Cinemeu
Mais algumas idéias para a realização
de filmes.
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FRANK: começa com os homens buscando as
noivas, como seria corriqueiro em qualquer situação, mas em algum momento recua
para mostrar o ser humano sendo formado de partes das criaturas e sendo, portanto,
um Frankenstein.
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TERNO NOVO: um alienígena que tem um imenso
guarda-roupa cheio de vidas, que são como ternos, só que vazias, desinfladas.
Ao serem colocadas as vestimentas-vida elas se enchem e o alien se torna pessoa
que ocupa a vida de alguém, este se sentindo como que possuído quando há essa
intrusão e voltando a si quando o alien pule fora.
·
PÍLULAS DE PERSONALIDADE: disfarçadamente uma certa pessoa
coloca uma pílula no copo de bebida (pode ser cerveja, bebida quente,
refrigerante, água, café, o que for) e quem bebe começa a mudar, a alterar a
personalidade aos poucos, tornando-se outra. Como, com toda segurança, devem
existir muitos casos de mudanças inexplicáveis isso acabará por cair no gosto
dos espectadores, como se fosse uma explicação plausível.
·
VIAGEM AO FUNDO DO MAR: existiu na década dos 1960 (1964 a
1968) uma série assim, de um submarino futurista que passava por muitas
situações. Aqui seria ao contrário, uma civilização que vive no mais profundo
mar, sobre as cordilheiras do assoalho oceânico mesmo, com montanhas e vales
cultivados sob pressões fantásticas e de onde alpinistas afoitos vão escalar as
altas montanhas onde reinam pressões ínfimas (que são aquelas de centenas de
metros abaixo da superfície do mar), voltando com relatos incríveis sobre uma
luz fantasmagórica (a do Sol), sobre regiões exteriores de água
imponderavelmente não pressionante. E até chega um dia que um aventureiro maior
põe a cabeça (protegida por escafandro) para fora d’água, diretamente no ar!
Como qualquer vida poderia prosperar nisso? Eles nem tem um nome para o ar, nem
reparam nas construções humanas, que não possuem resistência alguma, são como
manteiga para faca quente, e se sentem aliviados quando mergulham novamente
para pressões confortáveis e respiráveis, onde não há essa luz cegante e
incômoda, fazendo a viagem de volta ao fundo do mar.
Vitória, segunda-feira, 12 de janeiro
de 2004.
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