SCTJ
Assim como falei da
SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado) deve existir esta outra, SCTJ
(sala, cadeiras, telão da Justiça). É que estou outra vez no Tribunal do Júri,
onde somos os tais “juízes de fato”, atrás dos quais o juiz de direito se
esconde para evitar identificação pelos condenados.
OS
VÁRIOS ELEMENTOS DO TRIBUNAL
(todos deveriam estar separados por salas especiais de vidro à prova de bala,
com comunicações independentes)
·
A
entrada desde a sala de chegada ao tribunal deveria estar lacrada aos policiais
(que podem estar a serviço dos réus) e aos réus (que podem estar armados);
·
Já
que a Justiça Brasileira é diferente da americana o juiz, os advogados de
acusação (promotores antes, agora ministério público) e os advogados de defesa
deveriam estar coligados ao juiz, oficiais de Justiça, estenógrafos, o que
fosse;
·
Os
réus deveriam estar separados dos policiais que os guardam - numa cabine
central aquele, estes nas laterais;
·
O
público assistente deveria situar-se mais na retaguarda, também separado por
vidro à prova de bala, sem comunicação com o restante da sala de julgamento;
·
Outros
aportes.
As várias salas de vidro seriam
arredondadas, umas encaixando-se nas outras harmonicamente. Não precisam ser,
como as SCTE, parabolóides de revolução, mas as cadeiras devem ter as mesmas
características. Em especial, a tela do juiz deveria estar na bancada adiante
dele, assim como as dos promotores e as dos advogados de defesa. Os jurados
deveriam igualmente ter, bem como os oficiais. Uma sala de imprensa é
fundamental, bem como acesso para os advogados que estejam acompanhando de fora
e os estudantes de direito. Agora, primordial mesmo é o telão, de modo que
todos possam acompanhar conjuntamente. Tal telão dever ter um demonstrativo
visual e uma árvore lógica DE DIREITO.
Como estão e são os Tribunais de
Justiça são muito primitivos. Ninguém, em lugar nenhum do mundo, se preocupou
em melhorá-los nos últimos 300 anos mais do que foi feito naquilo que vemos,
tão deplorável.
Vitória, terça-feira, 30 de novembro
de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário