quinta-feira, 27 de abril de 2017


Passeio no Atlas de Toque

 

                            Esse poderoso instrumento que será o AT (ao custo de um trilhão de dólares no “chutômetro”) quando encampado pelos governempresas deve ter uma apresentação à sua altura, largura, profundidade e capacidade temporal, isto é, a da terceira onda do capitalismo que passa de selvagem a bárbaro nesta época.

                            Bem, tal passeio pode ser:

·        Linear, seguindo uma linha preparada pelos pesquisadores;

·        Plano, podendo-se caminhar num plano na sala, apontando com os dedos dos pés para fazer o cursor mover-se para este ou aquele lugar, ampliar ou reduzir, de um modo lógico que será determinado;

·        Espacial, em 3D, três dimensões, e até em RV, realidade virtual, caminhando por dentro dos objetos do planeta-virtual cada vez mais assemelhado ao planeta real;

·        Temporal, visitando-se o passado e o futuro projetado.

Estamos aqui interessados no AT PLANO, no qual as pessoas, entrando numa sala PONTUALMENTE INEXADA em que todos os encontros de comprimento com largura constituirão pontos ou pixels de interface eletrônica remetidos à memória por aquela modificação das funções dos pés (que são quase tão poderosos quanto as mãos), até tendo ajuda delas na medida em que um bastão possa alcançar o chão, que seria constituído de telas de TV bastante fortes para serem pisadas; ao serem tocadas de certos modos a serem definidos trariam as imagens e palavras que desejássemos.

Entraríamos nos AMBIENTES (mundos, nações, estados, municípios-cidades) e visitaríamos as PESSOAS (empresas, grupos, famílias ou indivíduos, conforme as permissões) vendo diretamente no chão ou em telas adiante do rosto, a toda volta, de acordo com o modo como fôssemos virando a cabeça, com um sensor acoplado. Aí as telas seriam ampliadas 2, 4, 8, 16, 2n vezes para mostrar desde fotos até diagramas e quadros, fazendo avançar a pesquisa.

Vitória, sábado, 10 de janeiro de 2004.

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