Coleta
Zéletiva
Olhando os filmes
coreanos do sul podemos ver que, tendo zerado sua nação em 1953, ao termo da
guerra que separou Norte e Sul, aquele optou por diminuir seu povo e este por
respeita-lo e amá-lo, tal como Cristo disse em “amai-vos uns aos outros”
(burguesias capitalistas aos povos e vice-versa, intelectuais aos
trabalhadores, tudo está embutido), de modo que passados menos de 70 anos (a
completar em 2023, tudo que podemos ver é limpo, bem-planejado, novo, colorido
com requinte, arquitetônico (há periferias pobres e sujas), com alimentação
ponderada (embora bebam muito soju, destilado de arroz, as mulheres tanto ou
mais que os homens – bem como cerveja). Enfim, apostaram no povo e em sua
educação e ganharam a partida, dispararam na frente. Agora ficarão empenhados
20 anos na reconstrução da Coreia do Norte (que apostou nas elites e danou a
população), aplicarão trilhões de dólares, se tornarão mais fortes lá na
frente.
Ruas, edifícios,
bibliotecas, livrarias, universidades são elegantes no melhor sentido, nobres,
o povo é educado e reverencial.
É preciso
justamente planejar as cores para o Brasil, enviar gente das 29 tecnartes para
lá (e para o Japão; e para toda parte) para aprender a fazer coisas bonitas
para o povo brasileiro, combinação de cores, promo-novação das T/A nos ônibus,
nos muros, nas paredes, dentro dos edifícios, nas fábricas, nos escritórios,
nos consultórios – mas, pelo amor de Jesus, não essas coisas de pichação (e
piercing e tatuagens, tudo automutilação) que indicam o declínio da alma, o
mergulho dela na escuridão.
Até na coleta do
lixo podemos brincar, chamando-a de Zéletiva (colocando os garis como Zés), com
uniformes característicos; outros para os Correios e assim por diante.
A
PICHAÇÃO AUTRODESTRUTIVA DA ALMA NACIONAL (a alma
brasileira em depressão)
Ânimo, o amor
universal traz tudo de bom de volta.
Vitória, quarta-feira,
31 de outubro de 2018.
GAVA.
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