma consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar
o tratamento mais adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios
especiais.
18. Terçol
O terçol
é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando uma das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são
infectadas por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do
olho, chamamos o problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas,
é um calázio, que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro
de terçol. O tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em
alguns casos (especialmente quando o problema atinge a parte interna dos
olhos) é necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou
parcialmente a úvea, parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e
coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser
totalmente conhecida, sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos
possam ter algo a ver. Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples,
citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à
uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela
vermelhidão que provoca nos olhos, mas também pode causar dores, fotofobia,
visão turva e embaçada e levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na
visão que se movimentam rapidamente.
As 19 doenças dos olhos
mais comuns
1. Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia
é uma disfunção oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em
crianças e é caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não
pode ser corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o
problema não está restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral
responsável pela visão.
Leia mais Terçol:
como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma: sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que
casos de ambliopia passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado
antes dos 7 ou 8 anos de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que
durará pela vida toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental
até mesmo nos primeiros anos de vida.
2. Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais
comuns que existem. Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que
faz com que a imagem que deveria ser formada na retina seja formada em
diversas regiões diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece
naturalmente, quanto um problema associado a algum trauma que a pessoa tenha
sofrido no olho, como uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria
dos casos), é possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos
mais sérios.
3. Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua
manifestação e severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele
muito oleosa ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com
a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença
causa uma irritação na base dos cílios, onde acabam sendo produzidas
escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar
o resto do olho, portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes,
compressas de água morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente,
xampus com pH neutro podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar
blefarite. Então, caso você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a
idosos, pois a maioria das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste
problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas
nesses casos ela costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou
enfermidades como diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de
transparência do cristalino, que é uma espécie de lente natural que temos
dentro do olho. Isso ocorre lentamente e pode acontecer em somente um dos
olhos primeiro, mas a tendência é que, sem tratamento, a catarata vá
prejudicando a visão pouco a pouco, deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz
contra a doença.
5. Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária,
que causa deformação da parte central da córnea (a superfície transparente
que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas
alérgicas que coçam demais os olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina
fique mais elevada do que o normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão
debilitada de diversas formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão
noturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também
pode ser caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho
em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de
desenvolver a doença, de modo que ela raramente se manifesta após os 30 anos
de idade. Óculos e lentes de contato costumam resolver o problema, mas o
oftalmologista também pode ter de realizar algum procedimento cirúrgico,
dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental,
pois o ceratocone não controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana
que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim
como as causas: pode ser bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e
bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação
e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas
sintomático. O da bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos
receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é
contagiosa, mas incomoda pela coceira constante nos olhos.
7. Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre
hereditária, que dificulta a diferenciação entre as cores verde e vermelho.
Por vezes, também afeta a percepção do azul e amarelo, ou pode deixar a visão
acromática, ressaltando somente tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão
de sua composição cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno
raro. Estimativas dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da
população mundial.
8. Descolamento de
retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de
maneira a formar as imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda”
essas imagens para o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é
processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do
olho, e ali ela recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando.
Quando ocorre o descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a
retina para de receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento
de retina pode resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a
forma de percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na
visão (chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos).
O tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9. Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também
chamada de DMRI, acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da
retina, causando problemas na visão central. É possível frear um pouco a
evolução da doença por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização
de óculos, mas os danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10. Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com
estrabismo sofrem a falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar
esteja mais para dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma
diferença vertical entre eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer
intermitentemente. A pessoa estrábica comumente sofre com dores de cabeça,
torcicolos e eventualmente pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser
neurológicas. É possível corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais
agudas requerem uma operação, que costuma resolver bem o problema.
11. Glaucoma
O glaucoma
é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece quando o
nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão
do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o
importante é que, se não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir
pessoas de idade mais avançada, e o problema é que muitas vezes é
assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com
regularidade no oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12. Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico,
com os olhos apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a
imagem trazida pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa
condição tem dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar
dores de cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive
crianças em fase de crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau
diminua na adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o
problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também ocorre
quando a pessoa apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à
mente quando pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato
mais alongado ou apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de
maneira que a imagem da visão se forme antes da retina. Isso faz com que
essas pessoas tenham dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver
normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler,
por exemplo, mas talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a
alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na
adolescência, mas adultos e idosos também podem desenvolvê-la,
especialmente quando ela está associada à catarata neste último grupo.
14. Presbiopia ou vista
cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e
também é conhecida como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino,
que é o que permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua
elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem desenvolver
o problema naturalmente, sendo que o principal sintoma é a dificuldade para
enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar
desagradável, pois o indivíduo precisa afastar os objetos cada vez mais para
enxergá-los com clareza. A única forma de lidar com o problema é por meio da
utilização de óculos.
15. Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento
demasiado da conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Esse espessamento
acontece a partir da extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não
infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a
incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma das causas do
pterígio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente
seus vasos sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças
sistêmicas que causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética,
que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a
pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar
à perda da visão e precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um
quadro mais severo.
17. Síndrome do olho
seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal,
é um defeito na composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a
lubrificação dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim,
sentem uma pontada muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é
preciso marcar uma consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar
o tratamento mais adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios
especiais.
18. Terçol
O terçol
é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando uma das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são
infectadas por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do
olho, chamamos o problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas,
é um calázio, que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro
de terçol. O tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em
alguns casos (especialmente quando o problema atinge a parte interna dos
olhos) é necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou
parcialmente a úvea, parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e
coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser
totalmente conhecida, sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos
possam ter algo a ver. Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples,
citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à
uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela
vermelhidão que provoca nos olhos, mas também pode causar dores, fotofobia,
visão turva e embaçada e levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na
visão que se movimentam rapidamente.
As 19 doenças dos olhos
mais comuns
1. Ambliopia
Também chamada de “olho preguiçoso”, a ambliopia
é uma disfunção oftalmológica sem lesão aparente. Ela geralmente acontece em
crianças e é caracterizada como uma doença que prejudica a visão, mas que não
pode ser corrigido somente com o uso de óculos.
O tratamento é demorado, pois muitas vezes o
problema não está restrito ao olho afetado, e sim à região cerebral
responsável pela visão.
Leia mais Terçol:
como tratar, principais sintomas e causas desse problema no olhoBenefícios da rúcula: verdura previne osteoporose e protege
os olhosGlaucoma: sintomas, causas, tratamentos, tipos e prevenção
Por afetar principalmente crianças, é comum que
casos de ambliopia passem despercebidos pelos pais. Mas se não for tratado
antes dos 7 ou 8 anos de idade, a doença pode levar a um déficit de visão que
durará pela vida toda. Por isso, acompanhamento oftalmológico é fundamental
até mesmo nos primeiros anos de vida.
2. Astigmatismo
O astigmatismo é uma das doenças dos olhos mais
comuns que existem. Ele é resultado de um problema na formação da córnea, que
faz com que a imagem que deveria ser formada na retina seja formada em
diversas regiões diferentes do olho, resultando numa visão distorcida.
Isso pode ser tanto um problema que acontece
naturalmente, quanto um problema associado a algum trauma que a pessoa tenha
sofrido no olho, como uma cicatrização, que altera a refração da luz.
Além do uso de óculos (recomendado para a maioria
dos casos), é possível realizar um transplante de córnea para lidar com casos
mais sérios.
3. Blefarite
A blefarite é uma inflamação nas pálpebras. Sua
manifestação e severidade dependem bastante de cada pessoa, mas quem tem pele
muito oleosa ou tendência a desenvolver caspas, por exemplo, pode sofrer com
a blefarite.
Mas o que blefarite tem a ver com caspa? A doença
causa uma irritação na base dos cílios, onde acabam sendo produzidas
escamas muito semelhantes às caspas.
Essa irritação e incômodo constantes podem afetar
o resto do olho, portanto é fundamental tratá-la com limpezas recorrentes,
compressas de água morna ou remédios receitados pelo médico. Eventualmente,
xampus com pH neutro podem dar conta do recado também.
Lentes de contato sujas também podem causar
blefarite. Então, caso você use lentes, mantenha-as sempre bem limpas.
4. Catarata
A catarata é uma doença bastante associada a
idosos, pois a maioria das pessoas com mais de 70 anos de idade sofre deste
problema.
É possível que ela apareça em outras idades, mas
nesses casos ela costuma estar mais relacionada a causas congênitas ou
enfermidades como diabetes e traumas no olho.
A catarata se caracteriza pela perda de
transparência do cristalino, que é uma espécie de lente natural que temos
dentro do olho. Isso ocorre lentamente e pode acontecer em somente um dos
olhos primeiro, mas a tendência é que, sem tratamento, a catarata vá
prejudicando a visão pouco a pouco, deixando a imagem mais embaçada.
Assim, a cirurgia é o único tratamento eficaz
contra a doença.
5. Ceratocone
O ceratocone é uma doença geralmente hereditária,
que causa deformação da parte central da córnea (a superfície transparente
que recobre os olhos).
Ela também pode se manifestar em pessoas
alérgicas que coçam demais os olhos. Esse hábito pode fazer com que a retina
fique mais elevada do que o normal, dando a impressão de que está “saltada”.
A pessoa com ceratocone costuma ter sua visão
debilitada de diversas formas: pode sofrer perda do foco, diminuição da visão
noturna, sentir alta sensibilidade à luz, entre outras situações. Ela também
pode ser caracterizada por um amento considerável de astigmatismo em um olho
em comparação ao outro.
Adolescentes e jovens têm mais chance de
desenvolver a doença, de modo que ela raramente se manifesta após os 30 anos
de idade. Óculos e lentes de contato costumam resolver o problema, mas o
oftalmologista também pode ter de realizar algum procedimento cirúrgico,
dependendo do caso.
O acompanhamento médico também é fundamental,
pois o ceratocone não controlado pode levar eventualmente à perda de visão.
6. Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma membrana
que recobre as pálpebras e os olhos. Quando os olhos estão vermelhos,
invariavelmente é sinal de que essa membrana está irritada, portanto trate-se
de alguma forma de conjuntivite.
Obviamente, o nível de irritação varia, assim
como as causas: pode ser bacteriana, viral ou alérgica. No caso da viral e
bacteriana, ela é contagiosa, especialmente porque causa bastante lacrimação
e a pessoa geralmente limpa os olhos com as mãos.
O tratamento da conjuntivite viral é apenas
sintomático. O da bacteriana pode ser feito com o uso de antibióticos
receitados pelo médico.
No caso da conjuntivite alérgica, ela não é
contagiosa, mas incomoda pela coceira constante nos olhos.
7. Daltonismo
O daltonismo é uma doença quase sempre
hereditária, que dificulta a diferenciação entre as cores verde e vermelho.
Por vezes, também afeta a percepção do azul e amarelo, ou pode deixar a visão
acromática, ressaltando somente tons de preto e branco.
É raro o daltonismo afetar as mulheres em razão
de sua composição cromossômica, mas a doença está longe de ser um fenômeno
raro. Estimativas dão conta de que o problema está presente em cerca de 5% da
população mundial.
8. Descolamento de
retina
A luz que entra em nosso olho é refratada de
maneira a formar as imagens que enxergamos sobre a retina, que é quem “manda”
essas imagens para o cérebro por meio do nervo óptico, onde a visão é
processada.
A retina é uma membrana que se encontra dentro do
olho, e ali ela recebe os nutrientes necessários para se manter funcionando.
Quando ocorre o descolamento – por trauma, infecções, idade ou doenças – a
retina para de receber estes nutrientes e começa a se debilitar.
Se não for tratado com urgência, o descolamento
de retina pode resultar em cegueira. Como esse descolamento não causa dor, a
forma de percebê-lo é por meio da visão turva, pontos e manchas escuras na visão
(chamados de moscas volantes) ou fotopsias (flashes de luz repentinos). O
tratamento é, de forma geral, cirúrgico.
9. Degeneração macular
relacionada à idade (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade, também
chamada de DMRI, acomete habitualmente pessoas com mais de 60 anos de idade.
Ela se dá pela degeneração da área central da
retina, causando problemas na visão central. É possível frear um pouco a
evolução da doença por meio de acompanhamento nutricional e pela utilização
de óculos, mas os danos já provocados por ela são geralmente irreversíveis.
10. Estrabismo
Popularmente chamadas de “vesgas”, as pessoas com
estrabismo sofrem a falta de paralelismo dos olhos. Um dos olhos pode estar
esteja mais para dentro, mais para fora, ou pode ser até que haja uma
diferença vertical entre eles.
O estrabismo pode ser constante ou ocorrer
intermitentemente. A pessoa estrábica comumente sofre com dores de cabeça,
torcicolos e eventualmente pode ter até perda parcial da visão.
As causas variam bastante e podem até ser
neurológicas. É possível corrigir o estrabismo com óculos, mas condições mais
agudas requerem uma operação, que costuma resolver bem o problema.
11. Glaucoma
O glaucoma
é uma das doenças dos olhos mais graves que existem. Ela acontece quando o
nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro, sofre danos constantes em razão
do aumento da pressão intra-ocular.
Essa hipertensão pode ter diversas causas, mas o
importante é que, se não tratada, pode levar à cegueira. Ela costuma atingir
pessoas de idade mais avançada, e o problema é que muitas vezes é
assintomática.
Por isso, é necessário realizar exames com
regularidade no oftalmologista, especialmente após os 60 anos de idade.
12. Hipermetropia
A hipermetropia ocorre por um defeito anatômico,
com os olhos apresentando medidas menores que as usuais. Isso faz com que a
imagem trazida pela luz se forme depois da retina. Assim, a pessoa com essa
condição tem dificuldade para enxergar de perto, e esse esforço pode causar
dores de cabeça recorrentes.
Todos estão sujeitos à hipermetropia, inclusive
crianças em fase de crescimento. Nesses casos, porém, é provável que o grau
diminua na adolescência, pois os olhos crescem e corrigem um pouco o
problema.
