Algo
Ritmo
O jornalista, de
tanto acompanhar bandas pelo país, de fazer matérias sobre músicas e ritmos
decidiu fazer livro a respeito, mas com tema novo, não fosse repetir - neste
mundo vastíssimo e de grande concorrência - uma das investigações já publicadas.
Uma lista completa
dos ritmos brasileiros, as danças aqui desenvolvidas, seria boa abordagem.
Associá-los às
músicas, por exemplo, o ritmo-dança do baião com as músicas constituiria
preciosidade, por exemplo, filmar no Nordeste brasileiro, que foi o lugar de
nascimento com Luís Gonzaga e outros, acrescentaria; e poderia seguir os
nordestinos até aonde tivessem ido, em São Paulo capital havia grande número
deles.
Seria possível
desenvolver um algoritmo para cada ritmo?
Um modelo matemático?
E os passos de dança
estavam conectados ao modelo?
Quer dizer, dançar
baião “cria” pessoa-baião?
Vendo a música como
um gênero de psicologia, o que cada dança-ritmo evocava no espírito humano? Que
liberdades promovia, que autenticidades chamava, que autorizações dava?
Que é esse “algo” que
o ritmo defende?
Qual a importância do
ritmo para a política?
Não era jornalista
qualquer.
Escreveu assim num
papel, guardei.
AS PERGUNTAS DOS JORNALISTAS
PERGUNTA
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REFERÊNCIA
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PSICOLOGIA
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Quem?
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Figura
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Psicanálise
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Para quê?
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Objetivo
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Psico-síntese
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Com quê?
|
Produção
|
Economia
|
Como?
|
Organização
|
Sociologia
|
Quando?
|
Tempo
|
História
|
Onde?
|
Espaço
|
Geografia
|
Sem dúvida não era
jornalista qualquer, ia a fundo.
Em que medida as
músicas (letras e melodias), os ritmos, as danças interferiam na condição
humana? Elas teriam horizontes culturais, condição de aceitação em certa faixa
temporal?
Na época em que
conversei com ele lá no bar no Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto, em
Vitória, estava nesse pé, não sei se foi para diante, fiquei atento para ver se
algo aparecia em qualquer parte, mas não vi nada, acho que ele desistiu,
moitou.
Serra, quinta-feira,
03 de maio de 2012.
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