Biblioseu
da Escravidão
BIBLIOSEU
BIBLIOTECA,
UNIVERSIDADE.
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MUSEU, LABORATÓRIO.
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De palavras.
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De imagens.
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Quando se pensa em escravidão geralmente se
pensa nos negros, apenas os mais recentes. Ainda há escravidão na África, de
uns negros por outros.
HOUVE ESCRAVIDÃO EM
QUASE TODO ESPAÇO QUASE TODO TEMPO (faria muito sentido um acadêmico dedicado
escrever livro sobre isso: depois de ter pedido durante bastante tempo, apareceu
um, mas é parcial)
Nas Américas, na
Europa, na África, na Ásia, no Oriente Médio, em toda parte. Li um negro
falando que “negros não escravizaram negros”: mentira, quem os vendia aos
traficantes? Negros e árabes.
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Há as locomotivas,
que levam a si mesmas e aos vagões. Há centomens e centomulheres que pegam
braços, pernas e cabeças dos outros (esses são os que escravizam, os que tomam
dos outros, os ladrões, os barbalhões, os lulas, os temer, as dilmas, os FHCs,
os Xi lá da China e todos os outros). Há a gente-umbigo, que continua no cordão
umbilical pegando a papinha.
Quanto aos escravos, eles
vêm de quase todo tempespaço.
Vi nas notícias de
celular que a pirâmide de Cholula, no estado mexicano de Puebla, é a maior
estrutura encontrada até agora, com 4,5 milhões de metros cúbicos, comparados
com os 2,5 milhões da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito; levou nada menos que
1.200 anos para ficar pronta. Você acha que os grandes da época, depois de
cumprir suas funções diárias, iam ajudar a levar pedras? São 12 séculos de
escravidão, só nesta.
A PARTE DE CIMA É UMA IGREJA PÓS-COLOMBIANA
E recentemente os
antropólogos acharam através da tecnologia a laser do LiDAR nas áreas mayas 60
mil estruturas onde habitavam 15 a 20 milhões de indivíduos, certamente 90 %
escravizados por seus chefes e sacerdotes.
60 MIL ESTRUTURAS DOS MAYAS MATADORES
É melhor concluir que
provavelmente poucas famílias não contam com escravos em suas árvores
genealógicas.
Vitória, sábado, 27
de outubro de 2018.
GAVA.
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