13. Miopia
Assim como a hipermetropia, a miopia também
ocorre quando a pessoa apresente um defeito anatômico nos olhos.
Provavelmente, ela é a primeira palavra que vem à
mente quando pensamos em problemas de visão, já que sua incidência é grande.
Os olhos de pessoas com miopia possuem um formato
mais alongado ou apresentam má formação das córneas ou do cristalino, de
maneira que a imagem da visão se forme antes da retina. Isso faz com que
essas pessoas tenham dificuldade para enxergar de longe, mas conseguirão ver
normalmente de perto.
Leia mais Conjuntivite: o que é, tipos, sintomas e como tratarAtividades físicas e doenças ocularesSaúde dos olhos: a importância do óculos de sol
Neste caso, ela não precisará de óculos para ler,
por exemplo, mas talvez precise para enxergar a lousa na escola ou ir a
alguma peça de teatro.
É comum a miopia surgir na infância e na
adolescência, mas adultos e idosos também podem desenvolvê-la,
especialmente quando ela está associada à catarata neste último grupo.
14. Presbiopia ou vista
cansada
A presbiopia é um problema relacionado à idade e
também é conhecida como “vista cansada”. Com o passar dos anos, o cristalino,
que é o que permite aos olhos ajustar o foco da visão, perde sua
elasticidade.
Por isso, pessoas acima dos 40 anos podem
desenvolver o problema naturalmente, sendo que o principal sintoma é a
dificuldade para enxergar de perto.
Aos poucos, a leitura pode se tornar
desagradável, pois o indivíduo precisa afastar os objetos cada vez mais para
enxergá-los com clareza. A única forma de lidar com o problema é por meio da
utilização de óculos.
15. Pterígio
O pterígio ocorre quando há um espessamento
demasiado da conjuntiva (membrana que reveste os olhos). Esse espessamento
acontece a partir da extremidade do olho em direção à córnea.
Apesar de ser um problema benigno e não
infeccioso, se ele cobrir a pupila pode causar cegueira. Acredita-se que a
incidência constante de raios ultravioleta nos olhos seja uma das causas do
pterígio, por isso é necessário sempre proteger os olhos com óculos escuros.
O tratamento para o pterígio é apenas cirúrgico.
16. Retinopatia
São lesões que atingem a retina e especificamente
seus vasos sanguíneos. De maneira geral, elas são associadas a doenças
sistêmicas que causam essa condição. Um exemplo é a retinopatia diabética,
que danifica os vasos por causa do excesso de glicose no sangue, comum a
pessoas que têm diabetes.
Em qualquer caso, porém, a retinopatia pode levar
à perda da visão e precisa ser tratada antes de o problema evoluir para um
quadro mais severo.
17. Síndrome do olho
seco
Também chamada de síndrome de disfunção lacrimal,
é um defeito na composição das lágrimas ou na sua produção, o que prejudica a
lubrificação dos olhos.
As pessoas que têm o chamado “olho seco”, assim,
sentem uma pontada muito forte nos olhos, que passa sozinho. No entanto, é
preciso marcar uma consulta com um oftalmologista para que ele possa orientar
o tratamento mais adequado. Geralmente, ele é feito com o uso de colírios
especiais.
18. Terçol
O terçol
é outra do rol das doenças dos olhos mais comuns que existem. Ele acontece
quando uma das glândulas da borda das pálpebras ficam entupidas ou são
infectadas por alguma bactéria. Neste último caso, a doença é contagiosa.
Quando o terçol ocorre nas glândulas externas do
olho, chamamos o problema de hordéolo. Já quando afeta as glândulas internas,
é um calázio, que não é infeccioso e causa sintomas mais amenos.
A blefarite não tratada pode provocar um quadro
de terçol. O tratamento geralmente é feito com o uso de pomadas, mas em
alguns casos (especialmente quando o problema atinge a parte interna dos
olhos) é necessário remover por meio de uma cirurgia.
19. Uveíte
A uveíte é uma inflamação que afeta total ou
parcialmente a úvea, parte do olho composta pela íris, corpo ciliar e
coroide. Em casos mais raros, pode atingir também a retina e o nervo óptico.
Apesar das causas desta doença dos olhos não ser
totalmente conhecida, sabe-se que infecções por vírus, bactérias ou fungos
possam ter algo a ver. Outras doenças, como toxoplasmose, herpes simples,
citomegalovírus, tuberculose e sífilis também podem estar relacionadas à
uveíte.
Ela é caracterizada principalmente pela
vermelhidão que provoca nos olhos, mas também pode causar dores, fotofobia,
visão turva e embaçada e levar ao surgimento de pequenos pontos pretos na
visão que se movimentam rapidamente.
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