sábado, 27 de outubro de 2018


Biblioseu da Escravidão

 

BIBLIOSEU

BIBLIOTECA, UNIVERSIDADE.
MUSEU, LABORATÓRIO.
De palavras.
De imagens.

Quando se pensa em escravidão geralmente se pensa nos negros, apenas os mais recentes. Ainda há escravidão na África, de uns negros por outros.

HOUVE ESCRAVIDÃO EM QUASE TODO ESPAÇO QUASE TODO TEMPO (faria muito sentido um acadêmico dedicado escrever livro sobre isso: depois de ter pedido durante bastante tempo, apareceu um, mas é parcial)

Resultado de imagem para atlas mundial
Nas Américas, na Europa, na África, na Ásia, no Oriente Médio, em toda parte. Li um negro falando que “negros não escravizaram negros”: mentira, quem os vendia aos traficantes? Negros e árabes.

Há as locomotivas, que levam a si mesmas e aos vagões. Há centomens e centomulheres que pegam braços, pernas e cabeças dos outros (esses são os que escravizam, os que tomam dos outros, os ladrões, os barbalhões, os lulas, os temer, as dilmas, os FHCs, os Xi lá da China e todos os outros). Há a gente-umbigo, que continua no cordão umbilical pegando a papinha.

Quanto aos escravos, eles vêm de quase todo tempespaço.

Vi nas notícias de celular que a pirâmide de Cholula, no estado mexicano de Puebla, é a maior estrutura encontrada até agora, com 4,5 milhões de metros cúbicos, comparados com os 2,5 milhões da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito; levou nada menos que 1.200 anos para ficar pronta. Você acha que os grandes da época, depois de cumprir suas funções diárias, iam ajudar a levar pedras? São 12 séculos de escravidão, só nesta.

A PARTE DE CIMA É UMA IGREJA PÓS-COLOMBIANA

Grande Piramide de Cholula-Maquete da Pirâmide de Tepanapa

E recentemente os antropólogos acharam através da tecnologia a laser do LiDAR nas áreas mayas 60 mil estruturas onde habitavam 15 a 20 milhões de indivíduos, certamente 90 % escravizados por seus chefes e sacerdotes.

60 MIL ESTRUTURAS DOS MAYAS MATADORES

Resultado de imagem para 60 mil estruturas maias

É melhor concluir que provavelmente poucas famílias não contam com escravos em suas árvores genealógicas.

Vitória, sábado, 27 de outubro de 2018.

GAVA.

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