Praça Show
Naturalmente aquele
movimento municipal/urbano das prefeituras no sentido de construir praças com
chafarizes minguou e morreu. Hoje ninguém pleiteia como novidade a construção
de praças, porque as praças, como tudo mais, são modernas, não são
contemporâneas (1789 a 1990) nem pós-contemporâneas (1991 para frente).
Elas precisam ser
primeiro contemporanizadas para depois irem ainda mais adiante. Essa
contemporanização demanda a colocação do Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral a
serviço da gente. As praças precisam permitir o acesso aos conhecimentos, em
especial aos conhecimentos tecnocientíficos.
As praças precisam
realizar mostras, elas precisam DAR SHOW, como diz o povo, elas devem servir
aos povos e às elites, aos povelites/nações ou culturas. As praças devem ser
reprogramadas pela arquiengenharia e as tecnartes em geral. Elas devem ser
reconstruídas, refeitas, reorganizadas, reproduzidas, reolhadas, revistas.
Elas precisam servir
de APOIO À MÍDIA (Tv, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) e
necessitam da mídia para fazerem-se novas serventias de todos e de cada um. As
praças não nos fazem lucrar, elas não rendem nada, só custam – no máximo recebem
algumas mulheres com suas crianças, postas em perigo pelos carros, ou a velhos
aposentados, quando poderiam servir a todos e serem ponto de re-união, passiva
e ativamente, isto é, FAVORECER A REUNIÃO de PESSOAS (indivíduos, famílias,
grupos e empresas) e de AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo
– por seus representantes).
Então, a Praça geral
deve juntar um punhado de reprogramadores tecnartísticos, de modo que algo de
novo e grande saia do grupo-tarefa. Uma PRAÇA LUCRATIVA, tanto qualitativa
quanto quantitativamente, havendo ali quiosques (de restaurantes, de bares, de
livrarias, de tudo). Os governempresas devem RE-VER as praças sob o ponto de
vista das vantagens coletivas e individuais; para tremenda aplicação de
dinheiro as praças são uma perda de tempo e de recursos – elas de pouco nos
servem.
Assim, as praças,
que pareciam mortas, estão renascendo enquanto interesse urbano e rural.
Elas serão doravante
pontos da NOVA REUNIÃO.
Vitória, sábado, 29
de novembro de 2003.
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