terça-feira, 25 de abril de 2017


Lixão Humano

 

                            Quando quase todos ficam olhando espantados para o que de admirável a humanidade fez até agora eu olho para os índices ou indicações de caminhos errados, dentre os quais o mais notável é o de depósitos de lixo, comumente chamados no Espírito Santo de lixões, grandes lixos, aonde vão se acumulando milhares e mesmo no conjunto milhões de toneladas de dejetos.

                            Ora, a Natureza Um, biológica/p.2, tem solução fechada e aproveitamento total: o que sobra de um já tem outro para empregar e mesmo os seres humanos são comidos vivos ou mortos pelos vermes.

RETRATO DO LIXÃO HUMANO (com o título acima para um livro grande, talvez de mil páginas, retratando todo o desperdício através do planeta)

·        Restos de consumo (lixo);

·        Esgoto e água servida;

·        Restos de construção (que em geral são aproveitados na base delas mesmo ou de outras);

·        Demais restos, inclusive os atômicos e nucleares.

Os lixões são mais interessantes que a produção original PORQUE estamos produzindo há muito tempo, mas o tratamento do lixo é recente, não é completo e vão se acumulando aqueles milhões de toneladas nos “aterros sanitários”, que nada tem de sanitários ou salutares ou saudáveis, são poços de envenenamento dos lençóis freáticos.

Desejei voltar minha família ampla para o aproveitamento do lixo, mas eles são lerdos para entender as coisas e fomos ficando para trás, inclusive na idéia de colocar lixeiras de 10 em 10 metros, que é de 20 anos atrás, e outros aproveitaram.

Onde se situam esses lixões? Quais as suas dimensões lineares, planas, volumétricas? Quais países produzem mais lixo e restos? Quanto é tratado até agoraqui (2004)? Quanto rende a reciclagem? Quanto custa? Quanto vale a manutenção dos aterros? Quanto envenenam nossas águas? Há mil perguntas a fazer e a responder, o que pode tomar bastante tempo, mas também há muita gente à toa, sem idéias interessantes.

Vitória, sábado, 03 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário