quarta-feira, 31 de outubro de 2018


Coleta Zéletiva

 

Olhando os filmes coreanos do sul podemos ver que, tendo zerado sua nação em 1953, ao termo da guerra que separou Norte e Sul, aquele optou por diminuir seu povo e este por respeita-lo e amá-lo, tal como Cristo disse em “amai-vos uns aos outros” (burguesias capitalistas aos povos e vice-versa, intelectuais aos trabalhadores, tudo está embutido), de modo que passados menos de 70 anos (a completar em 2023, tudo que podemos ver é limpo, bem-planejado, novo, colorido com requinte, arquitetônico (há periferias pobres e sujas), com alimentação ponderada (embora bebam muito soju, destilado de arroz, as mulheres tanto ou mais que os homens – bem como cerveja). Enfim, apostaram no povo e em sua educação e ganharam a partida, dispararam na frente. Agora ficarão empenhados 20 anos na reconstrução da Coreia do Norte (que apostou nas elites e danou a população), aplicarão trilhões de dólares, se tornarão mais fortes lá na frente.

Ruas, edifícios, bibliotecas, livrarias, universidades são elegantes no melhor sentido, nobres, o povo é educado e reverencial.

É preciso justamente planejar as cores para o Brasil, enviar gente das 29 tecnartes para lá (e para o Japão; e para toda parte) para aprender a fazer coisas bonitas para o povo brasileiro, combinação de cores, promo-novação das T/A nos ônibus, nos muros, nas paredes, dentro dos edifícios, nas fábricas, nos escritórios, nos consultórios – mas, pelo amor de Jesus, não essas coisas de pichação (e piercing e tatuagens, tudo automutilação) que indicam o declínio da alma, o mergulho dela na escuridão.

Até na coleta do lixo podemos brincar, chamando-a de Zéletiva (colocando os garis como Zés), com uniformes característicos; outros para os Correios e assim por diante.

A PICHAÇÃO AUTRODESTRUTIVA DA ALMA NACIONAL (a alma brasileira em depressão)

Resultado de imagem para pichação nos muros

Ânimo, o amor universal traz tudo de bom de volta.

Vitória, quarta-feira, 31 de outubro de 2018.

GAVA.

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