Restrição de Lennon
John Lennon (cantor e compositor
britânico, 1940 a 1980, morreu assassinado nesta data) foi um dos Beatles. A
música cuja letra está abaixo é uma das que escreveu, esta junto com Yoko Ono,
depois da separação do quarteto. Embora fosse tido como preocupado com várias
causas nobres, da análise da letra (desde que esteja bem traduzida) podemos concluir
muitas coisas. Está destacada a seguinte passagem: “Que seja feliz/Quem souber
o que é o bem”.
Ora,
sabemos DISTINGUIR entre o bem e o mal, qualquer par polar, desde que os
vejamos juntos. Diz-se comumente que os indivíduos sabem discernir entre o bem
e o mal. Ninguém precisa saber como funciona um avião para saber que não é um
navio, do qual também pode não conhecer o funcionamento. É que há uma diferença
entre o bem e o mal; podemos não saber o que é um e o que é outro, mas saber
que são diferentes quando se apresentam.
Entrementes,
Lennon e Yoko dizem na música: “que seja feliz quem
souber o que é o bem”. Acontece que ninguém sabe, fora
ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, que estando fora do finito e do racional pode
saber completamente. Assim, o que eles estão dizendo, efetivamente, é que
nenhum racional será feliz, pois só o Um sabe o que é o bem (e o mal). Eles não
estão desejando felicidades a ninguém, pelo contrário. Bom Natal e bom Ano Novo
sim, mas deste só um (“e UM Ano Novo também”).
Não
era só ele, somos todos. Contudo, evidencia-se pela letra desta única música
que ele não era exatamente bom moço que aparentava ser.
Vitória,
sábado, 27 de novembro de 2004.
Então é Natal
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