sábado, 29 de abril de 2017


Cinemeu

 

Mais algumas idéias para a realização de filmes.

·     FRANK: começa com os homens buscando as noivas, como seria corriqueiro em qualquer situação, mas em algum momento recua para mostrar o ser humano sendo formado de partes das criaturas e sendo, portanto, um Frankenstein.

·     TERNO NOVO: um alienígena que tem um imenso guarda-roupa cheio de vidas, que são como ternos, só que vazias, desinfladas. Ao serem colocadas as vestimentas-vida elas se enchem e o alien se torna pessoa que ocupa a vida de alguém, este se sentindo como que possuído quando há essa intrusão e voltando a si quando o alien pule fora.

·     PÍLULAS DE PERSONALIDADE: disfarçadamente uma certa pessoa coloca uma pílula no copo de bebida (pode ser cerveja, bebida quente, refrigerante, água, café, o que for) e quem bebe começa a mudar, a alterar a personalidade aos poucos, tornando-se outra. Como, com toda segurança, devem existir muitos casos de mudanças inexplicáveis isso acabará por cair no gosto dos espectadores, como se fosse uma explicação plausível.

·     VIAGEM AO FUNDO DO MAR: existiu na década dos 1960 (1964 a 1968) uma série assim, de um submarino futurista que passava por muitas situações. Aqui seria ao contrário, uma civilização que vive no mais profundo mar, sobre as cordilheiras do assoalho oceânico mesmo, com montanhas e vales cultivados sob pressões fantásticas e de onde alpinistas afoitos vão escalar as altas montanhas onde reinam pressões ínfimas (que são aquelas de centenas de metros abaixo da superfície do mar), voltando com relatos incríveis sobre uma luz fantasmagórica (a do Sol), sobre regiões exteriores de água imponderavelmente não pressionante. E até chega um dia que um aventureiro maior põe a cabeça (protegida por escafandro) para fora d’água, diretamente no ar! Como qualquer vida poderia prosperar nisso? Eles nem tem um nome para o ar, nem reparam nas construções humanas, que não possuem resistência alguma, são como manteiga para faca quente, e se sentem aliviados quando mergulham novamente para pressões confortáveis e respiráveis, onde não há essa luz cegante e incômoda, fazendo a viagem de volta ao fundo do mar.

Vitória, segunda-feira, 12 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário