quarta-feira, 26 de abril de 2017


Ecoposto de Socioeconomia

 

                            As microempresas contribuem para gerar muitos empregos, a grande maioria, a propaganda delas fala disso constantemente, mas elas morrem prematuramente em volumoso número no primeiro ano, de modo que é incompreensível porque de um lado os governos (governantes do Executivo, políticos do Legislativo, juizes do Judiciário) e do outro os colegiados de empresas não se reúnem para amparar tão excelente fonte de empregos.

                            Existem agora os tais ecopostos de recolhimento classificado de lixo, grandes caixas plásticas postas em praças e logradouros.

                            Não sendo para dejetos, pelo contrário, aqui teríamos POSTOS DE PRODUÇÃORGANIZAÇÃO, quer dizer, de Economia-Sociologia, os ecopostos socioeconômicos que dessem indicações às micro e pequenas empresas, que fizessem pequenos atendimentos, que indicassem treinamento, que vendessem revistas do setor, que encaminhassem para compradores, que oferecessem empregos e assim por diante.

                            Ora, há tantos (as) desempregados (as) que poderiam ficar ali, servido aos governempresas ao custo de um salário mínimo, ensinando e aprendendo, transferindo informações para milhões de famílias, desde que, pelas minhas estimativas, devem ser dois ou três milhões de bairros e distritos pelo mundo afora, dos quais 1/40 no Brasil, ou seja, 50 a 60 mil – contando dez quiosques por bairro poderiam no limite ser 500 a 600 mil. Veja só que tremenda Rede de Apoio G/E poderia ser isso!

                            A qualquer momento que precisassem os microempresários poderiam recorrer às bancas ou ecopostos, ali obtendo informações e reciprocidade, servindo cada E/P como roteador entre os microempresários e os governempresas, até com mídia associada.
                            Vitória, terça-feira, 06 de janeiro de 2004.

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