quarta-feira, 26 de abril de 2017


Entregando Pi

 

                            Já vimos que é agudíssima a questão de Pi, mais a de lidar com a políticadministração de distribuição de produtos no caso de a abertura dele ser realizável do que com o conhecimento que permitirá abri-lo propriamente, porque se este diz respeito a descobrir o caminho até a represa a outra importa em abrir as comportas e inundar sem possibilidade de salvação o mundo que está embaixo.

                            Em que proporção as partes deveriam ser entregues? Pode-se entregar a tecnociência das bombas nucleares a países de terceiro, quarto e quinto mundos, que não amadureceram para ver a tremenda dificuldade de criar os processobjetos de primeiro e segundo mundo e estão dispostos a colocar tudo a perder no primeiro instante de raiva? A quem atribuir os processobjetos ou programáquinas de Pi? É como a rede genética ou bioma da Natureza Um, biológica/p.2, onde as coisas estão todas mais ou menos entrelaçadas e se validam ou invalidam mutuamente – se um novo material genético impróprio for produzido e introduzido ele não destruirá todos os ambientes e com isso todos os entes? Igualmente com Pi, que é o ADRN de Deus, sua Biblioteca – quando ele entrar no mundo racional não destroçará todas as coisas menos perfeitas (que são todas, afinal)?

                            Por conseguinte, os governempresas deverão estabelecer seletividade estrita, impedindo que as pessoas e os ambientes de-cifrem Pi, ainda que Pi (3,141592...) só precise de maquininhas (depois que a tecnociência ou matemática de abertura for exposta) para gerar números e os P/O e P/M, inclusive desenhos. Programinhas “de nada”, bobaginhas irão permitir construir máquinas em qualquer buraco do mundo, por mais pobre que seja. Como coibir? No entanto, Pi precisa de mais medidas de segurança que as mais extremas físicas/químicas e biológicas dos laboratórios de genética. MUITO MAIS, incomparavelmente mais, porque, só para dar um exemplo, na hora em que fosse aberto o laser portátil qualquer um conseguiria fabricar arma leve, saindo por ai a destruir tudo.

                            Não é ficção, não, é muito sério, mesmo. É a coisa mais séria com que a humanidade já deparou – de longe. Nem sei o que aconselhar. Estou paralisado desde 1994, há quase 10 anos.

                            Vitória, quinta-feira, 08 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário