Re-voltante
Meu filho comprou
remédio para mim, vitaminas que saíram de Minas Gerais, Brasil, e foram parar
em Hong Kong, China, lá nos antípodas, 20 mil km de distância, de onde deverão
voltar outros 20 mil km, perfazendo 40 mil km, uma volta na Terra. Ainda bem
que não mandaram para a Lua. Um amigo falava da “modernidade estrutural”, essa
globaliz/ação, ação permanente de globalizar, de dar a volta ao mundo.
Vai, volta, vai de
novo e re-volta.
Incapaz de entender
tudo isso fico pensando nos gastos de energia, de tempo precioso que poderia
estar sendo usado para ajudar as pessoas - tudo em nome do dinheiro, das
justificativas monetário-financeiras.
RE-VOLTANTE (a circul/ação das
mercadorias)
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Como entender tudo
isso?
Há também o drawback,
mecanismo de incentivo fiscal em que o produto vem ao Brasil somente para
receber o incentivo da exportação, retirando dinheiro precioso do país para
levar ao país “nacionalizador”, que aparentemente “nacionaliza” o produto dele
no Brasil, donde sai de volta com o nome de brasileiro.
LEVADA DO DRAWBACK
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Porisso mesmo tentei,
sem qualquer sucesso, rastrear essa coisa, que permanece fechada a sete chaves,
ninguém fala, ninguém viu, mas alguém está lucrando à custa de toda a
humanidade. Não consegui receber de volta NEM UMA resposta, nada, nadicas de
nada, zero, necas de pitibiribas, nihil.
Já comprei os livros,
li, mas o sentido de gastar energia cara (subsidiada para parecer barata) e
rara me escapa.
Talvez você entenda.
Se entender, escreva
neste blogue WWW.joseantoniogava.com, ajude um pobre ignorante.
Serra, quinta-feira,
26 de abril de 2012.
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