Passeio no Atlas de
Toque
Esse poderoso
instrumento que será o AT (ao custo de um trilhão de dólares no “chutômetro”)
quando encampado pelos governempresas deve ter uma apresentação à sua altura,
largura, profundidade e capacidade temporal, isto é, a da terceira onda do
capitalismo que passa de selvagem a bárbaro nesta época.
Bem, tal passeio
pode ser:
·
Linear,
seguindo uma linha preparada pelos pesquisadores;
·
Plano, podendo-se caminhar num plano na
sala, apontando com os dedos dos pés para fazer o cursor mover-se para este ou
aquele lugar, ampliar ou reduzir, de um modo lógico que será determinado;
·
Espacial,
em 3D, três dimensões, e até em RV, realidade virtual, caminhando por dentro
dos objetos do planeta-virtual cada vez mais assemelhado ao planeta real;
·
Temporal,
visitando-se o passado e o futuro projetado.
Estamos aqui interessados no AT PLANO,
no qual as pessoas, entrando numa sala PONTUALMENTE INEXADA em que todos os
encontros de comprimento com largura constituirão pontos ou pixels de interface
eletrônica remetidos à memória por aquela modificação das funções dos pés (que
são quase tão poderosos quanto as mãos), até tendo ajuda delas na medida em que
um bastão possa alcançar o chão, que seria constituído de telas de TV bastante
fortes para serem pisadas; ao serem tocadas de certos modos a serem definidos trariam
as imagens e palavras que desejássemos.
Entraríamos nos AMBIENTES (mundos,
nações, estados, municípios-cidades) e visitaríamos as PESSOAS (empresas,
grupos, famílias ou indivíduos, conforme as permissões) vendo diretamente no
chão ou em telas adiante do rosto, a toda volta, de acordo com o modo como
fôssemos virando a cabeça, com um sensor acoplado. Aí as telas seriam ampliadas
2, 4, 8, 16, 2n vezes para mostrar desde fotos até diagramas e quadros, fazendo
avançar a pesquisa.
Vitória, sábado, 10 de janeiro de
2004.
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