quinta-feira, 27 de abril de 2017


O Caminho dos Iluminados

 

                            Os iluminados são poucos (Cristo, Buda, Maomé, Moisés, Abraão, Gandhi, Clarice Lispector, Vardamana, Lao Tse, Confúcio, Zaratustra, etc.) e sofrem uma barbaridade até alcançarem seu caminho, que é sempre diferente, você sabe, mas parece fazer parte de um projeto geral inescrutável. Não é à toa que sofrem tanto assim, devem arranjar uma solução que valha para toda a humanidade e não apenas a presente, mas também a do futuro e a do passado, porque depois dele o passado é reconstruído (como é para qualquer dos níveis: povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados – mas as alterações promovidas pelos populares não mudam quase nada) e muitas coisas que não eram vistas passam a ser. Em virtude da soma zero, tudo que eles sofrem volta ao coletivo como benefícios, derivadas de suas virtudes específicas.              Por séculos e milênios reina relativo equilíbrio no seio da humanidade e as coisas prosperam bastante, dão grandes saltos, embora não se possa perceber logo.

                            Então, depois de todo esse trabalho um esperto qualquer da revista Superinteressante 195, 12/03, p. 56, escreveu a matéria “O Homem que Inventou Cristo”, falando da propaganda de São Paulo. Jesus não é um produto que a agência de propaganda amplia ao fazer publicidade – TUDO que virá depois já está em potência nos iluminados. E há neles coisas que nem foram vistas ainda, mesmo depois de milênios; ainda há coisas em Abraão que vão continuar repercutindo no espaçotempo terrestre mesmo depois de 3,8 mil anos. A petulância desses ignorantes é de doer! Aí é que se insere o dito popular: “quem não sabe rezar xinga Deus”, ou seja, quem não saber escrever não escreva. Quem não sabe pensar deve pensar pelos outros? Estamos a fim de melhorar, não de piorar; gente assim só vem para atrapalhar, a título de criar polêmica para vender papel. É triste!

                            Vitória, terça-feira, 06 de janeiro de 2004.

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