Os
de Boca Pequena que Latiam pelas Mulheres
Veja
o artigo A Boca Pequena da Mulher no
Livro 128 para começar a discussão que já estava se insinuando antes no Modelo
da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) sobre o papel coadjuvante dos
gatos na vigilância dos bebês e nomeadamente dos cachorros de boca pequena como
acompanhantes das mulheres em volta das cavernas. Assim como alguém sugeriu que
a humanidade inteira transferiu suas mandíbulas aos cachorros e assim pôde
evoluir para adquirir melhor articulação para a fala, o que aconteceu em
particular quando as mulheres transferiram suas bocas aos cachorrinhos?
OS BOCA-GRANDE DOS HOMENS (a
ferocidade masculina pôde ser transferida a um auxiliar, nos homens tornando-se
parte dela mental)
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O modelo diz
que de forma alguma foi só isso.
O QUE O MODELO DIZ
·
TRANSFERÊNCIA
PESSOAL
(a ferocidade foi sendo disseminada a Grupos maiores, porisso ficou menos com
cada ponto):
1. Transferência
individual (essa foi feita e redistribuída desde a invenção do sexo pelas
amebas);
2. Transferência
familiar (passada ao grupo pelos primatas);
3. Transferência
grupal (instrumentada pelo empresariamento dos grupos de caça hominídeos);
4. Transferência
empresarial (instituída com a criação das pós-cavernas, das pré-cidades e da
primeira cidade, Jericó, Israel);
·
TRANSFERÊNCIA
AMBIENTAL (agora ela está fazendo a passagem ao planeta inteiro na
globalização):
1. Transferência
urbana/municipal (foi feita na época das guerras das cidades-estado gregas);
2. Transferência
estadual (mormente na Europa durante a criação dos estados-nações no
Iluminismo);
3. Transferência
nacional (está se dando agora e desde 1945 com a ONU, sendo hoje conduzida pelo
G-8; logo aparecerão ou serão inventados os inimigos externos,
extraplenetários);
4. Transferência
mundial (será feita nalgum futuro).
Não foi tão
simples como aquilo que ele disse, mas sua contribuição foi um avanço.
Em todo caso
o que poderíamos apelidar “pequena transferência” da mulher para os cachorros
de boca pequena, o que foi precisamente? Claro que os fofinhos caçavam a
chamada “pequena proteína” que na ausência dos homens alimentaria o crescimento
principalmente os queridinhos (as meninas eram deixadas à míngua e se estou
certo isso desenvolveu nelas uma furtividade para conseguir comida,
especialmente carne, e para se alimentar quase às escondidas; porisso dar-lhes
a “grande proteína” – sobretudo à noite – é conquistá-las). Serviam também para
denunciar o predador potencial, para caçar ratos e cobras e outros intrusos,
para defender as crianças, para todo tipo de serviço. E, evidentemente,
permitiu que a decrescente ferocidade das mulheres reservadas em cavernas
diminuísse com uma celeridade ainda maior.
Vitória,
julho de 2005.


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