De
Cor e Salteado
Como já disse noutro
artigo neste jornal, o povo pegou a mania de colocar cores fortíssimas em tudo.
Aquilo que a burguesia faz com comedimento o povo faz com descomedimento,
desbragadamente, abusadamente, com desequilíbrio.
Põem as cores mais
fortes dentro e fora de casa, o que é um horror, porque ao invés de acalmar a
mente, exige muito dela. As cores fortes são agressivas. E colocavam cor sim,
cor não, alternadas, ficando pior ainda.
CORES FORTES
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CORES SUAVES
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De repente, você vai
passando nas ruas e as cores vão saltando, salteando, agredindo-o com mudanças
de um extremo a outro. Ninguém estudou ainda POR QUÊ as cores fortes batem em
você, agredindo, exigindo tanto. Os biomédicos deveriam se pronunciar.
É certo que a
arquiengenharia (arquitetura-engenharia) é uma psicologia. Por outro lado, a
medicina é somente a da Vida (fungos, plantas, animais e primatas), enquanto a
medicina humana é psicologia.
ARQUIENGENHARIA
É PSICOLOGIA, QUE É MEDICINA (assim, transitivamente, arquiengenharia é
medicina)
ARQUIENGENHARIA
É PSICOLOGIA...
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... PSICOLOGIA É MEDICINA...
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... ARQUIENGENHARIA É MEDICINA.
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Desse modo, cuidar do
corpomente humano é cuidar do corpo e da mente sob a ótica da arquiengenharia
ou, ao contrário-complementar, bem-desenhar a arquiengenharia é bem desenhar o
corpo e a mente.
Neste caso, é cuidar
das cores que os olhos externinternos vêem.
Perturbar a mente com
cores é perturbar as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os
AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, mundo).
Casas pintadas
agressivamente significam uma sociedade agressiva; e a agressividade é o medo
preventivo daquele indivíduo que, temendo ser atacado, agride primeiro e
atencipadamente, afastando todos os pseudo-oponentes.
Veja o leitor, quando
uma casa está pintada com cores berrantes isso é indício certo de que ali
reside família medrosa, sujeita a ataques; inconscientemente os ladrões e os
agressores miram esse lar por sabê-lo fraco e o atacam.
Cores brandas indicam
gente confiante, receptiva, que nada teme.
Serra, quinta-feira,
26 de abril de 2012.
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